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A História da Arte

Por:   •  9/10/2019  •  Resenha  •  1.488 Palavras (6 Páginas)  •  128 Visualizações

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Estudo Dirigido – Aula 02

Texto de referência: O fenômeno psicológico como objeto de estudo transdisciplinar

Autor: Antônio Marcos Chaves

  1. O que são esferas de objetivação em si e para si?

Resposta: De acordo com Chaves (2000) Esfera de objetivação em si é constituída de três componente: da utilização dos objetos feitos pelo homem, a observação dos costumes culturais e a aplicação das linguagem Nessa esfera produz-se a intersubjetividade, o indivíduo se apropria de uma estrutura de objetivação e recebe influências externas, agindo de acordo com o contexto histórico que está inserido.

Esferas de objetivação para si: é quando o indivíduo precisa se apropriar de regras, costumes pertencentes ao contexto cultural em que ele nasceu, tendo a capacidade de a partir do contato com o meio em que vive, discernir o que é bom ou ruim para ele. Nessa esfera, indivíduo desenvolve a ração prática, ou seja, o bom senso para categorizar tudo ao seu redor. Exemplos: religiões, artes, ciências e filosofia (CHAVES, 2000).

  1. A esfera de objetivação em si se apresenta do mesmo modo para todas as pessoas de uma unidade geográfica (cidade, estado, país)?

Resposta: Por um lado, a esfera das objetivações em si é universal a todas as sociedades, no que se refere a apropriação dos componentes dessa esfera, que são: o uso dos objetos feitos pelo homem, a observação dos costumes definidos culturalmente e o uso da linguagem ordinária. Essa apropriação fará com que o indivíduo esteja culturalmente maduro. Entretanto, os componentes já citados, terão diferenças em determinadas cidades, estados, regiões, países ou instituições. Por isso a apropriação desses componentes é universal, no entanto a forma ou a relação que os objetos, costumes e linguagem sofreram variações em determinadas localidades (CHAVES, 2000).

  1. Quais as definições que se apresenta de racionalidade do intelecto (razão teórica) e racionalidade da razão (razão prática)?

Resposta: O autor define que a racionalidade da razão (razão prática) no indivíduo se desenvolve no campo das objetivações em si, onde o indivíduo desenvolve o bom senso (regras, a linguagem, usos e costumes, por exemplo). Para Heller (1985, APUD CHAVES, 2000). O indivíduo se apropria das objetivações em si, adquirindo o conhecimento, ação e comunicação necessários para a sua sobrevivência individual na sociedade e sobrevivência da sociedade, para  sentido à vida humana no âmbito de objetivações para si, consequentemente dando sentido às normas e regras das objetivações em si, estabelecendo uma visão de mundo com mais significado, permitindo que o indivíduo desenvolva a razão teórica ou racionalidade do intelecto. A esse respeito, Heller (1985, APUD CHAVES, 2000) diz:

é a competência em observar uma ou várias normas, normas essas que incorporam igualmente o ‘aspecto’ positivo de uma ou outra categoria de orientação de valor, em pelo menos uma objetivação para si no período histórico em questão (p.179).

Propicia o desenvolvimento da crítica e da reflexão através dos contatos com as visões de mundo significativas das objetivações para si.

  1. “As instituições são subsistemas da estrutura social. Assim é que a estrutura social é o conglomerado de tais subsistemas (as instituições), que expressa a identidade social, produzida e reproduzida através do apoio mútuo. A estrutura social nada mais é que o conjunto de instituições, as quais são mutuamente interconectadas e mutuamente sustentadas (Heller, 1985)”. P. 3 De acordo com essas proposições identifique duas instituições que compõem a estrutura social brasileira e que estão interconectadas.

Resposta: As instituições familiares e as instituições educacionais estão interconectadas, uma relação entre estudantes e familiares, vale ressaltar que as instituições familiares não são apenas aquelas ditas tradicionais, mas agrega as modelos de família estabelecidas nos dias de hoje.

  1. O autor discorda da assunção da cultura como uma variável -seja independente ou dependente –por quê? O que ele propõe?

Resposta: O autor Chaves (2000) questiona a forma que foram feitas as perguntas nas pesquisas transculturais, as mesmas foram feitas por homens de um grupo social específico, no entanto as perguntas foram destinadas a diversas nações, sem ao menos adaptarem ao contexto cultural daquele país. Resultado, as pessoas que eram do mesmo grupo social dos idealizadores das perguntas, ficaram no topo do gráfico, porém as etnias latino americanas, africanas e do continente asiático foram postas à margem do gráfico. Entretanto essa análise pragmática, sem adaptação ao contexto cultural dos países, mostra uma lacuna gigantesca que mascara o resultado final da pesquisa, ou seja, as demais etnias não são mais ou menos inteligentes que o grupo social considerado mais “inteligente”, mas a mesma pergunta que é feita para um americano, branco, de classe média alta, possivelmente não será entendida da mesma forma que um habitante de um país do continente africano. (trecho parafraseado de uma explicação feita pela professora M.ª Paula Rita Bacellar Gonzaga).

De acordo com Valsiner (1995, APUD CHAVES, 2000), a cultura não é uma variável independente ou dependente dos fenômenos psicológicos, mas os contextos socioculturais são intrinsecamente ligados aos fenômenos psicossociais (CHAVES, 2000), ou seja a subjetividade será constituída a partir da cultura na qual está inserida, na visão do Antonio Marcos Chaves , é impossível construir o subjetivo e/ou eliminar a parte sociocultural do ser humano.

  1. A partir das elaborações que o autor propõe responda: a subjetividade é um fator individual e intrínseco a cada sujeito? Justifique sua resposta.

Resposta: No primeiro momento do texto o autor Antônio Chaves já propõe uma visão de que a construção da subjetividade parte do social para o individual, ou seja, ela será construída a partir da base social na qual o indivíduo está inserido, o que significa dizer que não é essencialmente dela. Um exemplo para essa visão seria dizer que a pessoa já nasce para ser ou fazer algo e a pessoa internaliza isso como se fosse essencial dela, quando na verdade sua subjetividade perpassa por suas vivências socioculturais.

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