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A História da Beleza- fichamento

Por:   •  15/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  735 Palavras (3 Páginas)  •  410 Visualizações

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Universidade do Estado de Santa Catarina - CEART

Nome: Lucas Eduardo Pinter Silveira

Professor(a): Luciane Garcez

Curso: Design Gráfico

História da Arte II

Fichamento

ECO, Umberto. Introdução. IN: ECO, Humberto.  A História da Beleza. RJ: Record, 2015.

ECO, Umberto. Capítulo XIV – O novo objeto. Págs. 361 a 376. IN: ECO, Humberto.  A História da Beleza. RJ: Record, 2015.

A obra de Humberto Eco começa com a definição e diferenciação do bom e do belo, dizendo que o bom não é somente aquilo que apreciamos, mas aquilo que desejamos ter, já o belo é algo que independe da questão de possuir ou não. “É bela alguma coisa que, se fosse nossa, nos deixaria felizes, mas que continua a sê-lo se pertence a outro alguém” (pg.10). “[...] o sentido de beleza é diverso do sentido do desejo. Podemos considerar alguns seres humanos belíssimos, mesmo que não os desejemos sexualmente, ou que saibamos que nunca poderão ser nossos” (pg.10).

 Humberto deixa claro que no livro irá trazer as definições de beleza de acordo com cada contexto histórico, trazendo assim a relação da beleza e da arte e descrevendo essa como uma relação muitas vezes ambígua “[...] a relação entre a beleza e a arte colocou-se muitas vezes de modo ambíguo, pois, mesmo privilegiando a beleza da natureza, admitia-se que a arte poderia representa-la de modo belo, inclusive quando esta natureza representada fosse em si perigosa ou repugnante” (pg.10).

O autor ainda explica o porquê da história da beleza quase sempre ser documentada através de obras de arte. Esse, fala que haviam pessoas que contavam o que consideravam belo através de objetos que expressassem isso, ou até mesmo textos, e na sua maioria haviam os artistas que representavam a sua visão do mundo através da pintura, e que com isso eles poderiam estar nos dizendo algo sobre o ideal de beleza da época em que viviam. Na parte final da introdução da obra o autor afirma que assim como modelos de beleza podem remeter um ao outro em diferentes períodos da história, diferentes modelos de beleza podem coexistir num mesmo período.

No início do capitulo XIV é abordado a forma da beleza no final do século XIX. Como visto anteriormente dois modelos de beleza diferentes podem coexistir numa mesma época. “Assim enquanto nasce e se desenvolve o ideal estético do decadentismo, prospera uma ideia de beleza que chamaremos de ‘vitoriana’ “(pg. 361). Também chamada de idade da burguesia a era vitoriana era considerada uma forma de beleza sólida e consistente, em conjunto com a ideia de simplificação da vida, e a burguesia não tendo dilemas morais, sendo moralista e puritana em casa e totalmente o contrário fora de casa. A ideia de beleza puritana era deixar o mundo exterior e os seus acontecimentos de lado quando estivesse em casa rodeado pelo luxo que não segue função. Tendo assim, como função prática exibir o valor comercial dos objetos.

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