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ATPS: Os principais valores da cultura, sociedade e personalidade

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Por:   •  25/3/2014  •  Seminário  •  5.695 Palavras (23 Páginas)  •  549 Visualizações

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INTRODUÇÃO 3

1.0 CULTURA, INDIVÍDUO E SOCIEDADE 4

1.1 A construção social da realidade 5

1.2 Considerações finais cultura, indivíduo e sociedade 6

2.0 A CLASSE OPERÁRIA VAI AO PARAÍSO 10

2.1 Relatório referente ao filme “A classe operária vai ao paraíso” 13

3.0 INTERAÇÕES SOCIAIS EXISTENTES NO COTIDIANO DA SOCIEDADE ATUAL 13

4.0 DESIGUALDADE SOCIAL 15

4.1 Imagens referente á desigualdade social 16

5.0 PAJERAMA ( LEONARDO CADAVAL) 17

6.0 MEIO AMBIENTE E FATORES SOCIOLÓGICOS 17

8.0 BIBLIOGRÁFIA 20

INTRODUÇÃO

O objetivo deste relatório é apresentar os principais significados de cultura, sociedade e indivíduo, problematizando a realidade e propondo algumas soluções.

Abordaremos o quanto a cultura pode influênciar no cotidiano de cada indivíduo e no seu convívio em sociedade.

Retrataremos os problemas que surgiram após a Revolução Industrial, com a produção em escala, a ascensão do capitalismo, o surgimento das classes sociais e suas diferenças, a degradação do meio ambiente e suas consequências e a preocupação dos indivíduos na busca de um ambiente saudável e um desenvolvimento sustentável.

Todas as sociedades possuem desigualdade, a desigualdade social descreve uma condição na qual os membros de uma sociedade possuem diferenças em riquezas, prestigio ou poder

As sociedades se tornam estratificadas por vários fatores, dentre os principais: a competição, o conflito, a divisão do trabalho e a especialização. Em menor grau, mas não menos importantes estão as diferenças biológicas como as de sexo, de idade, de raça e etnia.

1.0 CULTURA, INDIVÍDUO E SOCIEDADE

São vários os conceitos e as palavras usadas e as histórias citadas para definir "cultura,indivíduo e sociedade". Abaixo veremos alguns escritores e citadores que falam sobre o assunto e seus significados.

Segundo Thomas Stearns Eliot vemos que: O termo cultura tem associações diferentes conforme temos em mente o desenvolvimento de um indivíduo, de um grupo ou classe ou de toda uma sociedade. É parte da minha tese que a cultura do indivíduo está dependente da cultura de um grupo ou classe, e que a cultura do grupo ou classe está dependente da cultura de toda a sociedade a que esse grupo ou classe pertence. Por isso, é a cultura da sociedade que é fundamental, e é o significado do termo «cultura», em relação a toda a sociedade que se devia examinar primeiro. Como alguma coisa a ser alcançada com esforço deliberado, a «cultura» é relativamente inteligível quando nos preocupamos com o ato do indivíduo se auto-cultivar, indivíduo cuja cultura é vista contra o pano de fundo da cultura do grupo e da sociedade. A cultura do grupo tem igualmente um significado definido em contraste com a cultura menos desenvolvida da massa da sociedade. A diferença entre as três aplicações do termo pode apreender-se melhor perguntando em relação ao indivíduo, ao grupo e à sociedade como um todo, em que medida o objetivo consciente de alcançar cultura tem algum significado. Podia evitar-se muita confusão se nos abstivéssemos de pôr diante do grupo o que pode ser objetivo apenas do indivíduo; e diante da sociedade como um todo o que pode ser objetivo apenas de um grupo.

Já segundo Ruth Benedict, em seu livro “O crisântemo e a espada”, afirmou que a cultura é uma lente através da qual lemos, classificamos e compreendemos o mundo. Isto quer dizer que, a depender do ambiente sociocultural em que nasce e cresce o ser humano, este lê, classifica e compreende sua realidade a partir dos padrões culturais que os indivíduos, em interação e a cada momento histórico, elegeram como necessários à vida coletiva. Desse modo, pessoas de sociedades diferentes têm visões de mundo igualmente diferentes, tendo em vista a história da vida cultural de cada organização social, bem como os modelos educativos por meio dos quais foram formados os indivíduos.Roque de Barros Laraia disse que:

Não se pode ignorar que o homem, membro proeminente da ordem dos primatas, depende muito de seu equipamento biológico. Para se manter vivo, independente do sistema cultural ao qual pertença, ele tem que satisfazer um número determinado de funções vitais, como a alimentação, o sono, a respiração, a atividade sexual etc. Mas, embora estas funções sejam comuns a toda a humanidade, a maneira de satisfazê-las varia de uma cultura para outra. É esta grande variedade na operação de um número tão pequeno de funções que faz com o homem seja considerado um ser predominantemente cultural.

Os seus comportamentos não são biologicamente determinados. A sua herança genética nada tem a ver com as suas ações e pensamentos, pois todos os seus atos dependem inteiramente de um processo de aprendizado.

1.1 A construção social da realidade

No seu Tratado de Sociologia do Conhecimento intitulado “A Construção Social da Realidade”Peter Berger e Thomas Luckmann desenvolvem uma análise dos “processos de legitimação pelos universos simbólicos” que toma por base a inter-subjetividade e a biografia individual. Abordam o problema da transmissão a uma nova geração das “objetivações da ordem institucional”, assim tornada histórica. Quer dizer, a legitimação é uma questão de tradição teórica, incluindo as explicações e justificações.

É feito um esquema analítico de quatro níveis que são: É o primeiro nível, que inclui “todas as afirmações tradicionais simples do tipo ‘é assim que se faz as coisas”. É o nível pré-teórico e constitui o fundamento do conhecimento evidente “sobre o qual devem repousar todas as ‘teorias subseqüentes’ e, inversamente, nível ao qual estas devem atingir para serem incorporadas à tradição”.

O segundo nível contém proposições teóricas em forma rudimentar, incluindo esquemas explicativos que relacionam “conjuntos de significações objetivas” e que “são altamente pragmáticos”, como “os provérbios, as máximas morais e os adágios da sabedoria” - ademais das lendas e histórias populares.

O

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