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A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA INCLUSIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO BÁSICA

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Por:   •  23/10/2014  •  737 Palavras (3 Páginas)  •  374 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

É cada vez mais importante que todos os cidadãos tenham um ensino de qualidade e uma boa educação. Mas isso não pode ser colocado de uma forma que apenas crianças e jovens possam se beneficiar, visto que, de acordo com o IBGE, atualmente aproximadamente 13,2 milhões de pessoas com mais de 15 anos são consideradas analfabetas no Brasil.

Além disso, há um problema muito relevante, porém ainda pouco discutido acerca do ensino para detentos ou ex-detentos. No tempo em que estão cumprindo pena, o que eles podem fazer ao invés de trabalhar ou ler os livros que são disponibilizados em algumas penitenciárias? O índice de alfabetização de detentos no país é baixo, mostrando que o trabalho de professores pode ser aproveitado também em salas de aula dentro dos presídios, ajudando essas pessoas a serem incluídas novamente na sociedade da melhor forma possível.

2 OFERTA E QUALIFICAÇÃO

A população carcerária brasileira é formada por 75% de pessoas com grau de escolaridade que varia entre o analfabetismo e o ensino fundamental completo. De cada 10, 7 não possuem ensino fundamental completo, e 8 a cada 100 não sabem ler nem escrever. Em 2010 foi publicada pelo Diário Oficial da União a alteração da Lei de Execução Penal (7.210/84), passando a obrigar os presídios brasileiros a instalarem salas de aula destinadas ao ensino básico e cursos profissionalizantes, e em 2013, a Comissão da Educação aprovou o projeto que indica a obrigatoriedade de cursos do ensino médio, além do fundamental.

Isso pode ser visto como uma oferta a mais para os professores da educação básica, porém existe certo preconceito e um despreparo para realizar atividades em presídios. Esse despreparo se dá por conta de situações adversas que podem acontecer, como tentativas de fuga e ataques já relatados enquanto os professores ministravam aulas.

Como colocado no livro “O professor e a Educação Inclusiva”, se o professor não observa as peculiaridades e também o potencial de cada aluno, isso resultará em barreiras no ensino e uma certa relutância dos educandos a acreditarem, nesse caso, que poderão ser insertos na sociedade novamente. O professor necessita de um conjunto de saberes para que saiba ver as necessidades de cada um e como resolvê-las, para que quando os educandos sejam liberados saibam como resolver sozinhos.

2.1 O PROJETO EM PRÁTICA

Em Brusque – SC, estão começando os estudos para detentos, como mostra uma reportagem ainda deste ano: “Desde abril, detentos da Unidade Prisional Avançada (UPA) aprendem Português e Matemática. As aulas são lecionadas por um professor do Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja), em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional (SDR). Por enquanto, 56 internos – são 140 em toda a unidade – têm aulas em duas turmas: uma de ensino fundamental e outra de ensino médio.”

Por enquanto esse é um trabalho ainda experimental na UPA de Brusque, visto que ainda não há salas de aula adequadas e o professor trabalha de forma individual com os internos. Essa é uma ótima iniciativa de trabalho de ressocialização, tendo um sistema onde a carga horária das aulas ajuda a diminuir o tempo de cumprimento da pena.

2.1.1 Aplicabilidade

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