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Iluminação Natural

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Por:   •  21/9/2014  •  2.009 Palavras (9 Páginas)  •  218 Visualizações

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ILUMINAÇÃO NATURAL

AMANDA NICOLLE JUNQUEIRA MARTINS LEITE;

KELLY LIMA;

VANDERLÉIA GUIMARÃES.

ILUMINAÇÃO NATURAL

1. INTRODUÇÃO

O aumento da vida na Terra cresceu consideravelmente ao longo dos anos, e junto dele cresceu também a necessidade do ser vivo em facilitar sua vida na Terra. Inicialmente os seres vivos viviam em cavernas, escuras e úmidas, das quais serviam apenas como abrigo ao anoitecer, tendo em vista que durante o dia era impossível a visualização de qualquer objeto dentro das mesmas.

Com o passar dos anos, e o crescimento mental e maior conhecimento de suas necessidades, o ser vivo pode construir sua própria moradia, de modo a cada vez chegar o mais perto possível de atender a todas as suas necessidades. Com a descoberta do fogo, era possível iluminar diversos lugares, até mesmo aquelas cavernas escuras e úmidas, mas o fogo representava alguns perigos, levando em consideração que ele poderia se propagar e incendiar diversos ambientes, foi ai, que em diversas construções da Grécia e Egito antigos, o uso do sol passou a ser uma das maiores ferramentas de iluminação.

O uso da luz natural ainda hoje é muito comum, como forma de inovar obras arquitetônicas, é bastante utilizado em obras públicas ou que receberão um número consideravelmente grande de visitantes, tendo em vista que o uso desse método pode propiciar maior economia, já que um ambiente totalmente iluminado pela luz solar não necessita do uso da rede elétrica.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1. Histórico

Ao longo da história, a luz natural sempre teve um papel importante na arquitetura do ponto de vista estético e simbólico, e em relação ao conforto e à iluminação funcional, considerando que ela permitia além de maior visibilidade, calor e expressão de sentimentos.

Para os egípcios, a luz solar intensa empobrecia as superfícies exteriores. As aberturas para iluminação eram pequenas e colocadas no alto da edificação onde havia grande massa térmica para atenuar as adversidades de um clima quente e seco. A luz solar intensa gera fortes contrastes e sombras dentro dos ambientes, por isso, para eles a luz tinha influencia apenas funcional e não expressiva.

Enquanto para os gregos, o clima era mais brando, possibilitando que em suas construções o uso da luz natural fosse muito mais explorado. As construções em pedra limitavam os vãos das colunas, assim a iluminação era feita por vãos laterais que valorizavam a aparência dos edifícios pelo jogo de sombras.

Na Europa, o conhecimento de técnicas e a atenção ao projeto arquitetônico voltados à utilização da luz natural nos edifícios foram empregados desde a época romana, aliás, foram eles mesmos que elaboraram a primeira norma para proteger o direito à luz natural em propriedades existentes, possibilitando o uso da luz natural como forma de iluminação. O desenvolvimento de propostas estruturais, baseadas em arcos e superfícies arqueadas foram grandes marcas da arquitetura romana, através do uso de óculos e lanternins no telhado, foi possível elaborar ambientes muito mais iluminados e bonitos. O Panteão é um dos maiores exemplos do uso da luz natural na Roma antiga, o templo mais importante do período por seu aporte tecnológico, com seus 43m de vão.

No império Bizantino, diferentemente dos romanos, onde as construções já tinham formas circulares em acompanhamento a suas cúpulas, as plantas eram quadradas com pilares nos vértices apoiando cúpulas sobre as plantas. As aberturas são colocadas nessas coberturas e verticalmente os espaços circundantes eram iluminados, estabelecendo um espaço especificamente mais iluminado que os demais.

A relação de luz natural com os sentimentos, de fato fez algum sentido, durante o período gótico o uso da mesma representava toda a necessidade de transparência nas construções, os vitrais do gótico substituíram as paredes vivamente coloridas da arquitetura romana; estruturalmente e esteticamente, eles não são aberturas na parede para admitir luz, mas paredes transparentes capazes de esconder o interior e apresentar o exterior. Os ambientes nessa época, tornaram-se mais estreitos, frios e pouco mais escuros, geralmente com arcos no alto de sua composição.

Durante o período medieval por volta do século XIII, a luz natural tinha certa influência na construção, foi nesse período em que nasceram as grandes janelas que alcançavam o chão, e a descoberta da traçaria, que vista ao longe, nas janelas de castelos, podia ser considerada um objeto de decoração. Neste momento, a luz era parte fundamental na construção, porque através dela é que se podiam iluminar os grandes cômodos medievais.

Na Idade Média e durante o Barroco, período onde a luz tinha grande influência na arte e arquitetura, foram criadas diversas formas para utilização da mesma, tanto no teto, quanto em aberturas verticais (janelas e portas). Durante esse período a luz natural era mais e quase somente, utilizada em edifícios religiosos (igrejas e mosteiros) tendo em vista que ela era considerada um grande elemento expressivo.

Mas, foi durante a Revolução Industrial, que a luz natural foi incrementada na construção de novos ambientes, através das inovações tecnológicas como as novas técnicas para a produção de vidro seu uso passou a ser muito mais influente, já que possibilitava beleza, conforto, e economia.

2.2. Luz natural atualmente

Na metade do século passado, em parte devido ao desenvolvimento de sistemas mais eficientes e econômicos (por exemplo, as lâmpadas fluorescentes), passou-se a “excluir” o ambiente externo do projeto arquitetônico. Mesmo em edifícios construídos para responder ao problema da economia de energia, a iluminação

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