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Trabalho De Química Morfina

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Por:   •  14/5/2014  •  2.403 Palavras (10 Páginas)  •  800 Visualizações

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MORFINA: A morfina pode ser ministrada na forma injetável ou via oral.A morfina foi descoberta em 1805, pelo assistente de farmácia Freidrich Sertuner, ao isolar este alcaloide a partir da resina da papoula (Papaver somniferum). Em alusão à sonolência que este causava, Sertuner denominou este opiácio em homenagem ao deus dos sonhos: Morfeu. Atuando em receptores específicos do sistema nervoso, a morfina pode se apresentar na forma injetável ou em comprimidos, sendo utilizada como analgésico para o tratamento de dores crônicas, principalmente de pacientes terminais. Amplamente popularizada na década de 50, até hoje é requisitada nestes casos supracitados. O médico Dráuzio Varella, por exemplo, aponta que não há outro fármaco capaz de romper as dores intensas e persistentes; mas afirma que a ignorância médica e burocracia fazem com que muitos indivíduos sejam negligenciados quanto à sua dor. Isso acontece porque a morfina tem um grande potencial em causar dependência física e psicológica em seus usuários, sendo assim rigidamente fiscalizados os estabelecimentos que a vendem. Desta forma, e também considerando seu baixo custo, muitos optam por não ofertá-la – e a classe médica forma o grupo mais representativo de usuários do uso entorpecente da morfina. Com efeitos de duração que varia entre quatro e seis horas, alivia também a ansiedade e provoca a sensação de bem-estar. Entretanto, é capaz de causar problemas relacionados à concentração, náuseas, constipação intestinal, depressão do sistema respiratório e cardíaco e até mesmo a morte, caso seja ministrada de forma incorreta. Em caso de pessoas já dependentes, a crise de abstinência provoca tremores, náuseas, irritabilidade, insônia, hipersensibilidade à dor, taquicardia, diarreia, dentre outros. Nesta situação, o paciente necessitará ser internado, onde a desintoxicação deverá ser feita de forma progressiva. USOS CLÍNICOS: 1) Nas dores crônicas: é a primeira escolha no tratamento da dor crónica pós-operativa, no cancro e outras situações. Tem vindo a ser substituída como primeira escolha pelo fentanil.

2) Nas dores agudas e fortes: em traumas, dor de cabeça ou cefaléia, ou no parto. Não se devem usar nas cólicas biliares (pedra na vesícula) porque provocam espamos que podem aumentar ainda mais a dor. Não é primeira escolha na dor inflamatória.

3) Nas anestesias gerais geral como adjuvante a gás anestésico principal.

MECANISMO DE AÇÃO: Os opióides são agonistas dos receptores de ação. Estes existem em neurônios de algumas zonas do cérebro, medula e nos sistemas neuronais do intestino.Os receptores opióides são importantes na regulação normal da sensação da dor. A sua modulação é feita pelos opióides endogenos (fisiológicos), como as endorfinas.Existem quatro tipos de receptores opióides: mu, delta, sigma e kappa. Os receptores mu são os mais significativos na acção analgésica, mas os delta e kappa partilham de algumas funções. Cada tipo de receptores é ligeiramente diferente do outro, e apesar de alguns opióides activarem todos de forma indiscriminada, alguns já foram desenvolvidos que activam apenas um subtipo.

Bulbo da papoila do ópio

Os opióides endógenos são péptidos (pequenas proteínas). Os fármacos opióides usados em terapia apesar de não serem proteínas têm conformações semelhantes em solução às dos opióides endógenos, activando os receptores em substituição destes. ADMINISTRAÇÃO: Via oral, subcutânea, intramuscular ou intravenosa. Epidural, transdérmica, intranasal são menos usadas. É frequente ser dado ao paciente o controlo de uma bomba, activada por um botão, que injecta opióide de acordo com o seu desejo. Existe geralmente um mecanismo que previne a injecção de doses elevadas (que podem provocar danos graves), mas na grande maioria dos casos o controle pelo doente reduz a ansiedade e as doses acabam até por ser mais baixas. Nos doentes com dores não existe efeito eufórico, mas há efeito sedativo, portanto o paciente limita-se a carregar no botão quando sente dores, mas de forma a evitar o efeito de sonolência.Metabolizada no figado. Efeito de 4 a 6 horas após administração.

EFEITOS DA MORFINA:

O efeito da morfina dura cerca de 4 a 6 horas, e trata-se de uma substância que pode provocar alivio da dor e da ansiedade, diminuição do sentimento de desconfiança, proporciona uma sensação de bem-estar, tranquilidade, letargia, sonolência, depressão, incapacidade de concentração, entre outros.Os efeitos que a morfina causa podem ser de carácter físico, tóxico e cerebral.

EFEITOS NO CÉREBRO:

Ao nível do cérebro, a morfina origina a diminuição da actividade do sistema nervoso central (SNC), isto é, produzem uma analgesia (diminuem a dor) e uma hipnose (aumentam o sono), e por esse motivo são também chamados de narcóticos. A dose de morfina necessária para ocorrerem estes efeitos não é muito elevada, o que significa que a morfina é uma substância muito potente em termos de efeitos.Além de atingir o SCN, a morfina, quando administrada em doses maiores que o recomendado, podem diminuir a actividade de outras regiões do nosso cérebro, sendo o caso das regiões que controlam a respiração, os batimentos cardíacos e a pressão do sangue. As pessoas que usam a morfina sem indicação médica, ou que a tomam em doses excessivas, fazem-no em busca de efeitos característicos de uma depressão geral do cérebro: um estado de torpor, como que isolamento das realidades do mundo, um estado de sonhar acordado, onde não há sofrimento. Ou seja, toda a vida destas pessoas é dirigida para obter a droga, a mente da pessoa fica sem nenhum contacto com a realidade.

EFEITOS TÓXICOS: Os narcóticos, como a morfina, quando injectados nas veias, ou em doses maiores por via oral, podem causar grande depressão respiratória e cardíaca. Em consequência disso, a pessoa perde a consciência, fica de cor azulada porque a respiração torna-se muito fraca e quase que não oxigena o sangue e a pressão arterial cai de modo a que o sangue não circula como deve ser, o que origina a que a pessoa entre em estado de coma e se não for atendida

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