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Trabalho De ética

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Por:   •  25/11/2013  •  859 Palavras (4 Páginas)  •  248 Visualizações

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Objeto do Serviço Social e o Momento Histórico dos 3 códigos

O código de ética de 1975 tinha o individuo como centro, o primeiro objeto de intervenção do Serviço social, a atuação do assistente social na época em que esse código foi aprovado era de zelar, defender e encoraja-lo favorecendo a estabilidade e a integridade, pois a sociedade estava correta, esse individuo que deveria se enquadrar nos parâmetros apresentados pela sociedade.

Com uma mudança nessa linha de raciocínio nos anos 80 entra o código de ética de 1986 aprovado em 09 de maio do mesmo ano, agora vendo o homem como ser social devido às mudanças de pensamento e ações da sociedade, ou seja, a mesma impôs modificações nunca vista até aquele momento, foi à década da renovação inclusive para os profissionais de serviço social que a partir desse momento passou a discutir, refletir, contribuir e criar com o usuário mecanismo de superação das dificuldades dos mesmos. Quando esse código é aprovado o objeto de atuação do Serviço social era de intervir nas expressões da “Questão social” dentro dos conflitos que acontecia na classe trabalhadora, o assistente social tinha o objetivo de amenizar e administrar esses conflitos. O código de 1986 foi tão proveitoso que em 15 de março de 1993 foi o quinto código de ética do assistente social, onde permaneceu a visão de ser social onde a sociedade estava desenvolvendo a capacidade teleológica, projetiva e consciente onde a atuação dos profissionais era “livre”, com uma visão critica, baseada em deveres e direitos.

O código de ética aprovado em 1993 que é usado até hoje pelos profissionais do Serviço social tem como objeto principal assim como o de 86 as expressões da “Questão social”, porém com uma enorme diferença no modo de se ver essas manifestações, os assistentes sociais com base no recente elaborado Projeto Ético-Politico Profissional (PEPP), e numa visão critica a partir da obra marxista passa a intervir na sociedade em geral, com questões abordadas na coletividade.

Sendo assim, o Código de 1975 não retratará o desdobramento daquilo que se iniciou no Movimento de Reconceituação. Isso só tomará novo impulso quase duas décadas depois. O que se verificará, então, será uma chamada "modernização do conservadorismo" que "informa respostas dadas por parcelas majoritárias da categoria profissional às novas demandas que lhe são apresentadas", isto é, o novo discurso que a categoria apresenta não pode ser caracterizado ainda como uma ruptura com a herança conservadora da profissão. Segundo Iamamoto este se situa nos marcos do humanismo cristão e do desenvolvimentismo, não atingindo as bases da organização da sociedade.

Com isso, pode-se considerar que a intenção de ruptura com o conservadorismo na profissão, anunciada no Movimento de Reconceituação, só irá acontecer na década de 80, no plano intelectual e organizativo. E o Código de 86 será percebido como a expressão de conquistas e ganhos profissionais através da negação da base filosófica tradicional, nitidamente conservadora e da "ética da neutralidade", além da substituição do profissional subalterno e apenas executivo para um profissional teoricamente, tecnicamente e politicamente competente.

A elaboração de um quinto Código é visto como a preservação dessas conquistas políticas, expressas no Código anterior, e o seu aprimoramento. Não podemos esquecer um fato importante que foi a Constituição de 88, marcando

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