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Por:   •  8/5/2014  •  1.030 Palavras (5 Páginas)  •  374 Visualizações

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1)- Generalidades e conceitos de infecção em instituições de saúde

A infecção hospitalar ou infecção relacionada à assistência a saúde ( IRAS) é um frequente e grave problema que os hospitais em todo o mundo enfrentam em seu dia a dia e que pode contribuir para o aumento da morbidade, da letalidade, do tempo de internação, dos custos, além da ameaça constante da disseminação de bactérias resistentes aos antibióticos.

A base da prevenção de infecção hospitalar é a nomeação de um grupo de trabalho chamado de Comissão de Controle de Infecção Hospitalar ( CCIH ), capaz de desenvolver um programa eficiente com impacto na melhoria da qualidade assistencial e na segurança dos pacientes e profissionais da saúde.

Uma das pesquisas realizadas mostraram resultados importantes que 7,6% das unidades de saúde não tinham comissões de controle de infecção hospitalar e 53,8% das unidades não contantavam com o quadro mínimo de executores conforme previsto em lei. Apenas 28 ( 17,7% dos hospitais vistoriados nessa pesquisa atendiam a itens fundamentais sobre o funcionamento das CCIHs e 21% dos hospitais avaliados não tinham critérios formais para diagnosticar infecção hospitalar.

Considera-se controle como meio de orientação e comunicação. Segundo Fayol, controlar é velar para que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.

O papel do enfermeiro juntamente com a equipe de enfermagem é relevante no sentido de aprimorar a execução da assist~encia de Enfermagem. Os procedimentos realizados devem ser livres de riscos tanto para os profissionais, quanto para os clientes, acompanhantes, comunidadee e meio ambiente.

O bcombate à "infecção hospitalar" é empregada para designar infeção adquirida após a admissão do paciente no hospital, e que se manifesta durante a internação ou após a alta, se puder ser correlacionada com a hospitalização e os procedimentos ( PEREIRA,1994).

As Infecções relacionadas à Assistência à Saúde (IrAS),

principalmente as adquiridas no ambiente hospitalar, estão entre as principais causas de morbidade e de mortalidade e, conseqüentemente, da elevação de custo para o tratamento do doente. Parte considerável das infecções hospitalares pode ser evitada com a aplicação de medidas de prevenção baseadas em conhecimento técnico adequado e apoio administrativo.

Apesar da legislação vigente - que determina que todos os hospitais possuam Programas de Controle de Infecção Hospitalar - tem sido observado nos hospitais brasileiros, principalmente longe dos grandes centros, o descumprimento destas normas.

As funções do enfermeiro na prevenção diagnóstico e controle das infecções a assistência à saúde

A infecção hospitalar constitui um dos grandes problemas enfrentados pelos profissionais de saúde e pacientes. Os avanços tecnológicos relacionados aos procedimentos invasivos, diagnósticos e terapêuticos, e o aparecimento de microrganismos multirresistentes aos antimicrobianos usados rotineiramente na prática hospitalar tornaram as infecções hospitalares um problema de saúde pública. As maiores taxas de infecção hospitalar são observadas em pacientes nos extremos da idade e nos serviços de oncologia, cirurgia e terapia intensiva.Na última década os microorganismos gram-positivos, em especial o Staphylococcus aureus, emergiram como importantes agentes causadores de infecção da corrente sangüínea. Estas infecções acometem pacientes em todas as faixas etárias, com maior freqüência nos extremos de idade e apresentam pior prognóstico em pacientes com idade acima de 50 anos. Entre as infecções hospitalares, as sepses por Staphylococcus aureus são responsáveis por elevada morbidade e mortalidade.

o papel do enfermeiro é preconizado em quatro áreas, a saber: administrativa, assistencial, ensino e pesquisa. No papel administrativo, o enfermeiro realiza o planejamento, a organização, a direção e o controle das atividades desenvolvidas nesta unidade. No papel assistencial, elabora um plano de cuidados, utilizando metodologia científica para prestar assistência individualizada e o papel de ensino é relevante porque estimula o enfermeiro a buscar conhecimento para propiciar o aperfeiçoamento da equipe de enfermagem. Como pesquisador, seja individualmente ou em equipe, poderá demonstrar a diferença que existe entre uma assistência que deriva da utilização de conhecimento científico comparada

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