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Trabalho em equipe

Por:   •  23/4/2015  •  Resenha  •  1.643 Palavras (7 Páginas)  •  1.551 Visualizações

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Cap. 2 – ENTENDENDO O TRABALHO EM EQUIPE

2.1 - Definindo as equipes

Equipe é um grupo de pessoas reunidas com um mesmo objetivo, onde cada um possui seu trabalho específico, mas que esperam um resultado em comum. As habilidades de cada indivíduo se complementam e os riscos e responsabilidades pertencem a todos, existindo uma grande troca de conhecimento para o cumprimento das metas.

Nas equipes as pessoas atuam de forma integrada, mas conservam e valorizam as características de cada um. Conseguem reunir conhecimento, experiências e emoções, as quais são impossíveis de serem encontradas numa só pessoa. Daí a expressão cunhada “Nenhum de nós é tão capaz quanto todos nós”(Bennis, 2005, p.3).

A equipe exerce um esforço coletivo para resolver um problema, existe a confiança de que cada um investira no crescimento da equipe para que melhores resultados sejam obtidos.

A confiança existe porque as partes entendem as intenções um da outra e concordam com suas vontades e seus desejos. Esta compreensão mútua se desenvolve até o ponto de uma parte poder agir em nome da outra.

Os controles são mínimos nesse nível. “Não há necessidade de monitoramento da outra parte, porque existe uma lealdade inquestionável.” (ROBBINS, 1999, P. 280)

Por ser um trabalho coletivo, existe uma grande interdependência entre os integrantes, cada membro se empenha ao máximo para o fortalecimento de todos e o nível de comprometimento com os resultados é maior.

Norteado no comprometimento e busca por resultados positivos, existe uma união entre as pessoas onde há maior agilidade oriunda da captação e do uso das informações, o aporte diferenciado de cada pessoa, a equipe assume maior risco, porque a responsabilidade fica compartilhada e maior comprometimento das pessoas devido à cumplicidade e autonomia.

2.2 Diferenças entre grupos e equipes

Grupo é a união de pessoas que trabalham juntas, mas que não possuem nenhum objetivo comum, cada um é responsável pelo seu trabalho, interage basicamente para compartilhar informações e tomar decisões, seu desempenho é apenas a somatória das contribuições individuais de seus membros e por fim, não existe uma sinergia positiva que possa criar um nível de desempenho maior do que a soma das entradas.

De acordo com, Maximiano, “grupo é um conjunto de pessoas que têm um objetivo comum ou que compartilha alguma característica, como um objetivo, um interesse, um comportamento ou uma localização” (MAXIMIANO,2004, p.311).

Por sua vez, equipe é um grupo em que esforços individuais buscam um objetivo comum, onde cada tem o seu trabalho, mas é responsável pelo todo, existindo assim, grande confiabilidade e integração entre os indivíduos. Maginn (1996, s.p) acredita que existe, portanto, uma sinergia positiva por meio de esforço coordenado.

Para reforçar essa idéia Fiorelli (2004,p.170) diz que:

Uma equipe é o conjunto de pessoas com um senso de identidade, manifestado em comportamento desenvolvido e mantido para o bem comum e em busca de resultados de interesse comum a todos os seus integrantes, decorrentes da necessidade mútua de atingir objetivos mais especificados.

Equipe é um grupo que direciona toda o seu trabalho com um fim não em si mesmo, mas na coletividade, e para isso como apresentou Moscovici (1996, p.5) os instrumentos são a comunicação, o alto índice de respeito, opiniões divergentes, confiança, e onde assumem-se riscos.

Grupo e equipe se diferenciam pela união direta entre as pessoas que vai muito além de ocupar o mesmo espaço físico, mas sim na busca de um objetivo comum a todos. As organizações estão trabalhando na transformação de seus grupos em equipes por perceberem que obterão maiores resultados.

De acordo com Gercina Alves de Oliveira, também citada por Vergara,

Dentro desse novo mundo que começa a configurar-se, a tendência é que as organizações cada vez mais ampliem seu papel, deixando de ser somente unidades de produção de bens e serviços para serem também espaços sociais, onde os indivíduos, isolados ou em grupos, possam realizar aprendizagens mais significativas para o desenvolvimento de seus potencias inexplorados; onde tenham oportunidade de usar os seus talentos em prol do próprio desenvolvimento e do desenvolvimento da organização, da sociedade e, numa perspectiva mais ambiciosa, da própria Terra. Esta nave onde estamos reunidos para uma mesma viagem.(VERGARA, 2000,p.143).

Segundo Robbins e Finley (1997), equipes aumentam a produtividade, porque observam oportunidades para melhorar eficiências que a gerência não notaria. Empresas que viram as equipes como estratégia de redução de custos e melhor desempenho não se despontaram.

2.3 Tipos de equipes

As equipes que apresentaram maiores desempenhos possuem características próprias, e os dirigentes das empresas devem sempre estar atentos para que as suas equipes também as possuam.

Segundo Chiavenato as seguintes qualidades são necessárias aos indivíduos para que as equipes sobrevivam:

Forças ativas impulsionadoras, traduzidas em palavras como “desejo” e “receio”, essa força pode ser traduzida em motivação e que a define como tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma. [...] A motivação é específica e não é um estado de espírito constante, necessariamente ser humano não se mantém motivado por todo tempo. [...] Não há um estado geral de motivação que leva uma pessoa a entusiasmar-se por tudo.(CHIAVENATO, 2002, p.502).

A classificação que demonstra as equipes que possuem as melhores características foi conceituada por Robbins (2002), como equipes de solução de problemas, as auto gerenciadas, as multifuncionais e as virtuais.

Resumidamente:

Equipes de solução de problemas: grupos que possui de 5 a 12 funcionários do mesmo departamento se reúnem algumas horas por semana e discutem formas de melhoria para a qualidade, eficiência e para o ambiente de trabalho;

Equipes auto gerenciadas: grupos de 10 a 15 pessoas assumem as responsabilidades que eram de seus antigos chefes;

Escolhem seus membros e avaliam o desempenho uns dos outros.

Neste sentido, as posições de supervisão perdem a sua importância

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