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Ética Da Bem Aventurança E ética Eudaimonica

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Por:   •  22/9/2014  •  1.439 Palavras (6 Páginas)  •  1.286 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Na antiguidade todos os filósofos entendiam a ética como o estudo dos meios de se alcançar a felicidade (eudaimonia) e investigar o significado da felicidade. Também na idade média, a filosofia foi dominada pelo cristianismo e pelo islamismo, e a ética centralizou-se na moral como interpretação dos mandamentos e preceitos religiosos.

Ainda nessa linha de raciocínio, foi estabelecido que não exista um esforço em vão, sem que se tenha um objetivo concreto, uma realização pessoal, ou a busca constante pela felicidade. No decorrer de nossas vidas somos cobrados diversas vezes pela busca implacável pela felicidade, seja emocionalmente, materialmente, espiritualmente, e quase sempre com a convicção de que nos falta algo para sermos felizes, nunca conseguindo desta forma a realização plena.

E aí aparece outro ponto: o que fazemos para conseguir essa realização, ou a forma como agimos parar atingir a nossa felicidade pessoal? Ações as quais nem sempre julgamos corretas se tornam aceitáveis para buscar aquilo que queremos?

Nesse momento entra a famosa frase de Nicolau Maquiavel em que, “os fins justificam os meios". Mas seguindo nessa forma de pensamento, o que é bom e ruim? Algo subjetivo para se obter uma resposta direta visto que todas as pessoas tem opiniões diferente, uma vez que algo bom para A pode ser ruim para B e ainda péssimo para C.

É a questão da moral: o que é moral para uma determina pessoa ou grupo, pode não fazer diferença para outro. Mas antigamente esse pensamento era baseado não nas leis humanas, mas sim em uma justiça divina, acreditando que a verdadeira doutrina era a de Deus, transmitida aos seus Homens na terra, sendo dessa forma indiscutível.

Seguindo está mesma linha de pensamento, temos o filosofo Aristóles pré definindo a busca por uma finalidade, e sendo está maior do que todas as outras, se tornando o objetivo maior. Desta forma necessitamos delimitar qual é esse objetivo para ficar mais acessível seu alcance. Aristóteles relaciona à conquista do objetivo proposto, a felicidade plena, e estando em perfeita harmonia com nós mesmos fica mais fácil atingir outros objetivos.

Contudo vamos tentar transmitir nosso entendimento, segundo os textos estudados e explicar as questões levantadas.

TEXTO 2

Ética a Nicomaco trata-se de uma visão aristotélica sobre o modo de vida que um homem deveria viver para atingir o Bem maior, ou melhor, a arte da finalidade, as ações humanas visavam algum bem, porem a uma grande diversidade entre as finalidades “algumas são atividades, outras são produtos distintos das atividades de que resultam”, tratando assim da ética eudaimonica. No livro I da ética a Nicomaco podemos ver exemplos sobre as finalidades; arte e ciências, a finalidade da medicina é a saúde, economia é a riqueza. Todavia a arte é subordinada de uma maneira idêntica a outras artes.

A finalidade visava o “Bem maior” em busca da verdadeira felicidade, para Aristóteles a finalidade alcançada no coletivo era maior e completo do que quando era alcançado por um único individuo, é desejável atingir a finalidade apenas para um único homem, porem é mais divino atingi- lá para uma nação ou para as cidades.

No presente livro que estamos decorrendo podemos encontrar varias discussões, sendo uma delas que é citada no texto, que diz que não podemos discutir todos os assuntos com a mesma clareza, que cada homem julga corretamente o assunto a qual ele conhece, sendo assim um bom juiz em tais assuntos a qual ele domina, e um homem com conhecimentos globais é um bom juiz geral.

Podemos observar que quem age por razão e não por emoção é altamente útil, por esses motivos um homem jovem na Grécia não poderia ouvir aulas sobre politica por ser considerados a ser inexperientes quanto aos fatos da vida, além disto, os jovens tendem a deixar se levar as suas emoções e paixões, sendo assim seus estudos serão em vãos e sem proveito.

A presente obra de Aristóteles a qual trata sobre a felicidade e a busca por esse caminho nós mostra que o bem supremo é a felicidade, e era considerado que para viver bem e ir bem é o que equivale a ser feliz, contudo a opinião da maioria das pessoas não era idêntica ao dos sábios. A maioria pensava que se tratava de algo simples e óbvio, tais como; prazer, a riqueza e as honrarias, e no ponto de vista de Aristóteles isto não passava de algo efêmero. A felicidade é algo final e autossuficiente, e é o fim que visam às ações.

TEXTO 3

O texto diz respeito à ética na idade média, centralizada nos ensinamentos religiosos e conhecida como a ética da bem-aventurança (ou ética cristã), a qual foi substanciada basicamente no seguimento e fidelidade a Deus. Ela parte de um desejo de alcançar a felicidade eterna e da convicção de que a plena felicidade só seria alcançada em uma vida futura.

Além disso, a ética medieval consiste em um conjunto de orientações que o homem deve seguir e acreditar para que ele possa alcançar o bem maior (salvação). Como exemplo de tais orientações, o texto cita a ideia do criacionismo; a moralidade proveniente apenas de deus e emanada dos escritos bíblicos; o pecado como a causa do mal no mundo; ressurreição dos mortos; entre outros.

Para alcançar a plenitude divina e a felicidade eterna, o homem deveria praticar a caridade, libertando-se do pecado através do plano

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