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Trabalho Sobre Pneu

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Por:   •  1/3/2014  •  3.621 Palavras (15 Páginas)  •  1.183 Visualizações

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LISTA DE FOTOS

Foto 1 Descreve as Partes e os Respectivos Componentes de um Pneu Radial de Automóvel.......................................................................................................... 8

Foto 2 Uma Máquina Arranca os Fios dos Pneus Radiais........................................................ 13

Foto 3 São Colocados em uma Esteira.......................................................................... 13

Foto 4 Os pneus Começam a ser Moídos...................................................................... 14

Foto 5 A Máquina Despeja os Retalhos....................................................................... 14

Foto 6 Uso da Borracha em Asfalto em Minas Gerais.................................................. 15

INTRODUÇÃO

No Brasil, o gerenciamento adequado dos resíduos sólidos urbanos constitui um dos grandes desafios enfrentados pelos municípios devido aos aspectos sanitários, ambientais e econômicos envolvidos. (CIMINO, M. A. & ZANTA, V. M. 2005).

Os pneus usados estão se tornando um problema mundial, o descarte de pneus cresce ano após ano em todo o mundo. Apesar de ser muito útil para a sociedade, desde sua geração o pneu sempre foi um problema para o meio ambiente, porém apenas a partir dos anos 90 com o aumento progressivo das frotas de carros é que o Brasil se deu conta dos grandes impactos ambientais causados por este. Após atingir seu desgaste completo o pneu tornasse inservível e como é um material de longo processo de decomposição ele não deve ser descartado no meio ambiente. O acúmulo de pneus inservíveis dispostos de forma inadequada é um problema ambiental que embora, já haja diversos projetos na tentativa de minimizar o impacto gerado, ainda não foi resolvido.

Essa situação tem preocupado as autoridades, tendo em vista que além dos danos ambientais a disposição aleatória na natureza causa também um grande problema de saúde pública, pois os pneus são ótimos abrigos para o desenvolvimento de mosquitos vetores de doenças.

Esse trabalho possui o objetivo de apresentar alguns processos de reutilização e reciclagem de pneus e alertar sobre os problemas causados ao meio ambiente com sua destinação incorreta.

1. Reutilização dos Pneus

Após a produção ou utilização de qualquer material sólido, tanto em nível urbano quanto industrial ou agrícola, sobram resíduos que são muitas vezes chamados de lixo, considerado como algo inútil, indesejável ou descartável.

Existem vários processos que beneficiam o meio ambiente, uma forma encontrada para amenizar esse impacto foi à utilização de reciclagem e reaproveitamento. O assunto a ser desenvolvido de um dos resíduos sólidos é o pneu.

Há anos a humanidade vem desfrutando de um invento que proporciona conforto, eficiência e segurança nos veículos em geral. O pneu consiste em um tubo de borracha cheio de ar que, uma vez acoplado ao aro de uma roda, permite a locomoção do veículo absorvendo os impactos com o solo. O pneu de um veículo automotor serve para suportar carga, assegurar a transmissão da potência automotriz, dar estabilidade ao veículo em manobras e freadas (RESENDE, 2004).

Os pneumáticos são encontrados em diversos veículos. São vistos com mais frequência nos automóveis, ônibus, motocicletas, bicicletas e caminhões. Porém, podem ser encontrados também em aviões, tratores agrícolas, equipamentos de construção e movimentação de materiais. Existem ainda os chamados pneus “maciços”, formados de borracha sólida, encontrados em alguns veículos industriais, agrícolas e militares.

O pneu desgastado prejudica a segurança a estabilidade do carro e causa danos ao meio ambiente, por estar no lugar errado, podendo causar proliferação de mosquitos, que comprometem a saúde pública, além de representarem riscos de incêndio, que contaminam o ar com uma fumaça negra altamente tóxica, com presença de um óleo que se infiltra e contamina o lençol freático.

No Brasil, a população os abandona em aterros sanitários, beiras de estradas, cursos d’água e alguns são até mesmos enterrados. Um pneu demora cerca de 600 anos pra se decompor e não é biodegradável (Andrietta, 2002).

2. Legislação

Em 1999 foi aprovada a Resolução nº 258/99 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) que instituiu a responsabilidade do produtor e do importador pelo ciclo total do produto, ou seja, a coleta, o transporte e a disposição final. Desde 2002 os fabricantes e importadores de pneus devem coletar e dar a destinação final para os pneus usados.

Os distribuidores, revendedores, reformadores e consumidores finais são co-responsáveis pela coleta dos pneus servíveis e inservíveis, os quais devem colaborar com a coleta. No ano de 2009 entra em vigor a Resolução CONAMA nº416/09, que dispõe sobre a prevenção à degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sua destinação ambientalmente adequada, substituindo a Resolução nº 258/99.

Essa Resolução tem como base a anterior, porém com algumas alterações e acréscimos, para uma melhor destinação, pontos de coleta e centrais de armazenamento que tem como responsáveis os próprios fabricantes e importadores, visando uma melhor logística da destinação. Conforme o Art.3º, a partir da entrada em vigor desta resolução, para cada pneu novo comercializado para o mercado de reposição, as empresas fabricantes ou importadoras deverão dar destinação adequada a um pneu inservível. Conforme o Art. 7o, os fabricantes e importadores de pneus novos deverão elaborar um plano de gerenciamento de coleta, armazenamento e destinação de pneus inservíveis (PGP), no prazo de 6 meses a partir da publicação desta Resolução, o qual deverá ser amplamente divulgado e disponibilizado aos órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA).

3. Composição

Sua constituição básica é formada pelas seguintes partes: carcaça; talões; flancos; cintura e banda de rodagem. Conforme a descrição da Fundação de Amparo à Pesquisa do

Estado de Minas Gerais (FAPEMIG, 2002), esses componentes do pneu podem ser caracterizados da seguinte maneira:

- Carcaça: é a parte

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