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Trabalho Ufcd 11

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Por:   •  3/7/2014  •  500 Palavras (2 Páginas)  •  204 Visualizações

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COMPANHIA HOVEY & BEARD

Relativamente à questão específica apresentada neste caso, constatamos que a reorganização foi efectuada pela Engenharia no sentido da ergonomia dos Postos de Trabalho e da optimização da cadência de produção, tendo em vista a sua rentabilização, contemplando inclusive um esquema de incentivo/motivação à própria produtividade.

Todavia os resultados não foram os esperados, pois em vez de se verificar uma estabilização da situação de modo a que a produção entrasse em velocidade de cruzeiro, conforme o previsto, constataram-se desentendimentos entre as hierarquias, elevada rotação de pessoal e insatisfação. Esta situação levou a um empolamento das situações de ruptura.

Por isso surgiu a necessidade de uma terceira entidade externa à própria estrutura, de modo a permitir uma intermediação entre os diferentes órgãos, operários, técnicos e a própria administração.

O que esta entidade conseguiu fazer foi envolver e interessar/motivar os pintores neste processo de mudança.

O problema da ventilação não foi convenientemente equacionado aquando da concepção da reorganização da linha de pintura.

Ao envolver os pintores (intervenientes neste processo de fabrico e por consequência conscientes do próprio funcionamento), conseguiram uma 1ª solução economicamente mais rentável.

Note-se no entanto que a resolução deste problema concreto não teve qualquer impacto nas outras fases do processo produtivo.

Após o problema mais perene ter sido resolvido (por intervenção dos pintores), foi encorajada a solução dos outros problemas pelo mesmo método, ou seja, incentivou-se a apresentação de outras soluções relativamente aos restantes problemas apresentados, como seja a cadência de produção (velocidade dos ganchos).

Após discussão, os próprios pintores concluíram que o problema não seria propriamente a velocidade dos ganchos, mas sim o seu ritmo. Verificou-se aqui uma falta de coordenação entre executantes e planeadores; assim, a nova reorganização foi feita à medida de um elo da cadeia sem atender às repercussões nos restantes elos da cadeia produtiva.

Constata-se assim à partida que toda esta mudança resultou num incremento de produção entre 30 e 50% acima do inicialmente previsto.

No entanto poderemos tirar outras ilações, como sejam:

1. O processo produtivo não foi correctamente concebido aquando da reetruturação inicial, pois as condições dos Postos de Trabalho (neste caso pintura) não eram as óptimas (falta de ventilação e consequentemente de condições de trabalho);

2. Os valores calculados para a capacidade da secção de pintura revelaram-se diferentes da realidade, já que na situação em que os ritmos/cadência foram alterados, conseguiu-se produzir acima do previsto;

3. A determinação da cadência inicial não atendeu aos ritmos próprios da equipa, entendendo-se aqui ritmos próprios como a não linearidade da capacidade de produção humana ao longo de todo o dia de trabalho (encarou-se o operário como uma simples máquina capaz de ritmos de produção constante);

4. A constatação de eventual falta

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