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A Arvore Carnivora

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Por:   •  11/11/2013  •  385 Palavras (2 Páginas)  •  472 Visualizações

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O hiperconsumismo e a avalanche especulativa postergaram,

amorteceram a crise de superprodução, ao longo da década de

1990. Sua música triunfalista embriagou os neoliberais, mas, ao

se aproximar o ano 2000, a desaceleração econômica mostrava

sua face

O sistema exclui e culpabiliza, criminalizando o excluído, liberando

de culpa os demais, os integrados, em especial as cúpulas

dominantes, legitimando seus comportamentos, suas estratégias

econômicas e privilégios.

Os novos ideólogos da modernização, a partir da dicotomia tradicional-

moderno, como antigamente, apresentam-nos a sociedade ocidental

industrializada, tecnologicamente avançada e moderna como um modelo

ideal a ser seguido pelos países da periferia. No seu entender, a história é

uma sucessão de etapas, ou estágios graduais que levam necessariamente

ao desenvolvimento1. Atualizando a teoria da modernização para os dias

atuais, encontram-se os mesmos argumentos funcionalistas para explicar a

exclusão social: os “integrados” no mundo globalizado são aqueles que

conseguem incorporar atitudes, valores e novos padrões de comportamentos

mais adequados ao usufruto das oportunidades que as sociedades capitalistas

oferecem a todos os seus cidadãos. As variáveis psicossociais novamente

são consideradas as determinantes fundamentais da inclusão social,

sendo a educação, a principal delas. A Internet transforma-se numa palavra

mágica com força persuasiva: todos devem “integrar-se” à rede mundial

para participar da era global. No entanto, a abrangência da exclusão social, no âmbito internacional,

tem tomado enormes proporções, o que a torna algo “disfuncional” ao

sistema. No discurso das classes dominantes, os próprios indivíduos são

culpabilizados pela sua exclusão do sistema, e as sociedades periféricas são

consideradas as principais responsáveis pela sua situação de “atraso”. A “incompetência

e corrupção das elites” são consideradas, pelos novos teóricos

da modernização, como a principal explicação para a situação de dependência

dos países periféricos. Evidentemente que estes problemas existem,

mas o que se quer salientar aqui é que uma conseqüência transforma-se em

causa, encobrindo as reais determinações estruturais da crescente situação

de exclusão social: as contradições da acumulação capitalista. No entanto, a abrangência da exclusão social, no âmbito internacional,

tem tomado enormes proporções, o que a torna algo “disfuncional” ao

sistema. No discurso das classes dominantes, os próprios indivíduos são

culpabilizados pela sua exclusão do sistema, e as sociedades periféricas são

consideradas as principais responsáveis pela sua situação de “atraso”. A “incompetência

e corrupção das elites” são consideradas, pelos novos teóricos

da modernização, como a principal explicação para a situação de dependência

dos países periféricos. Evidentemente que estes problemas existem,

mas o que se quer salientar aqui é que uma conseqüência transforma-se em

causa, encobrindo as reais determinações estruturais da crescente situação

de exclusão social: as contradições da acumulação capitalista.

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