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Administração Financeira E Orçamentária

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Por:   •  11/11/2013  •  456 Palavras (2 Páginas)  •  408 Visualizações

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A idéia de risco aplicada nos mercados vem sendo bastante explorada na literatura financeira e pelos veículos de comunicação. A preocupação com o risco aumentou em razão das crises internacionais que experimentamos nos últimos anos. No entanto, independente da maior ou menor volatilidade dos ativos financeiros, o investidor sempre deve se preocupar com o fator risco envolvido nas aplicações.

Risco pode ser conceituado como sendo a possibilidade de ocorrência de um evento incerto e desfavorável. Outros preferem entender risco como sendo a volatilidade natural existente nos mercados de títulos de uma forma geral. Não importa qual seja a definição, a verdade é que todos os indivíduos, ou pelo menos a grande maioria deles, têm aversão ao risco.

Assumir riscos no investimento em ativos financeiros vai contra a preferência natural das pessoas, de tal forma que alguém estará disposto a tolerar algum risco se houver uma compensação financeira por isso, expressa através de uma rentabilidade mais alta, que contempla o chamado “prêmio pelo risco”.A suposição de que as pessoas, racionalmente, são avessas a riscos, acaba estabelecendo uma relação positiva entre risco e rentabilidade. Ou seja, ao investir em ações, em vez de deixar o meu dinheiro na caderneta de poupança, fica implícita a idéia de que exigirei uma rentabilidade mais alta sobre o meu investimento para compensar o maior risco assumido.

RISCO E RETORNO

É interessante atentar para os dados históricos de retorno e risco de alguns dos principais investimentos no mercado financeiro norte-americano, obtidos no livro “Princípios de Administração Financeira”, de Stephen A. Ross, Randolph W. Westerfield e Bradford D. Jordan, publicado em 1998.

Por exemplo, tomando o período de 1926 a 1994, uma carteira típica de ações ordinárias apresentou um retorno médio anual de 12,2% e um risco, medido por desvio-padrão, de 20,3%. Obrigações de empresas de longo prazo obtiveram um retorno médio de 5,7% e um risco de 8,4%. Ao mesmo tempo, Letras do Tesouro renderam, em média, 3,7%, com um risco de 3,3%. Sem se aprofundar demais na análise desses números, o que queremos chamar a atenção é para a confirmação da relação positiva entre risco e retorno a partir da observação de dados passados.

Convém deixar claro que o desvio-padrão é uma medida estatística de dispersão de retornos em relação ao termo médio. Isso significa que quanto maior for o desvio-padrão de um ativo, maior é a probabilidade de ter retornos acima (favoráveis) e abaixo (desfavoráveis) do retorno médio calculado.

O entendimento da relação positiva entre risco e retorno é que tem levado muitos analistas a avaliar fundos mútuos de ações a partir do denominado “Índice de Sharpe”, que consiste em dividir o retorno excedente de um fundo pelo seu desvio-padrão em uma dado período. Ou seja, o fundo terá um bom desempenho não apenas em função da rentabilidade

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