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Os Dados Bibliográficos

Por:   •  12/6/2016  •  Dissertação  •  535 Palavras (3 Páginas)  •  138 Visualizações

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Dados Biográficos: Plínio Marcos nasceu em 29 de outubro de 1935, em Santos. Em 1958, por influência da escritora e jornalista Pagu, começou a se envolver com teatro amador. Nesse mesmo ano, impressionado pelo caso verídico de um jovem currado na cadeia, escreveu sua primeira peça teatral, Barrela. Por sua linguagem crua, ela permaneceria proibida durante 21 anos após a primeira apresentação. Foi em 1966 que o autor se tornou conhecido e respeitado nacionalmente, com a obra Dois perdidos numa noite suja.

Na década de 1980, apesar da censura do governo, Plínio Marcos continuou sendo intensamente produtivo e sempre norteado pela cultura popular. Escreveu nos jornais Última Hora, Diário da Noite, Guaru News, Folha de S. Paulo, Folha da Tarde, Diário do Povo, e também na revista Veja, além de colaborar com diversas publicações, como Opinião, O Pasquim, Versus, Placar e outras.

Marcos era portador de diabetes e sua saúde entrou em declínio a partir de agosto de 1999, acabou sofrendo um derrame cerebral que deixou sequelas como a paralisação de seu lado esquerdo, incapacitando sua respiração sem o auxílio de aparelhos. Após sofrer um segundo derrame, no fim de outubro, foi internado em São Paulo com infecção pulmonar. Plínio faleceu dois dias após a internação, aos 64 anos de idade. Seu corpo foi cremado e suas cinzas jogadas no mar de Santos.

Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pl%C3%ADnio_Marcos/, 26/05/2016.

Resumo: Dois perdidos numa noite suja contém dois únicos personagens na peça, dois proletários miseráveis, um semianalfabeto e o outro vindo do interior para tentar a sorte em uma cidade grande, da qual eles estão excluídos. As personagens lutam pela sobrevivência, recebendo um salário baixo para trabalhar como carregadores em um supermercado.

A história começa com Paco mostrando seu "pisante novo" a Tonho e passa a dedicar cuidados ao sapato. Empolga-se ao falar dele por ser o único objeto de valor que possuía. Além disso, provoca Tonho, insistindo que o companheiro de quarto tem inveja de seu calçado, já que o de Tonho é feio, velho e furado. Ao mesmo tempo, Tonho insiste para que Paco empreste o seu sapato a ele, nem que seja por um dia, pois acredita que basta um bom sapato para conseguir um emprego melhor e que, por ser um homem estudado e ter uma família, o trabalho no mercado não seja para ele. Paco deseja uma flauta, pois antes de se tornar um carregador no mercado, era flautista e ganhava muito bem nessa profissão, até se embriagar numa noite e ter sua flauta roubada.

Os dois dividem um quarto em uma hospedaria da cidade e possuem uma relação conflituosa, onde ambos se provocam e brigam o tempo todo. Certa noite, Paco conta a Tonho que um homem chamado de Negrão, deseja agredi-lo, podendo ou não ser mentira essa história, pois Paco desejava impedir de qualquer maneira a ascensão social de Tonho. Para fugir da briga, Tonho oferece dinheiro ao homem, ganhando assim o apelido de Boneca do Negrão. Não podendo mais voltar ao mercado e agora, sem emprego, Tonho se vê sem alternativas. Sem desistir de seus objetivos, sugere a Paco, que os dois assaltem algum casal para que possam conseguir dinheiro e finalmente adquirir os bens materiais que tanto desejam. Mas Tonho hes

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