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O Povo Vs Larry Flynt

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Por:   •  24/10/2013  •  418 Palavras (2 Páginas)  •  401 Visualizações

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O Povo vs Larry Flynt

O Povo vs Larry Flynt mais do que liberdade de expressão trata sobre a livre manifestação do pensamento, essencialmente sobre o direito de enxergar por trás de signos sociais que exprimem o arbítrio e que “elegantemente” mexem com o imaginário popular para dar frescor a uma sociedade aparentemente conformada com o totalitarismo do quarto poder, o midiático. Sem mostrar-se apelativo temos Larry Flynt como figura americana transgressora que levantaria diversas questões com sua luta [e sarcasmo], levando tudo ao tribunal e argumentando sempre em favor do despreconceito, sendo o gênero mais desfavorecido dessa espécie o universo da pornografia, e então a necessidade de atropelar barreiras, mitos e as próprias situações dolorosas da vida em função de um objetivo/finalidade maior, que com o desfecho é atendido: provar que é possível quebrar paradigmas aparentemente óbvios em virtude do total desprendimento com o convencionado socialmente.

Saudar a imaginação. Por trás de tudo, o zelo de Larry Flynt em sua relação mais íntima, e a otimização de uma descarga de revolta, com tom de vingança, em cima das figuras “intocáveis”. Sua mulher seria peça-chave nesse quebra-cabeça de interesses. Cada elemento no filme é ligado de um funcionalismo em torno da gestão de caráter e preceitos religiosos que buscam tornar irrefutável a expropriação do pensamento, mas o réu vai encontrando espaço para transcender a lei e trazer reflexões oportunas em relação ao direito de opinião, e enxergar o que há além do rascunho do “papai noel que transa com a mamãe noel” ou do “homem de lata com pênis de funil” ou (por último e mais desconcertante) do “homem de Deus que copulou com a própria mãe”. Circunstâncias extremas de fato, mas que de outro modo nunca atingiria/abrangeria tantas nuances em torno da causa.

E de afrontação direta. A fúria por cima do mero debate. Larry Flynt durante toda sua trajetória é homem bom, mal, inocente, culpado, corajoso, medroso, afetuoso, impiedoso, mas com um traço que tenuemente revela sua singularidade: visão e ideias a frente, além do trivial, do que é periodicamente superado. Sua fortuna adquirida contrasta com o prazer num contexto simples. Enquanto afunda a todos para ter sua discussão (“proibida”) pela qual se apaixonou, por outro lado precisa batalhar para salvar o amor de sua vida. De toda essa história o que de mais puro se consegue extrair é que a atitude de mudança pode caminhar por diversos lados e segmentos, e que anti-heróis como Larry Flynt transformam este num mundo mais aberto a sugestões e críticas. E interpretações.

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