Artes Minimalismo e Expressionismo

Sabe-se que o Minimalismo foi um movimento artístico de frieza, monocromia e insensibilidade. Ao contrário do Expressionismo Abstrato, marcado pela emoção.

Dois importantes artistas minimalistas foram Donald Judd (1928-94) e Carl Andre (1935-atual). Judd fazia caixas de aço inoxidável industrializado, colocadas em fileiras verticais. Na obra “Sem título”, de 1969, percebe-se a arte reduzida ao mínimo e completamente insensível. Já as obras de Andre eram de extrema oposição radical da escultura vertical tradicional e figurativa.

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“Sem título”, Judd, 1969. Norton Simon Museum of art Pasadena                            “Cedar Pedaço”, Carl Andre. 1964.

Dito isso, percebe-se divergência em relação às obras do Expressionismo Abstrato (1940-1950), marcado pela expressividade e simbolismo. O cerne das diferenças, certamente ocorre em razão do contexto histórico.

A Segunda Guerra Mundial (1939-45) foi um evento catalisador para o surgimento de grande escolas artísticas e literárias, de modo a expressar sentimentos de reação ao rastro de mortes e destruição pelo conflito mundial. O Expressionismo Abstrato foi um movimento pós-guerra. O que explica o fato de tamanho subjetivismo e desejo de expressar a vida interior por meio da arte.

Anos depois, entre 1960 e 1970, houve forte interesse de renovação do fazer artístico, de modo a reduzir os excessos da arte. Então é nesse cenário que o Minimalismo surge — o que explica a reação à presunção do Expressionismo e a vulgaridade do pop. São essas, portanto, as principais divergências entre os dois movimentos da metade do século 20.

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