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A Educação Brasileira

Por:   •  1/2/2018  •  Relatório de pesquisa  •  667 Palavras (3 Páginas)  •  127 Visualizações

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Educação Brasileira

Não é novidade alguma que a educação no Brasil vai de mal a pior. Pode-se considerar que a raiz do problema não comece em sala de aula, em muitos casos inicia em casa e posteriormente é levado para a escola.

O sistema de educação publica, hoje, é precário. Comumente são noticiados alunos sendo dispensados das aulas porque não existem professores para lecionar, ocorrem greves por parte dos professores cobrando melhores salários e até mesmo crianças estudando ao ar livre, no sol escaldante e sem ter merenda. Os papéis dos professores e pais mudaram. Os pais não têm tempo para educar porque trabalham e os professores não têm tempo para ensinar porque tem de educar.

O nível de ensino está muito baixo, fato que é comprovado por provas realizadas pelo governo para medir o grau de educação. Embora existam planos de incentivo ao estudo dos professores, não há procura nesse tipo de curso, pois não trará benefícios a quem mais teria de ganhar. Por parte dos alunos existe o fato de simplesmente estarem na escola, por obrigação e não pelo que deveria ser, para aprender, se tornarem cidadãos intelectuais e terem um futuro mais próspero.

Muitos jovens têm a mentalidade de que é mais fácil viver do crime, do que se tornar um profissional de qualidade e batalhar na vida. Outros possuem a vida perfeita, os pais são ricos e no futuro serão herdeiros, porém acabam perdendo tudo por serem ignorantes. Há problemas relacionados também a falta de cobrança dos pais, falta de interesse dos professores, e também falta de competência de alguns professores.

Outro assunto recorrente quando falamos de educação no Brasil é o polemico sistema de cotas raciais. Esse sistema prevê uma compensação à raça negra e parda devido aos tantos anos de escravidão, opressão e exclusão social por meio de reserva de vagas em concursos públicos, para empregos, preenchimento de cargos para estudo em faculdades públicas para tais raças.

Há um questionamento sobre esse sistema, relacionado ao próprio preconceito, a discriminação partindo do preceito de que somos todos iguais perante a lei. Os próprios beneficiados com essas vagas acabam condenando o sistema de cotas por atestar a incompetência do sistema ao não oferecer condição de disputa igual a todos os candidatos, e também por tratar os negros como uma raça inferior. Defende-se muito uma maior acessibilidade, e uma cota maior em relação à renda, cotas sociais, que incluiria as pessoas com menor poder aquisitivo. Tal proposta é mais coesa e justa, tomando por base que em sua maciça maioria quem é aprovado em concursos públicos e universidades federais são aqueles que tiveram o ensino básico e/ou médio em escolas particulares. Contradições do sistema.

Sendo a educação a base social de um país, precisamos urgentemente que uma parte considerável do P.I.B.(produto interno bruto) nacional seja investido na educação, por que não pensar nos 10% dele, debatido hoje à pedido dos professores? A infraestrutura é precária, a falta de material, caótica. Como disse a professora Amanda Grugel, famosa por seu discurso na câmara do Rio Grande do Norte, não é possível com o salário que o professor ganha, dar a eles um giz e uma lousa em uma sala de aula e esperar que eles sejam os redentores do país, que daí parta o futuro brasileiro.

Enfim,

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