A arte do trabalho

:Trabalho de Artes

Introdução

Arte Maia

A arte dos Maias, como acontece com todas as civilizações, é um reflexo do seu estilo de vida e cultura. A arte maia era composta de demarcação e pintura sobre papel e gesso, esculturas em madeira e pedra, barro e modelos de estuque, e estatuetas em terracota de moldes.

O tema predominante da sua arte não é anônimos sacerdotes e deuses sem nome, mas sim homens e mulheres de poder, que servem para recriar a história do povo. As obras são um reflexo da sociedade e sua interação com as pessoas ao redor.

Um dos maiores shows de habilidade artística e da cultura maia é da escadaria hieroglífica localizado em Copán. A escada é um complexo iconográfico composto por estátuas, figuras e rampas. Um alter está presente, assim como muitas referências pictóricas de sacrifício e de seus deuses. Mais importante do que todas as imagens capturadas no presente monumento, no entanto, é a história da descendência real retratado nos hieróglifos e várias estátuas.

Um dos temas mais comuns arte maia pintado em vasos Maya é a audiência real. O ahau, sentada com as pernas dobradas, caracteristicamente, recebe os visitantes. Às vezes os nomes dos ahau e seus visitantes são dados em hieróglifos. O mais interessante são os detalhes: os estilos de roupas e padrões decorativos, pintura facial, máscaras usadas, gestos e assim por diante. Muitos mostram vasos, bem como indicar o estilo de decoração interior, com suas cortinas, almofadas, e tronos. Os chapéus eram de importância crucial para Maya identidade social. Muitas vezes, o ahau receber visitantes usa um chapéu cônico turbante com uma grande flor na frente dele e penas de quetzal atrás, às vezes um beija-flor ou de peixe está ligado à frente desse grande flor.

As cidades da civilização maia contavam com avenidas, calçadas, templos e palácios, configurando a grande engenhosidade de suas construções. Em Chichén Itzá e Tikal podem ser encontrados poços, pirâmides e palácios que demonstram a grande riqueza do traçado arquitetônico maia. As residências contavam com três ou quatro cômodos pouco iluminados. Espalhadas por toda Meso-América, as cidades astecas são grande fonte de conhecimento da cultura e da história maia.

-Chichén Itzá

É uma cidade arqueológica maia localizada no estado mexicano de Iucatã que funcionou como centro político e econômico da civilização maia. As várias estruturas – a pirâmide de Kukulkán, o Templo de Chac Mool, a Praça das Mil Colunas, e o Campo de Jogos dos Prisioneiros – podem ainda hoje ser admiradas e são demonstrativas de um extraordinário compromisso para com a composição e espaço arquitetônico. O nome Chichén-Itzá tem raiz maia e significa "pessoas que vivem na beira da água". Estima-se que Chichén-Itzá foi fundada por volta dos anos 435 e 455 a.C. A cidade de Chichén Itzá foi abandonada em 670 d.C. e reconstruída 300 anos mais tarde, quando se tornou o centro da cultura maia e a cidade mais importante do nordeste de Yucátan.

A ascensão de Chichén Itzá está relacionada ao declínio de outros centros regionais das planícies do sul de Iucatã, como, por exemplo, Tikal.

Algumas fontes etnográficas afirmam que em 987 d.C. um rei tolteca de nome Topiltzin Ce Acatl Quetzalcoatl dominou esta região com o apoio de algumas tropas maias e fez de Chichén Itzá a capital, juntamente com Tula Xicocotitlan. A partir de então houve uma aglutinação entre os estilos arquitetônicos do povo maia e dos toltecas. A arte e a arquitetura desse período mostram uma mistura interessante de Maia e estilo tolteca. Alguns estudiosos afirmam que neste período a região não fora liderada por um único governante, mas por um conselho formado pelos mais notórios cidadãos. Entretanto, recentemente esta teoria vem sendo menos apontada pelos historiadores durante as pesquisas sobre a origem de Chichén Itzá.

Arte Inca

Os incas faziam vários objetos utilizando, ouro, tecidos, pratas, rochas, cerâmicas, em esculturas de animais, deuses e representações de elementos da natureza. Pouco antes da descoberta da América, os incas dominavam um grande território que abrangia litoral e montanhas e haviam desenvolvido uma arte, original e de elaborada técnica. O artesanato inca também foi um elemento importante da cultura. Faziam cestos e redes com fibras vegetais. Também pintavam em tecidos, utilizando tintas naturais (sangue de animais, minérios, carvão, etc.) produziam artefatos destinados ao uso diário. Era comum na cultura inca o uso de formas geométricas abstratas.

Os incas utilizaram a pedra como base das construções. Embora habitassem uma região montanhosa, onde a dificuldade de construir é maior, construíram templos, diques, canais de água, casas, palácios e observatórios astronômicos. Para ligar as construções, fizeram uma rede de estradas de pedra, a arquitetura se destaca também pela sobriedade, alguns templos eram decorados com baixos relevos e peças de cerâmicas.

Conhecidos por desenvolverem uma arquitetura única, os incas construíram templos, diques, canais de água, casas, palácios e até observatórios astronômicos de pedra – mesmo se encontrando em uma região montanhosa e de difícil locomoção.

A rede de estradas de pedras que ligavam todas as tribos facilitou o desenvolvimento arquitetônico da civilização.

Das artes produzidas pelos incas nenhuma, porém, foi tão original quanto a cerâmica. Os diferentes estilos e técnicas nos permitem, hoje, estudar a evolução do império e a sucessão de culturas que acabaram por criar a cultura inca. Em Chavín e Paracas, as cerâmicas eram entalhadas ou pintadas com figuras de felinos. A espessa cerâmica de Tihuanaco era pintada de vermelho ou cor de laranja e, geralmente, apresentava a forma de uma taça sem pé. Uma serpente