Instalação de cinema

Introdução

O cinema é a sétima arte e vem constantemente se ampliando e buscando seu espaço na memória e rotina das pessoas. Começou com histórias simples e costumeiras no cinema mudo, imortalizado por Charles Chaplin e chegou ao que conhecemos hoje, que é essa composição de histórias complexas mescladas às grandes produções e efeitos de iluminação e sonoras, causando emoções e sentimentos em cada espectador.

De acordo com o dicionário Priberam, a definição de intertextualidade é simplesmente a relação entre dois ou mais textos. Sendo assim, podemos sintetizar como a comunicação entre dois ou mais fatos relevantes que resulta em outra, gerando assim conhecimento e fixando os tais fatos mencionados anteriormente no intelecto do receptor.

Em se tratando da publicidade, podemos dizer que a intertextualidade pode ser fator crucial na hora de atingir efetivamente ou não o público alvo em questão. Refere-se à cultura, aos hábitos, aos acontecimentos marcantes e à bagagem emocional de cada um, certamente influenciando na hora da aceitação ou receptividade da campanha publicitária.

A montagem do cinema

De acordo com uma personalidade que é referência no estudo do cinema, Sergei Eisenstein, o cinema é essencialmente fragmento e montagem. Ele se preocupava e manipulava o lado psicológico do espectador, trabalhando e pesquisando para o filme de acordo com a reação e impacto que queria causar em quem assistisse a alguma de suas criações.

Em um segundo momento em sua carreira, Einsenstein percebe que a subjetividade é um lado que merece ser reconhecido e trabalhado por ele através de seus textos, afinal, a conscientização através da emoção é genial e tão eficaz quanto a manipulação dos resultados, no que concerne ao homem.

Ele decide então que seu objetivo é causar um impacto tão grande no momento dessa emoção no espectador que ele sinta a vontade de se levantar da cadeira e partir para uma ação. Ele quer marcar, quer ser memorável.

A montagem consiste em fragmentos que produzem um novo sentido. Ele trabalha com a inquietude, o questionamento, sempre combinando os parâmetros que são a luminosidade, o contraste, a duração, a cor e outros. Ele joga as possíveis combinações de parâmetros expressando visualmente as ideias. As relações entre fragmentos e parâmetros são, sobretudo, de conflito.

Para Einsenstein, o conflito é o princípio fundamental que subjaz às obras de arte.

Linguagem e intertextualidade

A conclusão unânime sobre linguagem consiste em ser a exteriorização do pensamento, sendo ela uma manifestação significativa e codificada do homem. Os códigos são utilizados para expor sentimentos e emoções, de forma que os interlocutores entendam total ou parcialmente, conforme ressaltado por Bakhtin.

Caracteriza-se, pois, linguagem como todo o processo de interação verbal, oral ou escrita, além das manifestações artísticas, sejam