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Ética - Formulário

Por:   •  18/11/2016  •  Relatório de pesquisa  •  682 Palavras (3 Páginas)  •  196 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

DISCIPLINA: ÉTICA (UCS0103)

Trabalho sobre análise de um Dilema Moral (Análise ética sobre o dilema: O furto praticado em atendimento a necessidades básicas pode ser eticamente justificado?) desenvolvido durante as aulas 4 e 5

a. Colocação do problema: dilema moral sob investigação ética. A situação que nos foi posta para análise no debate é sobre Claudinéia, uma mulher que foi presa em flagrante pois estava furtando roupas em um supermercado. A mesma vivia em situação precária, onde recebia um auxilio do governo para poder sobreviver no valor de R$330,00. Neste caso entendemos que sua renda não é o suficiente para suprir todas as necessidades básicas de sua família, porém acredito que não havia necessidade do furto, pois a mesma poderia recorrer a assistência social, aonde com toda certeza iria ser ajudada de alguma forma.

b. Primeira etapa de investigação: apresentação da teoria e dos argumentos da posição assumida pelo grupo. Assumimos a posição defendida por Kant, que defende que o valor das ações depende unicamente da intenção com que foram praticadas, devemos sempre pensar antes de agir e nos perguntar: Todos aceitariam a escolha que faço? Seria possível um mundo no qual todos agissem como eu ajo nesta situação?

Em relação a este questionamento podemos chegar a conclusão que o furto não se justifica, mesmo através da necessidade, pois se todos que passam por necessidades decidissem furtar, aonde estaríamos hoje? Porém como ré primária, creio que a pena aplicada poderia ter sido menos rigorosa, assim dizemos. Uma pena alternativa, a qual a ré teria condições de cumpri-la estaria de bom tamanho.

c. Segunda etapa de investigação: apresentação da teoria e dos argumentos contrários à posição defendida pelo grupo. Diferente da posição assumida pelo nosso grupo o utilitarismo é uma teoria em ética normativa que apresenta a ação útil como a melhor ação, a ação correta. Neste caso, se o ato sendo ele lícito ou ilícito promover a maior felicidade para as pessoas envolvidas na ação, ele se torna correto. O utilitarismo deve promover a maior soma de felicidade possível para todos aqueles que sofrem de alguma maneira as consequências do que fazemos. No caso da situação proposta para o estudo, utilizando dos critérios do utilitarismo, onde a ré que comete o furto para suprir as necessidades de sua família, a decisão ideal a ser tomada pela juíza, seria de não punir a ré, pelo fato de que a mesma com sua ação produziu a maior quantidade de felicidade, ou seja, para ela e toda sua família e por isso a ação se torna correta.

d. Conclusão: refutar os argumentos contrários e confirmar a posição teórica assumida. Podemos citar alguns argumentos contrários baseados no utilitarismo, tais como:

1) Criar a maior quantidade de felicidade/deleite no mundo, ou seja, as ações devem promover a maior quantidade de felicidade possível, imparcialmente.

2) “As ações são julgadas certas ou erradas em virtude de sua consequência”.

3) Ao avaliar a consequência, a única coisa que importa é a quantidade de felicidade ou infelicidade produzida.

4) A felicidade deve ser promovida de maneira imparcial.

Já baseados na ética kantiana, podemos citar alguns argumentos favoráveis, tais como:

1) Defendia que o valor das ações depende unicamente da intenção com que foram praticadas.

2) Para a ética poder ser universal, não podemos deliberar e agir a partir de nossas emoções, sentimentos ou desejos porque eles são muito subjetivos, pessoais. Podemos ainda encontrar valores que sejam partilhados comunitariamente, mas não podem ser aceitos universalmente. 3) Procura uma fórmula universal capaz de ser o padrão de medida de nosso agir.

4) “A razão e na razão encontramos todas as respostas necessárias para fundamentar a ética”.

Assumimos, portanto o juízo ético baseado nos critérios de Kant, pelo fato de que não seria possível convivermos em um mundo sem moderações e sem pensar no que cada ação pode influenciar ou até prejudicar a vida do próximo. E por isso defendemos a tese de que, por ser uma ética universal, a ação incorreta ou ilícita, não pode ser justificada por motivo algum e por isso deve ser punida, porém de acordo com o “crime, ação” que o sujeito praticar.

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