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O Seminário Monalisa

Por:   •  24/10/2018  •  Seminário  •  3.883 Palavras (16 Páginas)  •  128 Visualizações

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Introdução

Este trabalho tem como objetivo explicar aspectos históricos, conceituais e técnicos sobre a obra de Leonardo da Vince, Mona Lisa. Além de trazer algumas curiosidade sobre a mesma. Resumindo ainda, um pouco do movimento em que ela se encontra (renascimento) e e a vida do artista.

1. Renascimento

O Renascimento é um período da História da Europa, que gira entre fins do século XIV e o fim do século XVI. Essa época foi marcada por diversas transformações, sendo elas bem evidentes na cultura, sociedade, economia, política e religião, onde ocorreu a transição do feudalismo para o capitalismo e a ruptura com as estruturas medievais, tendo impacto direto nas artes, na filosofia e nas ciências.

Devido as redescobertas e revalorização das referências culturais da antiguidade clássica, que fizeram com que esse período caminhasse em direção a um ideal humanista e naturalistas, deu-se o nome de “Renascimento". Essa época teve como destaque a descoberta do mundo e do homem.

A região italiana da Toscana, foi onde surgiram os primeiros manifestos, sendo as cidades de Florença e Siena os principais centros. Logo em seguida, tomou repercussão para o resto da península Itálica e depois para praticamente todos os países da Europa Ocidental. A Itália sempre foi o local onde o movimento apresentou maior expressão, porém outros locais como Inglaterra, Alemanha, Países Baixos, Portugal e Espanha, também tiveram manifestações renascentistas significantes.

1.1 Ideias Principais

Sem sombras de dúvidas, o humanismo - aspectos no qual se dá um valor maior ao uso da razão individual e à analise das evidências empíricas, afirmando a dignidade do homem - é o principal valor cultivado pelos renascentistas confrontando a escolástica medieval a qual se limita à consulta às autoridades do passado. Este, baseia-se em diversos conceitos como: neoplatonismo, antropocentrismo, hedonismo, racionalismo, otimismo e individualismo. Na perspectiva do Renascimento, isso envolveu a revalorização da cultura clássica antiga e sua filosofia, com uma compreensão fortemente antropocêntrica e racionalista do mundo, tendo o homem e seu raciocínio lógico e sua ciência como árbitros da vida manifesta.

O movimento deu origem a sentimentos de otimismo, incentivando o homem a explorar mais seu espirito de pesquisa. Isso deixou para trás a espiritualidade excessiva do gótico e passou a ver o mundo material com suas belezas naturais e culturais como um local a ser desfrutado, dando ênfase à individualidade. Os experimentos democráticos italianos, o prestigio do artista como um erudito e o novo conceito de educação, nutriam sentimentos de liberdade e individualidade.

Neste período diversos instrumentos científicos foram criados, e diversas leis naturais e objetos físicos foram descobertos; a própria face do planeta se modificou nos mapas depois dos descobrimentos das grandes navegações, levando consigo a evolução da física, matemática, medicina, astronomia, filosofia e engenharia. Cada qual contribuiu para um crescimento total do conhecimento da humanidade, o qual vem evoluindo cada dia mais.

A novidade renascentista não foi tanto a ressurreição da sabedoria antiga, mas sua ampliação e aprofundamento com a criação de novas ciências e disciplinas, de uma nova visão de mundo e do homem e de um novo conceito de ensino e educação, tendo como resultado o desenvolvimento do intelecto e das habilidades gerais do homem, que tinha origem na cultura greco-romana e que de fato em parte se perdera para o ocidente durante a Idade Média.

1.2 Fases do Renascimento

1.2.1 Trecento

O Trecento nada mais é do que a preparação para o Renascimento. Fenômeno pólo político, econômico e cultural, basicamente italiano que se passou principalmente na cidade de Florença. Cidades como Pisa e Siena também estavam envolvidas, e conduziram o transformação do modelo medieval para o moderno.

A economia girava em torno da fundação de grandes casas bancárias, do surgimento da noção de livre concorrência e da forte ênfase no comércio, direcionado-se cada vez mais ao moldes capitalistas e materialistas, fazendo com que o poder da Igreja entrasse em um período de declínio progressivo. A produção desenvolvia novos métodos, o regime republicano com base no racionalismo fora adotado por vários Estados da Itália e uma classe média emancipada intelectual e financeiramente vinha a crescer.

O início do século viveu intensas lutas de classes, instalando-se uma grave crise econômica. Tumultos políticos, militares e epidemias provocaram períodos de fome e desalento, com revoltas populares que contribuiu para que que os burgueses permanecessem no poder.

A religião foi marcada pela busca amparada pela ciência, explicações racionais, nova forma de relação entre o Deus e o homem e pela ideia de um mundo sem regeneração, onde a salvação é alcançada por meio do serviço público.

1.2.2 Quattrocento

É nesse período que o Renascimento atinge sua era dourada enquanto o humanismo amadure e se espalha pela Europa junto a inauguração da historiografia moderna e a progressão da ciência e filosofia.

Novas bibliotecas foram construídas, contribuindo para o florescimento na filosofia, matemática, medicina e na ciência como um todo. O latim foi restaurado, tornado-se a nova língua franca da Europa. O colecionista levou a descoberta de diversas obras de arte, impulsionando o desenvolvimento da arqueologia e influenciando as artes visuais.

Florença se manteve como o maior centro cultural, passando por um momento de prosperidade econômica e conquistas políticas. O enriquecimento de uma parte da população e o descontentamento de outra, fez com que duas tendências opostas se destacassem, o classicismo e o gótico porem, o classicismo teve maior influência.

1.2.3 Alta Renascença

Englobando os anos finais do Quattrocento e as primeiras décadas do Cinquecento, a Alta Renascença cristaliza ideais que caracterizam todo o movimento renascentista: o humanismo, a noção de autonomia da arte, a emancipação do artista de sua condição de artesão e equiparação ao cientista e ao erudito, a busca pela fidelidade à natureza, e o conceito de gênio. Certos eventos, transformaram a cultura e a visão de mundo dos europeus, ao mesmo tempo em que a atenção de toda a Europa se voltava para a Itália e seus progressos.

Nesse período que a arte atinge a perfeição e o equilíbrio classicista perseguidos

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