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Encenação Paixão de Cristo

Por:   •  18/9/2019  •  Bibliografia  •  1.314 Palavras (6 Páginas)  •  125 Visualizações

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Encenação Paixão de Cristo

NARRADOR – A história que vamos narrar aconteceu a mais de dois mil anos. Deus enviou Seu filho para salvar a humanidade. E Jesus deu sua vida para remissão dos nossos pecados. Por isso hoje, mais do que assistir essa história, é preciso que cada um de nós reflita sobre os ensinamentos e o sacrifício que Jesus fez por nós. Jesus pregou a paz e o amor ao próximo – e ainda assim foi crucificado. Quantas vezes temos, com nossos pecados, acrescentado mais um espinho à sua coroa, mais uma martelada aos cravos que rasgaram sua carne? É preciso seguir sempre os ensinamentos de Jesus e não esquecer que somente através Dele se vai ao Pai, e não esquecer do sacrifício que Jesus fez por nós na cruz. Vamos então refletir sobre a dor de Jesus para que possamos renascer para Ele.

Estamos em Jerusalém e Jesus sabia que essa seria sua última Páscoa. Por isso reuniu-se com os discípulos para a última Ceia, onde revelou que seria traído.
Depois disso Jesus foi para um jardim, no Monte das Oliveiras, e se afastando do grupo se ajoelhou e orou assim: “Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua”. E apareceu-lhe um anjo do céu, que o confortava. E posto em agonia, orava mais intensamente, e seu suor tornou-se em gotas de sangue.
NARRADOR – após orar pela terceira vez, Jesus voltou para perto de seus discípulos e disse-lhes: Dormi, agora, e repousai. Eis que é chegada a hora e o Filho do Homem será entregue nas mãos dos pecadores. E naquele momento chegou Judas Iscariotes trazendo guardas armados para prenderem Jesus.
NARRADOR E os que prenderam a Jesus o conduziram à casa do sumo sacerdote Caifás, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos e juntamente com todo o conselho, buscavam falso testemunho contra Jesus, para poder matá-lo; e após muitos questionamentos e a apresentação de falsas testemunhas, Jesus foi levado e apresentado ao governador que o interrogou por diversas vezes de sorte que o governador ficou muito maravilhado.
Ora, por ocasião da festa, costumava o governador soltar um preso, escolhendo o povo aquele que quisesse.
E tinham então um preso bem conhecido, chamado Barrabás.
Portanto, estando eles reunidos, disse-lhes Pilatos: Qual quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo? Porque sabia que por inveja o haviam entregado.
NARRADOR – Então os judeus começaram a gritar: Jesus não! Solte Barrabás! Solte Barrabás! Mesmo sabendo que Barrabás era um bandido Pilatos soltou Barrabás e mandou flagelar Jesus.
NARRADOR - Os soldados chicotearam Jesus. Depois fizeram uma coroa de espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus. Zombando de Jesus os soldados diziam: Toma tua coroa, rei dos judeus. A coroa de espinhos feriu a cabeça de Jesus. Puseram-lhe um manto vermelho e troçavam dele: ¨Viva o rei dos Judeus!¨- e davam-lhe bofetadas. E retornando Pilatos disse aos judeus:
        
(Entra Pilatos faz sinal para os guardas trazerem Jesus e os judeus de aproximam.)
PILATOS – Olhai: eu o trago aqui fora para que saibais que não encontro nele crime algum.
JUDEUS – Crucifica-o! Crucifica-o!
PILATOS – Mas não encontro nele crime algum.
SACERTODE – Todo aquele que se diz rei declara-se contra César.
NARRADOR –Então Pilatos, vendo que nada aproveitava, antes o tumulto crescia, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo.
PILATOS – O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos.
NARRADOR – Então, Pilatos entregou Jesus para ser crucificado.
(Os soldados levam Jesus até a cruz e o fazem carregar até o lugar da crucificação)
Música: Via Dolorosa
NARRADOR – E quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram e aos malfeitores, um à direita, e outro à esquerda. E Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E o povo estava olhando e também os príncipes zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou; salve-se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus. E também os soldados escarneciam dele, chegando-se a Ele e apresentando-lhe vinagre e dizendo: Se tu és o Rei dos Judeus, salva-te a ti mesmo. E um dos malfeitores que estava pendurado blasfemava dele dizendo:
LADRÃO – Se tu és Cristo salva-te a ti mesmo e a nós.
LADRÃO – Tu nem agora temes a Deus, estando na mesma condenação? Nós recebemos o castigo que nossos feitos mereciam; mas esse homem não fez mal nenhum.
LADRÃO – Senhor, lembre-se de mim quando estiveres no Teu Reino.
JESUS – Eu prometo: hoje mesmo estarás comigo no Paraíso.
NARRADOR – E era já quase a hora sexta e houve trevas em toda terra até a hora nona, escurecendo –se o sol. E, perto a hora nona, exclamou Jesus em alta voz: (Eli, Eli lemá sabactâni) isto é: Deus meu Deus meu, por que me desamparaste; e alguns dos que ali estavam , ouvindo isso diziam: Este chama por Elias. E Jesus clamando outra vez com grande voz disse:
JESUS – Pai: nas Tuas mãos entrego meu espírito.
NARRADOR – E havendo dito isso, expirou. E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo: e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras. E o centurião vendo o terremoto e as coisas que haviam sucedido teve grande temor e disse:
CENTURIÃO – Esse homem era mesmo o filho de Deus!
NARRRADOR – Logo seria Páscoa e Judeus não queria ver ninguém crucificado na comemoração. Por isso mandou quebrar as pernas dos condenados para acelerar a morte. E os soldados viram que os dois ladrões ainda estavam vivos. Por isso quebraram-lhes as pernas com uma barra de ferro. Quando chegaram a Jesus viram que ele já estava morto. E assim se cumpria o que estava escrito: “Nenhum osso de seu corpo será quebrado”. Para Ter certeza da morte de Jesus um centurião lhe furou o lado com uma lança. E então sangue e água saíram do corpo de Jesus.
NARRADOR – Jesus foi retirado da cruz por José de Arimatéia com a ajuda de alguns discípulos e das Mulheres e o sepultaram num túmulo novo, encravado na rocha, perto do Calvário. E foi nele que colocaram o corpo de Jesus. No dia seguinte os sacerdotes judeus foram pedir a Pilatos que colocasse guardas a frente do túmulo de Jesus. Eles temiam que os discípulos tirassem o corpo de Jesus do sepulcro e dissessem que Jesus havia ressuscitado, assim Pilatos enviou três guardas para vigiarem o túmulo. Na manhã do terceiro dia Maria e outras mulheres foram até o sepulcro, e eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor desceu do céu e removeu a pedra; e elas aproximando-se acharam a pedra revolvida do sepulcro. E olhando não acharam o corpo do Senhor Jesus. E eis que um anjo do Senhor se aproximou e disse:
ANJO – Por que buscais o vivente entre os mortos? Ele não está aqui, mas ressuscitou
NARRADOR – E, voltando do sepulcro, anunciaram todas essas coisas aos onze e a todos os demais. E Jesus, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios; e partindo ela, anunciou-lhes que tinha estado com Ele, e ouvindo eles que Jesus vivia e que tinha sido visto por ela, não o creram. E depois, apareceu a dois dos discípulos que iam a caminho de Emaús, e estes anunciaram aos outros, mas mesmo assim não o creram. Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade, e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado. E disse mais aos seus discípulos: É me dado todo poder no céu e na terra. Portanto, ide, ensinai todas as nações batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém!

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