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A EDUCAÇAO FISICA NOS TEMPOS MODERNOS

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Por:   •  10/9/2013  •  Seminário  •  422 Palavras (2 Páginas)  •  422 Visualizações

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A EDUCAÇAO FISICA NOS TEMPOS MODERNOS

A educação física aparece hoje como uma proliferação e diversificação de sentidos e praticas corporais, relacionados ao discurso da saúde, e mesmo que venha em conjunto com esporte este pacote é formalmente orientado para o mercado. O corpo que na modernidade solida era visto como um corpo produtivo passa nessa transição para a modernidade liquidam ao corpo consumidor, flexível e passível a mudanças descartáveis propostas pelos sistemas. O corpo busca sensações que nunca pode ser plenamente satisfeitas, que levam a uma busca incessante e infindável por sempre novas sensações. O corpo deixa de ser visto apenas como do controle ascético, para ser fonte de prazer. Neste sentido, o corpo ao se torna fonte de prazer, a busca pelo sempre novo que sacie o desejo imediatamente é acompanhado com o processo de individualização e privatização das praticas corporais, estas passam a ser totalmente de responsabilidade do individuo consumidor. No entanto, se ficam obesos, supõe se que foi por que não foram suficientemente decididos e indrusiosos para seguir seu trata-mentos se ficam desempregados foi por que não souberam passar por uma entrevista Com maiores opções de escolha dentro do mercado, o aval científico fornece ao indivíduo uma sensação de liberdade e certa segurança, ainda que momentânea, mas isso não significa autonomia, pois se torna preso a um mercado que cada vez mais deseja criar desejos para este se satisfazer. Uma passagem interessante de Bauman (2001) deixa claro o que pode ser essa sensação de liberdade. Uma das questões é a possibilidade de que o que se sente como liberdade não seja de fato liberdade; que as pessoas podem estar satisfeitas com o que lhes cabe mesmo que os que lhes cabem esteja longe de ser objetivamente satisfatório; que, vivendo na escravidão, se sintam livres e, portanto, não experimentem a necessidade de se libertar, e assim percam a chance de se tornar genuinamente livres. O que é interessante é que acompanhado a esse processo de liberdade, a sociedade deixa de questionar, como disse Cornelius Castoriadis ao argumentar que é um tipo de sociedade que não mais reconhece qualquer alternativa para si mesma, e, portanto, sente-se absolvida do dever de examinar, demonstrar, justificar (e que dirá provar) a validade de suas suposições tácitas e declaradas. Isso não quer dizer, como assim comenta Bauman que nos tornamos acríticos. Com certeza, somos mais críticos que nossos ancestrais, porém nossas críticas são incapazes de afetar a agenda estabelecida para nossas escolhas, para nossas opções que são diariamente estimuladas.

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