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Verificar a presença ou ausência de estafilococos coagulação positiva em lanches ou salgados da cantina (Esfirra).

Por:   •  13/5/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.057 Palavras (5 Páginas)  •  292 Visualizações

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1.INTRODUÇÃO

Staphlococcus aureus é uma bactéria patogênica,cuja doença transmitida por alimentos (DTA).As doenças transmitidas por S. aureus é uma intoxicação, provocada pela ingestão de toxinas formadas no alimento, quando ocorre a multiplicação das células. As toxinas são proteínas de baixo peso molecular, resistentes a cocção e as enzimas proteolíticas. A ingestão de uma dose menor que 1µg podem provocar os sintomas da intoxicação e essa quantidade é atingida quando a população de S. aureus alcança valores acima de 10 6 UFC/g de alimento. Os sintomas são evidenciados entre duas a seis horas depois da ingestão, incluindo náuseas, vômitos, cólicas, prostração, pressão baixa e quedas de temperaturas. A recuperação ocorre em torno de dois dias e as complicações ou morte são raras. O diagnóstico é fácil, especialmente quando há um surto com predomínio de sintomas gastrointestinais superiores com intervalo curto entre a ingestão e o inicio dos sintomas (SILVA ET AL,2010).

As doenças transmitidas pelo consumo de alimentos contaminados constituem tanto um destacável problema de saúde pública quanto um risco importante para as empresas do setor alimentício. As cantinas escolares, por exemplo, devem fornecer alimentos seguros. Para isto, é preciso uma boa conservação dos produtos alimentares desde a recepção da matéria-prima até a distribuição do produto final. Falhas neste processo e o conseqüente descumprimento das boas práticas de higiene alimentar são indesejáveis, podendo levar à contaminação dos alimentos e à ocorrência de toxi-infecções alimentares( FERRARI,2013).

Atualmente, órgãos internacionais como, WHO (World Health Organization), ICMSF (International Committee on Microbiological Specification for Foods) e a APHA (American Public Health Association), recomendam padrões e métodos de análise microbiológica tanto clínica como de alimentos para a rotina laboratorial, testes bioquímicos mínimos para diferenciação na área clinica de S. aureus, S. epidermidis e S. saprophyticus e em análise de alimentos o S. aureus e S. epidermidis. No Brasil para a identificação de S. aureus são recomendados os testes de produção de coagulase, termonuclease, coloração de Gram e catalase, permitindo diferenciar o S. aureus de S. intermédius e S. hyicus .O Ministério da Saúde através da Portaria 451 de 19/09/1997, regulamenta a utilização dos testes acima citados, referindo que cepa positiva, para todos os testes, é classificada como S. aureus, exceto quando isolada de leite e produtos derivados, nos quais as cepas reativas recebem a denominação de estafilococoscoagulase positiva (NETO ET AL,2002).

O isolamento, identificação, seleção, caracterização, conservação e uso de microrganismos é prática imprescindível para o desenvolvimento de processos e obtenção de produtos de interesse econômico. Características adicionais de um bom método de preservação seriam sua simplicidade, o não requerimento de equipamento sofisticado, baixo custo, rapidez de execução e, obviamente, elevado grau de eficiência. Patógenos são freqüentemente caracterizados pela condução de testes bioquímicos, sendo também possível identificá-los por sorologia ou técnicas moleculares. Poucos testes são geralmente suficientes para definir gêneros de microrganismos, porém, cada um segue uma chave de identificação, sendo necessário um conjunto maior de provas bioquímicas para definir a espécie biológica. Bactérias podem ser preservadas pelo cultivo periódico em diferentes meios, mas deve ser notado que sua sobrevivência decai em torno de 1-10 semanas e sua agressividade ou patogenicidade pode se alterar após sucessivas transferências. As bactérias não podem ser identificadas com base somente em sua morfologia e, portanto, necessitam do uso apropriado de testes bioquímicos, fisiológicos ou de técnicas moleculares. (ABREU& TUTUNJI, 2008).

OBJETIVO

Verificar a presença ou ausência de estafilococos coagulase positiva em lanches ou salgados da cantina (Esfirra).

2.MATERIAIS

2.1Vidrarias e equipamentos

Erlenmeyer

Béquer

Placa de petri

Proveta

Bico de Bunsen

Pipeta

Estufa bacteriológica

Tubos de ensaio

2.2Amostra analisada

Lanches ou salgados da cantina.

2.3 Meios de cultura para análise

Meio Petrifilme 3M para rápida de Sthaphylococcus aureus.

Água peptonada 0,1%

3.METODOLOGIA

Utilizou-se o bico de bunssen com a mesma finalidade escrito na metodologia do relatório anterior (analise de queijo).

Em um béquer ,adicionou-se amostra de esfirra com auxilio de espátula,pesando-se em balança semi analítica 25g .Transferindo-se para um erlenmeyer,contendo-se 225 ml de água peptonada 0,1%,e acrescentando-se água destilada aferida em proveta

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