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Trabalho Sobre Café

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Por:   •  24/8/2013  •  1.749 Palavras (7 Páginas)  •  4.322 Visualizações

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Introduçao

O café é uma planta originaria da Etiópia, cuja descoberta é atribuída a um pastor de cabras que notou que estas ficavam agitadas após ingerir frutinhas vermelhas de um arbusto nativo de sua região, Comentando o fato com um monge, este decidiu experimentar a frutinha em infusão com água quente. O monge então notou que a infusão lhe deixava mais ativo por mais tempo, dai a bebida se tornou hábito dos religiosos da região ate chegar ao Iêmen, onde a planta foi cultivada pela primeira vez. A bebida se dinfundiu amplamente pelo mundo arabe, e por conseguinte na europa.

O café chegou no pais atravez de uma decisao dos paises europeus em cultivar está planta em suas colonias para consumo. A cultura do café encontrou no Brasil condiçoes bastantes favoraveis para sua produçao.

Fruto

Forma ovóide, verdes passando a vermelho e tornando-se preto de acordo com as fases de maturação. Casca lisa e brilhante, contendo sementes de coloração acinzentada, branco-amarelada ou amarelo- esverdeada, envoltas por polpa branca, adocicada.

Cultivo

A plantação de café vem despertando, novamente, um grande interesse nos agricultores brasileiros, não só devido aos bons preços que a saca do café vêm alcançando no mercado, mas também pelas modernas técnicas de cultivo, o que possibilita a obtenção de uma produtividade bem mais elevada.

Entre as técnicas empregadas no cultivo do café, podemos mencionar a utilização de mudas enxertadas, o adensamento ou menor espaço entre as plantas, a irrigação dos cafezais (inclusive com o uso de eletricidade) e o emprego de variedades mais precoces (menores e mais produtivas, o que garante que a primeira colheita seja feita um ano e meio depois de formada a lavoura).

O adensamento é uma das técnicas mais importantes, através dele é possível plantar cerca de 10.000 mudas em 5 hectares. Como a largura das ruas entre as fileiras é de, no máximo, 3,5m e o espaçamento entre as plantas é menor (de 0,8 a 1m, no máximo), isso permite plantar 3 vezes mais mudas do que seria possível pelo método antigo. Isso reduz a mão-de-obra, permitindo, assim, uma boa economia. Além do adensamento, pode ser empregada a irrigação dos cafezais, técnica esta que permite colheitas anuais, e não somente uma a cada dois anos, como ocorre quando a lavoura não é irrigada. Na verdade, mesmo na lavoura não irrigada, existe uma colheita anual, mas somente a cada dois anos é que sua safra alcança um pico de produção.

Toda água a ser utilizada na irrigação deve ser analisada para que sua qualidade seja comprovada evitando, por exemplo, o excesso de dióxido de ferro, cujos resíduos podem até mesmo inutilizar todo o sistema de irrigação, quando este for por gotejamento. Esta análise permite, também, que seja feita a melhor escolha da aparelhagem a ser empregada, de acordo, logicamente, com o sistema a ser adotado: aspersão, gotejamento, etc.

Colheita e Pós colheita

A desuniformidade de maturação dos frutos é um dos principais dificuldades a serem superadas para realização de uma boa colheita do café.

Quantidades excessivas de frutos verdes causam prejuízos na classificação por tipo, no peso de grão, no rendimento de colheita, no desgaste da planta, na qualidade da bebida e no valor do produto. Recomenda-se iniciar a colheita, com no máximo 20% de frutos verdes.

A colheita do café pode ser realizada de forma manual, semi-mecanizada e mecanizada. A colheita manual pode ser do tipo seletiva, catando-se a dedo somente os frutos maduros ou do tipo concentrada, derriçando-se todos os frutos de cada ramo no chão, em panos ou em peneiras. Por outro lado, a colheita semi-mecanizada utiliza derriçadeiras portáteis ou tracionadas, desprovidas de recolhedores e a mecanizada é feita com máquinas colhedeiras completas automotrizes ou tracionadas por trator.

A derriça no pano é a forma de colheita mais indicada para região amazônica, dispensando a limpeza prévia do solo, usualmente feitas nas lavouras de café Arábica, A derriça no chão não é recomendável, pois tende a aumentar os custos e diminuir a qualidade, conforme tem se verificado no estado de Rondônia, em que existe maior predominância deste método de colheita.

Nas condições brasileiras, as operações de pós-colheita do café compreendem a separação das impurezas por vibração ou por imersão em água, separação dos frutos em diversas fases de maturação, eliminação da casca resultando em café cereja descascado, eliminação da mucilagem quimicamente dando o café despolpado ou mecanicamente dando o café desmucilado e ainda a secagem direta dos grãos que produz o café natural ou café de terreiro.

Processamento

Os processos de preparo do café podem ser agrupados em três sistemas:

a. Preparo por Via seca, sem eliminação da casca resultando no café natural.

b. Preparo por Via úmida, com eliminação da casca e da mucilagem resultando no café despolpado.

c. Preparo por Via semi-úmida, com eliminação da casca resultando no café cereja descascado.

a) Preparo por Via Seca:

É o processo mais utilizado pelos produtores. O café colhido, é secado com casca ao natural em terreiros ou secadores mecânicos. Dependendo das condições existentes, antes de ir para secagem, os frutos poderão ser separados das impurezas (pedras, paus, folhas) e também separados por estágio de maturação (verde/ cereja / seco) através de um lavador/separador. propiciando uma secagem mais uniforme e específica por fruto, com maior controle das fermentações. Esta é a maneira mais recomendável, em se tratando de preparo por via seca, pois controla inclusive as fermentações dos grãos que acontece na planta, por efeito das condições climáticas, durante a mudança do estádio maduro para seco, contribuindo para melhoria da qualidade do produto resultando numa melhor classificação.

b) Preparo por Via úmida:

Inicialmente o café da roça é encaminhado ao lavador/separador e em seguida o café cereja segue para o despolpador onde será descascado e despolpado. Por fim, o café despolpado é colocado

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