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A História de Arte

Por:   •  11/2/2020  •  Pesquisas Acadêmicas  •  820 Palavras (4 Páginas)  •  139 Visualizações

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Gregório Lopes (1490-1550)

  • chamado  a  trabalhar  para  o  monarca Jorge Afonso, seu genro como  pintor régio
  • Recebeu em 1524 um dos mais prestigiados estatutos – cavaleiro do Hábito de Santiago de Palmela,
  • Primeiro documento que refere como pintor (1513)
  • Casado com Isabel Jorge
  • Companheiro de oficina de: Garcia Fernandes, Cristóvão de Figueiredo, Gaspar vaz e Pero Vaz.

Características da primeira fase

  • Obras exuberante e requintadas
  • Diversas temáticas com pretexto para reproduzir minuciosamente aparatosos adereços palacianos – trajes, jóias, utensílios. – Cromatismos vibrantes, evocando a grandiosidade dos tempos
  • Efeitos cenográficos, paisagens de castelos, arquiteturas regionais são fundos de pinturas.
  • Retábulo do paraíso (1527)
  • O políptico da Capela do Salvador (1520-1525)
  • Gregório Lopes, Cristóvão de Figueiredo e Garcia Fernandes trabalharam frequentemente em parceria

Características da segunda fase

  • Passa a revelar maior sensibilidade a novas técnicas e a manifestar mais evidentemente uma linha do “maneirismo de Anteérpia”
  • Caracteriza- o   uma  "escrita"  frenética  do  pincel,  que  estampa  maior   dinamismo às  composições,  
  • exemplo   o  painel  dedicado  ao  Martírio  de  São  Sebastião realizado  em  1536,   destinado  à  Charola  do  Convento  de  Cristo  em  Tomar,  
  •  Pais  da  Silva  considerou-o - «o  primeiro  painel  de  evidenciada  palpitação  anti-clássica  da  pintura   portuguesa».    
  • Revela particular estima peças rovine – fundos paisagísticos pontilhados de agrupamentos de humanos que trata com mestria em perspetiva, recorrendo pontualmente a um ligeiro alongamento e torção dos figurinos, sempre com muita expressividade.
  • Abandono dos cromáticos vivos e equilibrados, substituídos por uma paleta mais saturada e sombria, acompanhada de uma luminosidade menos intensa. Características de modernização
  • Exemplos : Charola do Convento de Cristo em Tomar, Pregação de S. João Baptista da “série dos arcos”

Vicente Gil e Manuel Vicente

  • Os primeiros documentos foram revelados entre 1903, 1923, 1931 e 1934.
  • 1491 – Vivente Gil, Pintor, morava em Lisboa, tornou-se pintor régio de D. João II
  • 1498- Vicente Gil, vive em Coimbra
  • 1518- Testemunha de um ato de convocação realizado no cartório do Mosteiro de Santa Cruz
  • 1529 – Manuel Vicente, filho de Vicente Gil, era pintor, morava em Lisboa
  • Única encomenda documenta-se várias vezes entre 1549 e 1607 – série de quadros para claustro do mosteiro de santa cruz
  • Era também iluminador e calígrafo
  • 1607 – Morre

Francisco Henriques (1503-1518)

  • Origem flamenga, casou com a irmã de Jorge Afonso
  • Vinda entre 1490- 1500, relacionada com a encomenda do retábulo da Vida da Virgem para a Sé de Évora,
  • Em 1514 foi engrandecido com o cargo de passavante

Características pictóricas:

  • Seguidor dos modelos ganto-brugenses, influência também de alguns pintores de Lovaina nomeadamente Albrecht Bouts (obras da igreja de S. Francisco de Évora)
  • Influências da arte de pintura em vitral de mestres como, Gauthier de Campes, que trabalhou em Paris (1500-1520)
  • Utiliza cromatismos quentes e efeitos luminosos de tons claros e mediterrânicos
  • Mostra repetições de desenho (recorre a modelos de estresido)

Jorge Afonso (1504 – 1540)

  • Chefe do Atelier junto ao Convento de S. Domingos, em Lisboa. Um documento de 1504 já o designa como pintor.
  • 1508 – Nomeado pintor régio por D. Manuel – Foi também examinador de pintores, vedor e avaliador de obras
  • 1514 – Nomeado por D. Manuel com o cargo nobre de “Arauto Malaca” e beneficiado com o cargo de “recebedor” do azul das minas de Aljustrel.
  • 1513 – Estava em Tomar: - Dirigia as novas decorações pictóricas do coro e da Charola do Convento de Cristo

  - Avaliador das obras escultóricas da oficina de Oliver de Gand

  - pintor das grades das janelas da rotunda

Características Pictóricas

  •  Primor técnico da execução
  • Correção anatómica dos figurinos
  • Equilíbrio compositivo
  • Colorido Vibrante
  • Pintura áulica, marcada pelo fausto da corte (requinte nos adereços e vestuários)
  • Vinculação aos modelos iconográficos flamengos
  • Pintura devedora dos valores do Renascimento nórdico, ao nível da representação da paisagem e perspetiva aérea
  • Denuncia já também, influências da pintura italiana, ao nível da escala da figura humana e da atmosfera serena e tranquila em que se desenrolam as cenas

Pinturas da Charola do Convento de Cristo

  • Cristo e o Centurião; Ressurreição de Lázaro; Entrada de Cristo em Jerusalém; Ressurreição; Ascenção; Batismo de Cristo
  • Carácter vigoroso das composições
  • Monumentalidade conferida pelo estrutural alongamento das figuras do 1º plano
  • Diversidade de soluções formais, que nos remetem para mais que uma mão
  • Dificuldades de espacialização e articulação de escalas
  • Descontinuidades nos vários painéis ao nível do tratamento de luz

Diogo de Boitaca

  • Discípulo e genro de Mateus Fernandes
  • Formador de construtores

Características arquitetónicas

  • Estrutura: - Pilares com toros robustos e enrolamentos

- abóbadas de combados

- portais com composição de base retangular

- coruchéus espiralados

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