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A Diversidade Existente Na Sociedade

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Por:   •  12/5/2014  •  1.198 Palavras (5 Páginas)  •  491 Visualizações

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Assim como não é possível edificar um prédio firme sem pilares e fundação, não há a menor possibilidade de construir uma sociedade sem convivência e diretrizes. Independente da vertente cultural a que se predispõe ou que se transforma diante dos fatos, uma sociedade se faz a medida que seus valores são designados, seus processos são estabelecidos e suas diferenças se tornam complementares.

A história da educação se confunde com a história das sociedades. É possível dizer que se complementam, uma vez que, suas bases e seus sustentáculos se entrelaçam na busca de estabelecer a identidade uma da outra. Tomando por exemplo a nossa sociedade atual, o Brasil do século XXI, na qualidade de país emergente que segue adotando políticas de esclarecimento cultural e cidadania para a elucidação do saber, podemos dizer que o avanço no setor nos traz à tona uma gama de questionamentos acerca das tão inflamadas diferenças sociais que desde os tempos mais remotos, até hoje, nos assolam com pobreza de argumentos e valores defasados, devastando o que temos de mais rico e farto: a pluralidade.

Esta pluralidade é observável no empirismo da convivência do simples cotidiano, do trabalho, das ruas, se estende aos cenários políticos do país e reflete em suas leis, na sua economia, nos setores produtores, nas zonas rurais, no meio ambiente e até mesmo na saúde e na segurança da população. Se tomarmos, dentro do nosso exemplo, uma célula familiar, mesmo partindo do pressuposto da igualdade nas diretrizes de criação, com valores enraizados por gerações, ainda assim, será possível constatar a adorável e temida diversidade. Para buscar seu lugar na sociedade o indivíduo, naturalmente, busca desenvolver suas peculiaridades para que, dentro das generalidades impostas pela massa social, ele possa localizar algo de seu ao longo da vida.

Partindo do preceito jurídico que confere às crianças a garantia do acesso à educação, subentende-se que a cada geração é renovada a oportunidade do crescimento cultural, do incentivo ao saber, da potencialização das habilidades, do acesso ao conhecimento e, principalmente, do aperfeiçoamento das diferenças. A genialidade deste preceito ultrapassa a letra fria da lei e nos confere legitimidade no que concerne o desenvolvimento plural e pleno do ser humano enquanto cidadão, estendendo à escola a função de abrigo do saber e qualificando o docente como mola mestra do processo de criação e renovação social.

É através do contato direto do docente com o corpo de alunos, desde a primeira infância até que se complete a formação estudantil, que as habilidades são notadas e desenvolvidas; que as diferenças são percebidas e moldadas cuidadosamente para que se preserve aquela identidade; que as limitações são superadas através de incentivo e sensibilidade. É na sala de aula, através do olhar técnico do educador que a dinâmica do aprendizado acontece e, para tanto, é necessário muito mais que palavras corridas em uma lousa/projetor ou infindáveis discursos nada motivacionais. O aprendizado se dá das mais diferentes formas, de acordo com o feeling do profissional, incentivando a integração ente o corpo discente, oferendo possibilidades de crescimento, motivando através da didática, do companheirismo, da participação.

É na sala de aula que o ‘sujeito cultural’ toma forma. É através da leitura ofertada como porta aberta para o conhecimento, do incentivo à descoberta de novas culturas, do conhecimento globalizado e interativo, da viabilização do acesso à informação, do estímulo ao pensamento crítico, da versatilidade do papel do indivíduo na sociedade, na construção do pensamento do real sentido de ser cidadão. Quanto maior a gama de possibilidades ofertada ao corpo discente, maior a possibilidade de captar a frequência do estímulo de cada aluno e suas potencialidades: seja no âmbito desportivo; seja com aptidões para as ciências exatas; em afinidades com a biologia e suas diversidades; ou habilidades compatíveis com as ciências humanas.

É de responsabilidade do núcleo familiar a construção de grande parte da identidade do indivíduo, porém, estudos agregam ao meio em que este se encontra inserido, uma porcentagem dos valores (morais e éticos) que ele carrega consigo durante a vida, bem como suas modificações e adaptações. Mas onde está o papel do professor na formação deste sujeito? A resposta é simples porém espantosa: Em todo lugar! É o professor que, quando exercendo o seu papel de mediador, equaliza a intensidade dos valores atribuídos pelo núcleo familiar,

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