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Trabalho Social 61º REUNIÃO ANUAL SBPC -MANAUS -AM »

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Por:   •  26/9/2013  •  499 Palavras (2 Páginas)  •  577 Visualizações

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As mudanças no mercado de trabalho e as novas competências para o Serviço Social.

abril 28, 2009

De que maneira o sistema capitalista têm afetado o nosso cotidiano? E como o Serviço Social se insere nesse contexto?

Em resposta, Costa (2003) e Guerra (2005) afirmam que o negativo efeito econômico e político do capitalismo têm afetado de maneira significativa as ciências humanas, e em especial o Serviço Social. Apesar desta profissão se caracterizar pela incessante crítica ao sistema do capital, a mesma não escapa dos abalos da flexibilização e da precarização nas relações de trabalho, criando assim um novo espaço socioocupacional para os Assistentes Sociais.

Este novo espaço socioocupacional propõe uma reformulação nas formas de atuação ética-política e nas atividades de caráter técnico-operacional desenvolvidas pelo profissional. Dessa forma, o mercado de trabalho do Assistente Social sofre constantes mutações e exige novas competências em diversas áreas da profissão.

Como principal motivador dessas mudanças no mercado de trabalho, pode-se citar a crise do capitalismo, que tentando enxugar os postos de trabalho, exige um perfil de profissional cada vez mais produtivo e polivalente, que desenvolva suas atividades e as de outros, sem perder a eficácia e eficiência na função. Isto somado a outro motivador, a inovação tecnológica, que determina um novo cenário na forma de produção, causando consequentemente o desemprego estrutural.

Com o advento do Neoliberalismo, estas mudanças no mercado de trabalho tornam as relações de trabalho desestruturadas e precarizadas, onde os empregos formais são substituídos pelos informais e os contratos passam a ser em sua maioria temporários, pondo em risco a garantia de direitos estabelecidas pela CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).

Estas consequências são aplicáveis também para o Serviço Social, nas quais se pode caracterizar pelos contratos temporários de profissionais nas prefeituras para desenvolver projetos sociais e na redução do número de concursos públicos em caráter de efetividade. Entretanto, são estas mudanças no mercado de trabalho que refletem no surgimento de novas competências para o Assistente Social, que extrapolam os limites da profissão, mas que também, permitem ao profissional ter uma propriedade intelectual diversificada e de alto nível. Dentre as novas competências para o Serviço Social, destacam-se a assessoria e consultoria às ONG’s, que surgem da institucionalização dessas organizações para executar as políticas sociais.

Portanto, sabe-se que estes novos espaços profissionais não podem substituir os tradicionais campos de intervenção dos assistentes sociais, mas nota-se que essas novas demandas, usuários e as novas funções assumidas pela profissão, apresentam poucos instrumentos técnicos para a sua atuação e profissionais incapacitados para estas competências.

Diante dessas novas relações de trabalho, qual o seu posicionamento enquanto profissional que necessita do trabalho para a subsistência, mas que também precisa estar na contramão do avanço neoliberal e na defesa do Projeto Ético-Político?

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COSTA, Márcia da Silva. “REESTRUTURAÇÃO

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