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Volatização Da NH3 Em Função De Fontes Hidrogenadas

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Por:   •  7/4/2014  •  1.056 Palavras (5 Páginas)  •  335 Visualizações

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CAMPO TECNOLÓGICO TERRENA

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“VOLATILIZAÇÃO DE NH3 EM FUNÇÃO DE FONTES NITROGENADAS”

Francielle Pereira Silva Araujo

Guilherme Guimarães Gomes e Moura

Ronaldo Batista Pinheiro

Patos de Minas

2013

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA APLICADA

“VOLATILIZAÇÃO DE NH3 EM FUNÇÃO DE FONTES NITROGENADAS”

Francielle Pereira Silva Araujo (1)

Guilherme Guimarães Gomes e Moura (2)

Ronaldo Batista Pinheiro (3)

(1) Aluna de graduação em Agronomia, 8º período, Centro Universitário de Patos de Minas, Patos de Minas, MG.

(2) Aluno de graduação em Agronomia, 8º período, Centro Universitário de Patos de Minas, Patos de Minas, MG.

(3) Eng. Agr. Msc. em Fertilidade e Nutrição Mineral de Plantas, Universidade Federal de Viçosa – UFV , Viçosa, MG.

INTRODUÇÃO

O Nitrogênio é parte de estruturas orgânicas como aminoácidos (proteínas) e nucleotídeos (RNA, DNA e adenosina trifosfato), tem função nas células (reações enzimáticas), participa na formação da clorofila (fotossíntese) e é componente das vitaminas, além de atuar na produção e no uso de carboidratos (Nascimento et al., ESALQ, 2008). Considerando a importância de todas as funções relacionadas ao nitrogênio na planta, ele é um dos nutrientes mais limitantes ao seu crescimento e, consequentemente, da produtividade.

No Brasil, dá-se ênfase a estudos que visam ao aumento da eficiência de fontes nitrogenadas. O contato de fontes nitrogenadas com a umidade e a enzima uréase (proveniente de microrganismos, solo e principalmente, de resíduos vegetais), presente na superfície do solo, provoca a reação de hidrólise, produzindo a amônia (NH3) altamente suscetível à volatilização. Nesses termos, a dinâmica de perda de amônia por volatilização é muito comum e significativa. Essa reação química explica o porquê do aumento na preocupação no que diz respeito à adubação nitrogenada, que vem expandindo a área com plantio direto e cultivo mínimo.

Considerando os fatos apresentados fica evidente a necessidade da realização de estudos mais aprofundados quanto à alternativas para fontes de N e de fertilizantes de eficiência aumentada. Uma das fontes nitrogenadas utilizadas é o Nitrato de Amônio que detêm ao mesmo tempo duas formas de fornecimento de N ao solo, a nítrica (NO3), e a amoniacal (NH4). Como a forma amoniacal tem carga elétrica positiva (+), pode se ligar aos colóides do solo, principalmente nas argilas, pois as mesmas têm cargas elétricas negativas, evitando assim grandes perdas. O mesmo não ocorre com a forma nítrica que tem carga elétrica negativa (-), não sendo, portanto absorvida pelas argilas, podendo sofrer o processo de perda. Uma das alternativas é o recobrimento de fontes de N por polímeros, como a uréia, sendo ela a principal fonte de N fertilizante, representando 75% do utilizado no Brasil. Considerando a atual tendência de aumento em todo o mundo, é de fundamental importância o estudo de novas tecnologias de uso desses fertilizantes que minimizem as possíveis perdas por volatilização, lixiviação e desnitrificação. Além do uso de recobrimento por polímeros, busca-se avaliar a perda da eficiência do recobrimento em função do tempo de contato com a fonte nitrogenada.

Pelo exposto, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o uso de diferentes fontes de N com e sem uso de polímeros, além de avaliar a eficiência do tempo de recobrimento do mesmo, sobre a redução das perdas de NH3 por volatilização.

MATERIAIS E MÉTODOS

O experimento foi realizado no Campo Tecnológico da Terrena Agronegócio Ltda, localizada nas proximidades de Patos de Minas – MG, Brasil. O local apresenta as seguintes coordenadas geográficas: 18°38’S 46°28’ W e 877 m de altitude. Patos de Minas, segundo a classificação de Köppen, apresenta um clima tropical de altitude (Cwa), com precipitação média anual em torno de 1400 mm (Souza et al., 2005), sendo a temperatura média anual de 21,1°C ; conforme dados da Estação Meteorológica de Sertãozinho (EPAMIG) localizada no município de Patos de Minas – MG.

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