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Por:   •  27/2/2014  •  2.626 Palavras (11 Páginas)  •  294 Visualizações

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Introdução

Procuramos em textos salientar as questões relacionadas a Humilhação Social ,falando da opressão entre proletariados ,a questão da desigualdade e a exclusão dos indivíduos pobres que não possuem profissões que exigem qualificações , Trouxe nos a reflexão de que por termos nosso olhar nas organizações e multiplicas dimensões esumanizamos as pessoas e esquecemos que também são seres merecedores de reconhecimento em nossa sociedade.

Humilhação Social

O tema foi tratado por dois pensadores que atravessaram a segunda grande guerra. Tratava-se de um estudo de psicologia social,para indicar um problema político.Havia a concorrência entre dois regimes de investigação como se tivesse que decidir entre duas visões de mundo ou cosmivisões . No caso de Marx a formação da sexualidade humana, no caso de Freud passava a contar como obras da ciência .Eram sistemas completos fechados,cada um valia como redutível a lógica do sistema eleito.Marxista que a Psicanálise contaria como ideologia ,fundindo ou equiparando noções marxista e freudianas que implicou num rebaixamento terminológico ,descareterizando concertos distintos, que conduziram a simplificação dos fenômenos em causa.O processo de reificação foi um exame em níveis puramente psicoculturais ,onde esse enfrentamento de reitificação supôs o enfrentamento da desigualdade de classes .Assim abstraindo de suas violentas ,condições históricas ,onde invalidava as medidas de uma transformação social. A figura do consumidor isolado ,onde o homem se retrai nos cuidados de si e de outros ,vivendo do trabalho como instrumento de rendas e para compras de mercadorias .Houve o processo psíquico que beneficiou recursos de maneira pelo qual cada época organizou as relações dos homens com os homens com a cidade e a natureza.A psicologia social trata trata temas sobre a problemas intermediários difíceis de considerar apenas pelo lado do individuo ou só pela sociedade . Assim que se da o problema da humilhação social, a humilhação crônica ,sofrida pelos pobres ,vem da desigualdade política . A humilhação como uma modalidade de angustia , como um impulso mórbido,corpo,gesto,imaginação e a voz do humilhado .As culturas devem se defrontarem não como forma de predadores ,mas sim como formas diferentes de existir ,considerando conteúdos como crenças e valores que determinam forma de relacionamento, reflexões e conscientização na busca do retorno humano.

Invisibilidade Social

A invisibilidade social, na qual dependendo do modo em que você se veste poderá deixá-lo visível ou invisível. Neste relato mostra que durante o tempo de sua pesquisa ele se tornou invisível aos olhos de seus companheiros de profissão e alunos.

Mas quais fatores levaram a esta invisibilidade? Certamente foi o uniforme de gari - que não é nada discreto, pois ele mesmo relata que era todo vermelho - e o seu instrumento de trabalho, a vassoura. A cor vermelha é usada pelas grandes empresas de refrigerante, cerveja, alimentos, escuderia de formula1 e etc. É cientificamente comprovado que as marcas que utilizam esta cor levam vantagem na comercialização e na abordagem seus produtos juntos ao cliente, mesmo utilizando esta cor “discretíssima” ele continuava impercebível.

Basta lembrar o que fez no final de 2009 o ancora do Jornal da Band Boris Casoy, na ocasião fez um comentário preconceituoso quando apareceram dois garis desejando um feliz ano novo a todos os brasileiros, ele os ridicularizou num vazamento de som que ocorreu quando a emissora iria lançar os comerciais “Que merda, dois lixeiros desejando felicidade do alto de suas vassouras, dois lixeiros o mais baixo da escala do trabalho.” Isso no levar a analisar que o problema da invisibilidade social não está somente naquela universidade, mas está inserida em todas as camadas de nossa sociedade. Aqui neste texto, Costa se transveste de gari, mas se ela estivesse utilizando roupas de morador de rua ou estivesse puxando um carrinho de materiais recicláveis, a reação seria a mesma.

Mas continuo me perguntando o porquê disto. É que infelizmente vivemos em uma sociedade capitalista, onde pessoas são incentivadas a usar determinadas marcas de roupas a usar tal marca de tênis, a beber certo tipo de cerveja a fumar uma determinada marca de cigarros, e algumas desta marcas vão mudando ao decorrer do tempo, o que está na moda hoje não será moda amanhã, e o que foi moda ontem não vale para hoje. Nesta sociedade consumista os homens são avaliados por aquilo que possuem e não realmente o que elas são, onde o ter prevalece sobre o ser.

No fim do trecho o autor levanta várias questões, e a última pergunta é “Há deliberação? Ou trata-se de um mecanismo psicológico já automatizado?” Creio que seja a junção dois, somos “programados” a ignorar aquilo que achamos que não achamos adequado, e também conscientemente procuramos ignorar certas coisas. Como mudar este quadro? Isto vai levar muito tempo, tem que ser trabalhado no homem deste a sua infância, mas como trabalhar se as maiorias dos educadores ignoram os semelhantes que trabalham em serviços de “nível inferior” - lembrando que não há esta inferiorização do trabalho, todos eles são extremamente importantes para a sociedade - o que acontece quando os garis deixam de fazer o seu serviço quando entram em greve? É preciso procurar um “oftalmologista social” para retirar esta maldita catarata que afeta nossa visão que faz que certas pessoas se tornem invisíveis.

Para isso Fernando Braga Costa fingiu ser um gari por 1 mês e viveu como um ser invisíve varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da 'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado

sob esse critério, vira mera sombra social. O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou um mês como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são seres invisíveis, sem nome. Em sua tese de mestrado, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa. Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida: 'Descobriu que um simples "bom dia", que nunca recebeu como gari, podia significar um sopro de vida, um sinal da própria existência. Sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto

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