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Vírus Que Levam Felinos A Morte.

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Por:   •  22/3/2014  •  595 Palavras (3 Páginas)  •  231 Visualizações

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Doenças Virais: Panleucopenia Felina

A Panleucopenia Felina é uma doença viral que acomete exclusivamente felinos, sendo uma patologia muito contagiosa e com alta taxa de mortalidade. Essa enfermidade é também conhecida como Laringotrauqueíte contagiosa ou Agranulocitose infecciosa.

A enfermidade é causada por um vírus pertencente à família Parvoviridae, classificado como parvovírus felino.

O parvovírus felino é um DNA – vírus, pequeno, não envelopado e muito resistente, podendo sobreviver por até um ano no meio ambiente.

O parvovírus felino multiplica-se em células que estão em divisão ativa, sendo assim, a infecção ocorre em tecidos com alta taxa mitótica.

A doença afeta principalmente felinos jovens (1 a 12 meses de idade), pelo motivo dos mesmos ainda não terem desenvolvido totalmente suas defesas naturais.

A doença é contraída pelo contato direto de fezes, saliva e urina de animais infectados, mas também pode ser transmitida indiretamente através de contato com locais contaminados (roupas, sapatos, água, alimento, caixa sanitária) além da transmissão pelo ar (aerossóis).

Inicialmente após entrada do vírus no organismo pela via oral ou nasal (inalação) o mesmo replica-se nos tecidos orofaríngeos, depois o vírus, através da corrente sanguínea, alcança os órgãos alvos (tonsilas, linfonodos retrofaríngeos, timo e linfonodos mesentéricos). De 2 a 7 dias após a infecção, ocorre a viremia plasmática. As células das criptas intestinais (somente as partes profundas) são infectadas a partir os vírus circulantes e não aqueles presentes no conteúdo intestinal. O período de incubação dura de 5 a 9 dias.

Pode- se observar quatro formas de manifestações clínicas a saber: morte súbita, infecção subclínica, enterite felina clássica e ataxia felina e/ou hipoplasia cerebelar e outros distúrbios do sistema nervoso central (SNC).

A forma morte súbita acomete principalmente gatos jovens. As mortes geralmente ocorrem em locais com população grande de animais e não vacinados.

A maioria dos gatos provavelmente contamina-se subclinicamente não manifestando sinais clínicos da doença. Alterações que aumentem a velocidade de mitose das células podem acarretar o aparecimento dos sinais clínicos relacionados à doença.

Na enterite felina clássica observa-se uma infecção aguda. Os animais acometidos apresentam febre, depressão, anorexia, desidratação, vômito e diarreia (aquosa e sanguinolenta). A palpação abdominal constata que as alças intestinais se encontram repletas de gás e fluido, o que pode provocar dor no local. Os exames laboratoriais revelam neutropenia inicialmente seguido de panleucopenia causada pela supressão da medula óssea. Sem tratamento adequado, o animal acometido vem a óbito por causa da desidratação severa e possivelmente sepse.

O tropismo do vírus por células em mitose faz com que os fetos de fêmeas não imunizadas sejam vulneráveis à infecção. No primeiro terço da gestação, a infecção resulta em morte, reabsorção fetal e aborto. Já no segundo terço, pode causar hipoplasia cerebelar, hidrocefalia e hidranencefalia. Os filhotes acometidos apresentam os sinais da infecção tais como dismetria

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