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Um Golpe Do Destino

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Por:   •  3/10/2014  •  436 Palavras (2 Páginas)  •  388 Visualizações

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Um médico de sucesso, rico e arrogante. Até o dia em que descobre ter um câncer na garganta, o que o leva a uma reflexão profunda sobre sua vida. Como é a reação de um famoso cirurgião que por força do destino se vê na situação de paciente? Essa é uma experiência que certamente enriqueceria qualquer currículo médico. Para o doutor Jack McKee se traduz em uma lição de vida. O convívio com outros pacientes em igual condição o faz despertar para a importância do afeto e da compaixão, alterando radicalmente seu comportamento como médico.

Um filme elogiado pela crítica e que reúne novamente após o sucesso de Filhos do Silêncio, a diretora Randa Haines e o brilhante Willian Hurt.

Uma história emocionante que é retratada com doses exatas de sensibilidade e de bom humor.

O filme é centrado na vida de um renomado cirurgião, arrogante, egoísta e até mesmo indiferente aos seus pacientes, chegando a referir-se a eles como números, leito ou pela enfermidade que os acomete. Em sua vida pessoal percebe-se o afastamento criado entre ele e sua esposa, como também em relação ao seu filho, devido à falta de tempo e aos seus inúmeros compromissos.

Tudo isso começa a mudar depois que o doutor percebe que aquela tosse, ignorada a um certo tempo, começa a se agravar, chegando em certa ocasião a cuspir sangue. Quando se submete a exames específicos descobre, através de uma frase fria e direta, o que acometia sua garganta : “você tem câncer”.

A partir desse momento o médico, antes seguro de si e auto-suficiente, passa a demonstrar fragilidade e angústia diante de seu quadro. Agora ele não se via mais na condição de médico e sim de paciente, assim, sente o que é enfrentar a burocracia e a indiferença dos médicos, o que é esperar por horas o resultado de um exame, o que significa ser apenas mais um número. Ao passo que vai percebendo o quanto está sendo maltratado como paciente, vai mudando seu comportamento, inclusive com seus próprios pacientes. Percebe a importância de explicar-lhes o procedimento que está sendo adotado, a importância de chamá-los por seus nomes, de dar-lhes atenção; enfim, de tratá-los como pessoas. Uma cena que chama a atenção para isso é quando leva seus residentes a uma determinada ala do hospital e fala da importância de saber lidar com o paciente, afirma que para saber isso a melhor forma é se passar por paciente e sentir a angústia e o medo do mesmo, por isso avisa que a partir daquele momento os residentes seriam internados ali mesmo e passariam pelo procedimento padrão ao qual seus pacientes seriam submetidos.

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