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ÉTICA E POLÍTICA: PODE HAVER HARMONIAS ENTRE AMBAS?

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Por:   •  21/8/2014  •  1.409 Palavras (6 Páginas)  •  413 Visualizações

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FACULDADE DO MARANHÃO

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

BRUNO CASTRO FERREIRA

CARLOS HENRIQUE CABRAL DE CASTRO

GEAN CRUZ REIS

JHONATAN CORREA SAMPAIO

KENNY MAYCON SOUSA SILVA

MAKSON MARTINS DOS SANTOS

SÉRGIO DE JESUS MORAES

VALENCIA MARIA COSTA PINTO

ÉTICA E POLÍTICA:

PODE HAVER HARMONIAS ENTRE AMBAS?

São Luís

2013

BRUNO CASTRO FERREIRA

CARLOS HENRIQUE CABRAL DE CASTRO

GEAN CRUZ REIS

JHONATAN CORREA SAMPAIO

KENNY MAYCON SOUSA SILVA

MAKSON MARTINS DOS SANTOS

SÉRGIO DE JESUS MORAES

VALENCIA MARIA COSTA PINTO

ÉTICA E POLÍTICA:

PODE HAVER HARMONIAS ENTRE AMBAS?

Trabalho apresentado como atividade da Semana do Contabilista da Faculdade do Maranhão - FACAM

São Luís

2013

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem o propósito de apreciar elementos relacionados à ética e a política, de modo a evidenciar a necessária e inalienável relação que deve existir entre as duas classes, sua metodologia permite ver que uma ética formadora no campo político que representa não o consenso dos agentes, mas a expressão de determinada fração que impõe na politica como regras éticas, morais num determinado momento e em seguida identificar relações entre política e ética, estabelecendo-se a oportuna legitimação do primeiro pela segunda.

Podemos dizer que ao se pretender falar sobre a relação entre ética e política, é quase inevitável discutir o seu distanciamento progressivo no cenário político, onde a ruina da politica indica que se chegou a uma situação em que não se sabe mover-se politicamente. Ao contrario dos antigos, cujo estudo da politica não se dissociava da ética, atualmente essas duas esferas vivem tensões permanentes que na maioria das vezes são percebidas como dimensões antagônicas, excludentes de difícil conciliação.

ÉTICA E POLÍTICA:

PODE HAVER HARMONIAS ENTRE AMBAS?

A Ética vem ganhando cada vez mais espaço no âmbito da esfera política. Vários fatores demonstram como essa relação vem acontecendo, a existência do Conselho de Ética, nas diferentes casas legislativas; a elaboração dos Códigos de Ética e Decoro Parlamentar; uma cobrança cada vez maior da sociedade. É um dos grandes capítulos em que se divide o pensar do ser humano desde os primórdios da filosofia, na Grécia Antiga e desde essa origem a ética teve e tem uma íntima ligação com a política, chegando mesmo a uma quase identificação naquele momento da Antiguidade. É que ético é um conceito iminentemente ligado ao coletivo seja esse coletivo a corporação (o caso das éticas profissionais), a nação ou a humanidade (onde se colocam todas as questões dos direitos humanos).

Na relação entre ética e política não há respostas simples, há mesmo quem considere que esta é um falso tema, em outras palavras, que ética e política são como a água e o vinho, não se misturam onde reflete assim uma postura que nega qualquer vínculo da política com a moral: os fins justificam os meios.

O entendimento que compatibiliza esses conflitos da ética com a política é o de que ambos os conceitos têm tudo a ver com a vida humana, com o Ser do homem em sociedade, Se a moral, no âmbito do indivíduo, admite margens de flexibilidade no que respeita aos seus princípios, a ética, que preside as ações na perspectiva da coletividade, invoca tantas vezes a razão, atributo essencial desse Ser, a fim de validar margens de tolerância para as ações políticas, sem que tenha de renunciar ou abrir mão de seus princípios.

O realismo político, ou seja, que busca encontrar resultados a qualquer preço subtrai as ações políticas a qualquer avaliação moral, entendendo esta como restrita à vida privada, dissociando o individual da coletividade.

A relação ética e política desconsidera que a moral também é um fator social e como tal não pode se restringir ao santuário da consciência dos indivíduos. Em outras palavras, embora a moral se manifeste pela conduta do indivíduo, ela expressa uma exigência da sociedade (um exemplo disso é a adoção dos diversos "códigos de ética"). Ou seja, não leva em conta que a política nega ou afirma certa moral e que, em última instância, a política também é avaliada pelo comportamento e entendimento moral das pessoas. Aliás, se a política almeja legitimidade não pode, entre outros fatores, dispensar o consenso dos cidadãos, o que pressupõe o apelo à moral.

Ingenuamente ou não, há os que adotam critérios moralizantes para julgar os atos políticos. Por conseguinte, condicionam a política à pureza abstrata reservada ao ‘sagrado’ espaço da consciência individual. Estes imaginam poder realizar a política apenas pelos meios legítimos. Assim é que a filosofia política foi sempre tratada dentro do grande capítulo da ética que, com a física (e a metafísica) e a lógica, compunham o quadro geral da filosofia na Antiguidade.

O conceito de ética é também algo estreitamente vinculado ao sentimento dos povos, ao seu modo de viver e aos

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