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A Cultura Dentro Da Sociedade Individual

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Por:   •  14/4/2013  •  2.249 Palavras (9 Páginas)  •  895 Visualizações

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Introdução

Quando se fala em Sociologia, logo percebemos que se trata do estudo das relações sociais e da sociedade como um todo. Este trabalho apresentará algumas discussões acerca da sociedade em que vivemos.

Apresentará a maneira obscura de agir da sociedade que prega que todos são iguais, mas há sempre aqueles mais iguais que outros. Para a realização deste foi preciso assistir alguns filmes que deram embasamento para as discussões, são eles: A classe operária vai ao paraíso, Bumbando, Ilha das Flores e Pajerama. Cada um aponta para uma discussão diferente dos aspectos sociais.

Sociedade, cultura e indivíduo: não necessariamente nesta ordem.

Para entender a relação entre, Indivíduo, Sociedade e Cultura é imperativo buscar informações de suas áreas de origem que buscam explicar e compreender como se processam as relações humanas.

O ser humano é individual, então o indivíduo é a unidade do ser e da sociedade. Cada um tem sua característica própria que o diferencia dos demais. E a soma de todos os indivíduos é a sociedade. Então não somos considerados dentro da individualidade de cada um, mas em relação ao todo social. São as características sociais que nos definem como indivíduos.

E a partir desses comportamentos individuais e sociais, existe a cultura, que não é apenas reprodução, pois se assim o fosse seria reduzida à tradição. Em nível geral pode-se afirmar que cultura é toda produção humana que, por sua vez, produz o próprio homem, pois o torna participante de uma determinada comunidade ou grupo social. A construção de significados e a natureza simbólica da linguagem só são possíveis graças ao acesso à cultura, haja vista que tais capacidades não são inatas nos indivíduos. “Por mais que o indivíduo pareça operar por conta própria ao realizar sua busca de significados, ninguém pode fazê-lo sem o auxílio dos sistemas simbólicos da cultura” (BRUNER, p.16).

A maneira de como se dará o aprendizado, a exigência de uma instância formal de educação, bem como, as escolhas em relação aos usos da mente depende em última instância de decisões culturais. Ademais, o pressuposto do culturalismo é que a mente só é possível num contexto cultural. Mesmo dentro da concepção de que é o individuo que cria significados, eles só são possíveis pela localização cultural dos significados.

De maneira que não podemos considerar indivíduo e sociedade como elementos separados da cultura, um não tem definição ou utilidade sem o outro. Como visto anteriormente a cultura pode ser definida com a identidade de uma sociedade que é formada por indivíduos.

Considerando o significado dos termos anteriormente citados, podemos considera-los objetos de estudo das Ciências Sociais, dentre elas a Sociologia, que estuda os comportamentos da sociedade, que busca além de tudo, entender o ser humano e suas interações sociais.

A sociologia, que tem August Comte (1798-1857) que é considerado o pai dessa ciência, porque foi ele quem usou pela primeira vez usou essa palavra em 1839, no seu curso de Filosofia positiva, mas foi com Émile Durkheim (1858-1917) que a sociologia passou a ser considerada uma ciência e como tal se desenvolveu. Ele demostrou que os fatos sociais têm características próprias, que os diferenciam das que são estudadas, pelas outras ciências para ele a sociologia é o estudo dos fatos sociais.

Durkheim define que os fatos sociais são a língua, o vestuário, a religião, as leis, etc. Para o autor, os fatos sociais são os modos de pensar, sentir e agir de um grupo social embora os fatos sociais sejam exteriores, eles são introjetados pelo individuo e exercem sobre de um poder coercitivo.

Dessa forma, os fatos sociais fazem o indivíduo, que por sua vez compõe a sociedade que juntos formam e dão sentido às manifestações culturais. E por se tratar de comportamento social, é objeto de estudo da Sociologia.

Quais interações sociais são existentes no cotidiano da sociedade atual?

O indivíduo a cada dia que passa se torna mais individual. Atualmente, as interações sociais perderam seu valor diante da sociedade, e ainda a sociedade não faz mais questão de socializar-se. Não há conversa entre vizinhos, até mesmo no trabalho quase não interagimos uns com os outros de maneira sadia.

O trabalho operário, principalmente, trouxe a massificação da mão-de-obra, o operário não deve pensar ou agir ou sorrir. Nesse contexto, podemos analisar que o funcionário que as grandes indústrias buscam é aquele que saber fazer e não aquele que sabe pensar, apesar de vivermos numa época de valorização do capital intelectual. Mas não vamos ser hipócritas o suficiente para acreditar que o mercado capitalista valoriza o funcionário.

As interações sociais, geralmente, se dão entre pessoas da mesma classe social, por exemplo, dentro de uma fábrica, as interações são entre operário-operário e no máximo gerente, mas nunca com o diretor. Contudo, essas interações não são sentidas somente no âmbito das organizações, nas relações sociais também se pode observar a ocorrência ou não dessas interações. Nas cidades observamos a diferença dos bairros, há bairros tipicamente de pessoas ricas, ou que tem condições de manter casas ou apartamentos mais luxuosos. Nesses bairros observa-se a altura dos muros, a quantidade de cercas elétricas, seguranças, câmeras de segurança, e tudo isso diminui ou reduz a zero qualquer contato entre vizinhos. Ou melhor, não se sabe quem é o seu vizinho, e não se tem o interesse de conhecê-lo, pois ele é uma pessoa que não fará diferença no meu convívio social. Já nos bairros mais simples, ainda é possível encontrar uma relação entre vizinhos seja ela amistosa ou não. Mesmo nas desavenças se conhece toda a vizinhança.

Na sociedade atual, descobriu-se outro modo de interação social, as famosas redes sociais, não se interage com pessoas, se interage com o computador. Tudo está online, e quem não compartilha nas redes sociais, está também excluído da sociedade. Nas conversas fora da internet os assuntos estão sempre baseados naquilo que está em discussão na rede. Mesmo num meio que foi criado para que fossem ampliadas as interações sociais, ainda há aqueles que continuam avessos ao convívio social, mesmo que

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