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O Barroco Brasileiro

Por:   •  6/6/2019  •  Resenha  •  716 Palavras (3 Páginas)  •  175 Visualizações

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BARROCO BRASILEIRO

INTRODUÇÃO:

O Barroco surgiu na Itália em meados do século 16 (XVI) durante um conflito entre os ideais humanistas e religiosos, quando a Igreja Católica reagiu contra a Reforma Protestante para resgatar sua doutrina.

No Brasil, a tendência foi trazida pelos jesuítas, ao final do século 16, no período colonial, com a missão de representar a exuberância do divino e celestial.

Servia inicialmente para catequizar os indígenas, mas depois alcançou as cidades e passou a ter a função de lembrar os cidadãos sobre os mandamentos divinos.

A partir daí o Barroco passou a influenciar vários âmbitos das artes, como a literatura, artes plásticas, música, arquitetura, etc.

LITERATURA:

O Barroco brasileiro teve seu marco inicial em 1601, com a publicação do poema “Prosopopeia”, de Bento Teixeira.

Na Literatura, o barroco tem lados opostos, por isso usa muitas figuras de linguagem e uma linguagem rebuscada, que demonstra muita cultura através da escolha de palavras. Isso mostra que o modo de transmitir a ideia importa mais do que a ideia em si.

As técnicas usadas na literatura podem ser Cultistas ou Conceptistas. O cultismo tem vocabulário muito rebuscado, com metáforas complexas, como é o exemplo de alguns textos satíricos do poeta Gregório de Matos, conhecido como “Boca do Inferno”, quando fazia duras críticas ao clero e à economia da Bahia, por exemplo.

Já o Conceptismo possui uma argumentação mais elaborada e uso de paradoxos, muito usados por Padre Antonio Vieira nos seus sermões, o que exigiu dele sempre uma boa argumentação e persuasão.

ARQUITETURA:

O barroco teve seu ápice artístico a partir de 1760, com a variação do rococó do barroco mineiro. Na arquitetura implantou obras que, para os arquitetos barrocos, eram uma espécie de escultura. Seu estilo foi usado em fortes, casas de fazendas e construções urbanas, mas são os interiores das igrejas que revelam a alma do barroco. São cenários extravagantes, onde se misturam santos, anjos, cenas bíblicas, altares de ouro, onde as pessoas rezavam acreditando estar se livrando do fogo do inferno e ganhando um lugar no céu prometido pela igreja.

ESCULTURA:

Este foi também um período rico na produção de esculturas e entalhes, onde surgiram artistas santeiros que atendiam aos pedidos da fé crescente do povo em seus santos e padroeiros, principalmente em Minas Gerais.

O principal representante do movimento foi o escultor e arquiteto Antônio Francisco de Lisboa, também conhecido como Aleijadinho. Suas obras eram feitas em madeira e pedra-sabão.

Algumas obras de Aleijadinho são: Os Doze Profetas e Os Passos da Paixão, na Igreja de Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas do Campo (MG).

MÚSICA:

A música deixou menos relíquias, porque quase todas as partituras se perderam, só sobrevivendo obras de quando o Barroco já dava lugar ao Neoclássico. Porém, as primeiras atividades musicais registradas no país foram ligadas à catequese, contando com a participação de índios.

Há registros de que a música barroca era exuberante, com ritmos enérgicos, melodias com muitos ornamentos, contrastes de instrumentos e de sons fortes com suaves.

PINTURA:

Para a Igreja, a pintura tinha como função básica auxiliar na catequese e confirmar a fé dos devotos. A necessidade de ser compreendida pelo povo inculto fez com que que o desenho predominasse sobre a cor.

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