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Trabalho Oncologia

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Por:   •  18/9/2014  •  5.837 Palavras (24 Páginas)  •  412 Visualizações

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CANCEROLOGIA

As necessidades dos pacientes oncológico e em suas recomendações para prevenção e controle do câncer – é a prestação de cuidados paliativos aos pacientes fora de terapia específica. Isso, mais do que um desafio profissional e gerencial, torna-se uma necessidade imperiosa no nosso meio.

Cuidados paliativos são cuidados ativos totais prestados a pacientes e às suas famílias quando se estabelece que o doente já não se beneficiará de tratamento. Neste momento, o enfoque terapêutico é voltado para a qualidade de vida, o controle dos sintomas do doente e o alívio do sofrimento humano. Ressaltamos aqui a necessidade da iniciativa de se criar e manter serviços de cuidados paliativos com a oferta de assistência domiciliar, também, que a orientação aos familiares e da comunidade, em seu contexto social, são fatores importantes no cuidar e no alcance do equilíbrio psico-emocional indispensável à manutenção da vida compartilhada e digna.

Tendo em vista cumprir com nossos objetivos e visando orientar o profissional de saúde que atua na área de cuidados paliativos, vem à necessidade sempre desses profissionais de se atualizarem.

Os cuidados paliativos e, a assistência direta aos pacientes oncológico, nos traz uma realidade pouco divulgada e mostrada para a sociedade. Os profissionais da saúde, principalmente a enfermagem é que passa a maior parte junto ao paciente.

Trazer uma melhor qualidade de vida ou ao menos o alivio da dor ou até mesmo a morte digna do paciente oncológico é uma função da enfermagem que mistura amor, profissionalismo, dedicação, conhecimento e acima de tudo uma grande realização profissional.

INTRODUÇÃO

O corpo humano é formado por milhões de células que se reproduzem através de um processo chamado divisão celular. Em condições normais, esse processo é ordenado e controlado e é responsável pela formação, crescimento e regeneração dos tecidos saudáveis do corpo.

Em contrapartida, existem situações nas quais estas células, por razões variadas, sofrem uma “metamorfose” onde tecnicamente chamamos de câncer ou neoplasias, é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos.

Essas células perdem a capacidade de limitar e controlar o seu próprio crescimento passando, então, a multiplicarem-se muito rapidamente e sem nenhum controle. O resultado desse processo desordenado de crescimento celular é uma produção em excesso dos tecidos do corpo (que podem ser processos inflamatórios, infecciosos ou mesmo os crescimentos celulares benignos), formando o que se conhece como tumor.

No organismo, verificam-se formas de crescimento celular controlada e não controladas. A hiperplasia, a metaplasia e a displasia são exemplos de crescimento controlado, enquanto que as neoplasias correspondem às formas de crescimento não controladas e são denominadas, na prática, de “tumores”.

A primeira dificuldade que se enfrenta no estudo das neoplasias é a sua definição, pois ela se baseia na morfologia e na biologia do processo tumoral.

Com a evolução do conhecimento, modifica-se a definição. A mais aceita atualmente é: “Neoplasia é uma proliferação anormal do tecido, que foge parcial ou totalmente ao controle do organismo e tende à autonomia e à perpetuação, com efeitos agressivos sobre o hospedeiro”.

Várias classificações foram propostas para as neoplasias. A mais utilizada leva em consideração dois aspectos básicos: o comportamento biológico e a histogênese.

De acordo com o comportamento biológico os tumores podem ser agrupados em dois tipos: benignos, e malignos. Um dos pontos mais importantes no estudo das neoplasias é estabelecer os critérios de diferenciação entre cada uma destas lesões, o que, algumas vezes, torna-se difícil. Estes critérios serão discutidos a seguir e são, na grande maioria dos casos, morfológicos:

Os tumores benignos tendem a apresentar crescimento lento e expansivo determinando a compressão dos tecidos vizinhos, o que leva a formação de uma pseudo cápsula fibrosa. Já nos casos dos tumores malignos, o crescimento rápido, desordenado, infiltrativo e destrutivo não permite a formação desta pseudo cápsula; mesmo que ela se encontre presente, não deve ser equivocadamente considerada como tal, e sim como tecido maligno.

Todas as estruturas orgânicas apresentam um parênquima, representado pelas células em atividade metabólica ou em duplicação, e um estroma, representado pelo tecido conjuntivo vascularizado, cujo objetivo é dar sustentação e nutrição ao parênquima. Os tumores também têm estas estruturas, sendo que os benignos, por exibirem crescimento lento, possuem estroma e uma rede vascular adequada, por isso que raramente apresentam necrose e hemorragia.

No caso dos tumores malignos, observa-se que, pela rapidez e desorganização do crescimento, pela capacidade infiltrativa e pelo alto índice de duplicação celular, eles apresentam uma desproporção entre o parênquima tumoral e o estroma vascularizado. Isto acarreta áreas de necrose ou hemorragia, de grau variável com a velocidade do crescimento e a “idade” tumorais.

As duas propriedades principais das neoplasias malignas são: a capacidade invasivo e destrutiva local e a produção de metástases. Por definição, a metástase constitui o crescimento neoplásico à distância, sem continuidade e sem dependência do foco primário.

O tumor sempre será benigno, pois ele não passa, para outros órgãos Exemplos:

Células Malignas

Células Benignas

Crescimento Desordenadas e rápidas Lentas

Semelhante ao tecido original Diferenciado Semelhante

Metástases Sim Não

Câncer na infância: O câncer infantil é raro - atinge uma a cada 600 crianças e adolescentes até os 15 anos. Nas crianças, as células cancerosas têm origem de células embrionárias primitivas, que muitas vezes crescem e se multiplicam mais depressa que nos adultos. As manifestações clinicas são geralmente parecidas com os sinais e sintomas de outras doenças típicas na infância. Por isso muitas vezes a descoberta é demorada.

Câncer no adulto: Depende do tipo de câncer, mas na maioria das vezes, os cânceres não se manifestam em sua fase inicial.

ETIOLOGIA

Sabemos que as

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