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Cinema Novo

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Por:   •  9/6/2014  •  Artigo  •  1.080 Palavras (5 Páginas)  •  248 Visualizações

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CINEMA NOVO
RESUMO

O Cinema Novo foi um movimento no cinema brasileiro, que começou nos anos 1950 e durou até o início da década de 70. O Cinema Novo foi influenciado pelo neorealismo italiano e também pela Nouvelle Vague francesa.  Um grupo de jovens frustrados com a falência das grandes companhias cinematográficas paulistas resolveu lutar por um cinema com mais realidade, mais conteúdo e menor custo. Foi nascendo o chamado Cinema Novo.
Os filmes enfocaram temas da realidade do subdesenvolvimento no país, com orçamentos baratos e ambientados em cenários naturais. O mote do movimento era "uma câmera na mão e uma ideia na cabeça".

Tudo começa em 1952 com o I Congresso Paulista de Cinema Brasileiro e o I Congresso Nacional do Cinema Brasileiro. Por meio desses congressos, foram discutidas novas ideias para a produção de filmes nacionais. Uma nova temática de obras já começa a ser abordada e concluída mais adiante, por uma nova fase do cinema que se concretiza na década de 1950.

Assim, cineastas do Rio de Janeiro e da Bahia resolveram elaborar novos ideais ao cinema brasileiro. Tais ideais, agora, seriam totalmente contrários aos caríssimos filmes produzidos pela Vera Cruz e avessos às alienações culturais que as chanchadas refletiam.

O que esses jovens queriam era a produção de um cinema barato, feito com "uma câmera na mão e uma ideia na cabeça". Os filmes seriam voltados à realidade brasileira e com uma linguagem adequada à situação social da época. Os temas mais abordados estariam fortemente ligados ao subdesenvolvimento do país.
Essa nova fase está bem representada no filme Rio, 40 graus (1955), de Nelson Pereira dos Santos. As propostas do Neo-realismo italiano, que Alex Viany vinha divulgando, foram a inspiração do autor do filme.

Um trecho do livro "A Fascinante Aventura do Cinema Brasileiro (1981)", de Carlos Roberto de Souza, expressa bem quais eram as pretensões do cinema nessa época:

Rio, 40 graus era um filme popular, mostrava o povo ao povo, suas ideias eram claras e sua linguagem simples dava uma visão do Distrito Federal. Sentia-se pela primeira vez no cinema brasileiro o desprezo pela retórica. O filme foi realizado com um orçamento mínimo e ambientado em cenários naturais: o Maracanã, o Corcovado, as favelas, as praças da cidade, povoada de malandros, soldadinhos, favelados, pivetes e deputados.



Principais nomes do Cinema novo

Cacá Diegues

Glauber Rocha

Joaquim Pedro de Andrade

Leon Hirszman

Nelson Pereira dos Santos

Roberto Santos

Rogério Sganzerla

Ruy Guerra

Olney São Paulo

Paulo César Saraceni





CINEMA NOVO


Durante a década de 1950, a indústria cultural brasileira sofria com diversos entraves que impediam a realização de produções cinematográficas e, consequentemente, a produção de obras com grande qualidade técnica. Um pouco antes dessa época, a indústria cinematográfica paulista viveu uma pequena fase de ascensão incapaz de consolidar a “sétima arte” no Brasil. Dessa forma, jovens intelectuais e artistas passaram a discutir um novo rumo para o cinema nacional.

A primeira importante manifestação desse sentimento de mudança aconteceu em 1952, com a organização do I Congresso Paulista de Cinema Brasileiro. Nesse encontro, além de pensarem sobre alternativas para a incipiência da arte cinematográfica, seus integrantes se mostraram preocupados em se distanciar do prestigiado modelo ficcional do cinema norte-americano. Dessa forma, tiveram grande interesse em dialogar com os elementos realistas oferecidos pelo neo-realismo italiano e a “nouvelle vague” francesa.

Tendo como grande princípio a máxima “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”, essa nova geração de cineastas propôs deixar os obstáculos causados pela falta de recursos técnicos e financeiros em segundo plano. A partir de então, seus interesses centrais eram realizar um cinema de apelo popular, capaz de discutir os problemas e questões ligadas à “realidade nacional” e o uso de uma linguagem inspirada em traços da nossa própria cultura.

Em 1955, o diretor Nelson Pereira dos Santos exibiu o primeiro filme responsável pela inauguração do Cinema Novo. “Rio 40 graus” oferecia uma narrativa simples, preocupada em ambientar sua

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