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ORGANELAS CELULARES: MORFOLOGIA E FUNÇÕES

Por:   •  3/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.693 Palavras (15 Páginas)  •  2.111 Visualizações

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UNIVERSIDAE POSITIVO

CURSO DE MEDICINA

DIEGO D’LEON DIAS USZYNSKI

DIOGO TRAUB KORMANN

GABRIEL SEIJI HAYAKAWA

GIOVANE CARRETERO JÚNIOR

LEANDRO WOJCIK

MATEUS MAGNO FRANTZ

ORGANELAS CELULARES: MORFOLOGIA E FUNÇÕES

CURITIBA

2015


DIEGO D’LEON DIAS USZYNSKI

DIOGO TRAUB KORMANN

GABRIEL SEIJI HAYAKAWA

GIOVANE CARRETERO JÚNIOR

LEANDRO WOJCIK

MATEUS MAGNO FRANTZ

ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS

Trabalho apresentado à disciplina de Citologia, Histologia e Embriologia, ministrada pela Profª. Msc. Ana Aparecida Nogueira Meyer, como requisito à obtenção de nota parcial do primeiro bimestre do Curso de Graduação em Medicina da Universidade Positivo.

CURITIBA

2015

SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        

2        NÚCLEO        

2.1        ENVOLTÓRIO NUCLEAR        

2.2        CROMATINA        

2.3        NUCLÉOLO        

2.4        NUCLEOPLASMA        

3        RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO        

4        COMPLEXO DE GOLGI        

5        MITOCÔNDRIAS        

6        LISOSSOMOS        

7        PEROXISSOMOS        

8        REFERÊNCIAS        


  1. INTRODUÇÃO

A célula consiste na unidade fundamental dos seres vivos e é através dela que a informação genética é armazenada, liberada e expressa. Há dois modelos celulares distintos: as células procariontes – que apresentam escassez em membranas celulares e cujo núcleo não está delimitado por um envoltório nuclear; e as células eucariontes – nas quais há a presença abundante de membranas, inclusive ao redor do núcleo.

Essa presença abundante de membranas permite um alto nível de compartimentalização da célula eucariótica, fato que proporciona a existência de ambientes, iônicos e enzimáticos, com composições e características distintas. Esse fato, por sua vez, possibilita o desenvolvimento de atividades mais complexas e específicas, tornando os processos desempenhados pela célula mais eficientes.

O foco deste trabalho consiste, pois, nas estruturas das células eucarióticas que são delimitadas pela membrana celular: as organelas. Elas serão analisadas do ponto de vista tanto morfológico como funcional.

  1. NÚCLEO

O núcleo consiste na organela mais saliente de uma célula eucariótica e é delimitado por duas membranas lipídicas. Nele está contido a maior parte do material genético da célula – o DNA – e por essa razão é considerado o centro de controle de todas as atividades celulares.  Além disso, há mecanismos para a síntese de RNA, bem como um nucléolo, local no qual ocorre tal síntese. Na maioria das vezes, a célula possui na sua parte central um único núcleo arredondado; contudo, podem ocorrer variações de acordo com o tipo celular, havendo casos de núcleos retorcidos, fusiformes, alongados, discóides ou lobulados e de células anucleadas ou multinucleadas. Os principais componentes do núcleo são o envoltório nuclear, a cromatina, o nucléolo e o nucleoplasma (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2012; GARTNER & HIATT, 2007).    

  1. ENVOLTÓRIO NUCLEAR

O envoltório nuclear é uma estrutura complexa pertencente somente aos eucariontes, sendo composta por duas membranas paralelas – uma externa e outra interna – que se fundem em interrupções canaliculares para formar perfurações conhecidas como poros nucleares, que possibilitam a comunicação entre o citoplasma e o núcleo (GARTNER & HIATT, 2007).

A presença desse envoltório nuclear que delimita e compartimentaliza o núcleo tem ainda como conseqüência a separação física entre o processo de transcrição do RNA a partir do DNA do local da síntese protéica, que ocorre no citoplasma. Dessa maneira, permitiu-se o desenvolvimento de ciclos muito complexos de processamento do RNA (DE ROBERTIS & DE ROBERTIS, Jr., 1993).

Segundo Gartner & Hiatt (2007), a membrana nuclear interna apresenta componentes fundamentais à estruturação nuclear.  Ela está em contato com a lâmina nuclear, uma malha entrelaçada de filamentos que oferece suporte à bicamada lipídica da membrana nuclear interna e está associada à montagem de vesículas para a reconstrução do envoltório nuclear após a divisão celular. Já a membrana externa é considerada por alguns autores uma região especializada do Retículo Endoplasmático Granular, uma vez que possui ribossomos aderidos a sua superfície responsáveis pela síntese de proteínas transmembranas.

Os poros nucleares (também denominados de complexo de poros, dada a complexidade composicional dessa estrutura) são os lugares nos quais é efetuado o transporte de proteínas, RNA e suas combinações através do envoltório nuclear. Tal transporte é bidirecional e realizado por certas proteínas, as importinas – que transportam cargas do citoplasma para o núcleo – e as exportinas, que transportam macromoléculas do núcleo para o citoplasma. (CARVALHO & PIMENTEL, 2013).

  1. CROMATINA

A cromatina representa o material genético da célula, responsável por transmitir a informação genética às outras gerações de células. É um complexo constituído por DNA, proteínas histonas (que em conjunto formam estruturas denominadas nucleossomas) e proteínas não histônicas, além de RNA em alguns casos, como definido por Gartner & Hiatt (2007).

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