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A Evolução Do Pensamento Economico

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Por:   •  9/3/2015  •  2.089 Palavras (9 Páginas)  •  327 Visualizações

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Introdução

Diz-se que a teoria econômica de forma sistematizada, iniciou-se quando foi publicada a obra de Adam Smith Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações, em 1776.

A atividade econômica do homem era tratada e estudada como parte da Moral e da ética, e da filosofia. A economia deveria orientar-se de acordo com alguns princípios gerais de ética, justiça e igualdade. A condenação dos juros ou da usura, o conceito de troca em Aristóteles, e preço justo, em Santo Tomás de Aquino, encontravam sua justificativa em termos morais, não existindo um estudo sistemático das relações econômicas.

1. Precursores da teoria econômica

1.1 Antiguidade

Acredita-se que Aristóteles (384 – 322 a.C) foi quem cunhou o termo economia (oikonomia) em seus estudos sobre os aspectos da administração privada e sobre finanças públicas. Em escritos de Platão (427 – 347 a.C) e de Xenofonte (440 – 335 a.C).

Roma não deixou nenhum escrito notável na área da economia, os únicos exemplos mais conhecidos são a lei da usura, a moralidade em relação a juros altos e o que deveria ser um lucro justo.

1.2 Mercantilismo

A partir do século XVI nasce o mercantilismo, primeira escola econômica. Apesar de não representar um conjunto técnico homogêneo, o mercantilismo se preocupava com a questão de acumulo de riquezas das nações.

Continha alguns princípios de como fomentar o comércio exterior e entesourar riquezas. O acumulo de metais passa a ter grande importância e aparecem boatos sobre a moeda.

Considerava-se que quanto maior fosse o seu estoque de metais preciosos, mais poderoso seria o país.

Por conta disto, a economia mercantilista passa a impulsionar as grandes navegações e, além disso, outra característica do mercantilismo era forte intervenção do Estado na economia. Os Estados ricos e com economias mais solidificadas impunham rígidas normas para defender seus interesses.

1.3 Fisiocracia

No século XVIII, a fisiocracia, uma escola francesa, elaborou alguns trabalhos importantes. Os fisiocratas sustentavam que a terra era a única fonte de riqueza e que havia uma ordem natural que fazia com que o universo fosse regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e universais desejadas pela providencia divina para a felicidade dos homens.

O Dr. François Quesnay autor da obra Tableau Économique que foi o trabalho de maior destaque, foi o primeiro a dividir a economia em setores, mostrando a relação entre eles.

Foi grande a contribuição dos trabalhos dos fisiocratas para a análise econômica, mesmo que estes trabalhos estivessem permeados de questões éticas. O Tableau Économique foi aperfeiçoado e transformou-se no sistema de circulação monetária input-output criado nos anos 1940, pelo economista russo, naturalizado norte-americano, Wassily Leontief, da universidade de Harvard.

A fisiocracia surgiu como reação ao mercantilismo. A fisiocracia sugeria que era desnecessária a regulamentação governamental, pois a lei da natureza era suprema e tudo que fosse contra ela seria derrotado. Para os fisiocratas, a riqueza consistia em bens produzidos com a ajuda da natureza em atividades econômicas como a lavoura, a pesca e a mineração.

Em um mundo constantemente ameaçado pela falta de alimentos, com excesso de intervenção do governo, uma economia com significativo desenvolvimento comercial e financeiro não se ajustava às necessidades da expansão econômica. Somente a terra tinha o poder de multiplicar riquezas.

2. Os clássicos

2.1 Adam Smith (1723-1790)

A teoria econômica de forma sistematizada iniciou-se quando foi publicada a obra de Adam Smith, A Riqueza das Nações, em 1776. Em períodos anteriores, a atividade econômica do homem era tratada e estudada como parte integrante da Filosofia Social, da Moral e da Ética.

A partir do século XVI observamos o nascimento da primeira escola econômica o mercantilismo. Apesar de não representar um conjunto técnico homogêneo, mercantilismo tinha algumas preocupações explícitas sobre a acumulação de riquezas de uma nação.

Em sua visão Harmônica do mundo real, Smith entendia que a atuação da livre concorrência levaria a sociedade a um crescimento econômico, como que guiado por uma “mão invisível”.

O princípio do liberalismo é como se uma mão invisível orientasse todas as decisões da economia, sem a necessidade da intervenção do estado, a defesa do mercado como regulador das decisões econômicas de uma nação traria muitos benefícios para a coletividade, independentemente da intervenção do estado.

Segundo Adam Smith as classes se constituem em: classe dos proprietários; classe dos trabalhadores, que vivem de salários e a classe dos patrões, que vivem do lucro sobre o capital. A subordinação, na sociedade, se deve a quatro fatores: qualificações pessoais, idade, fortuna e berço. Este último pressupõe fortuna antiga da família, dando a seus detentores mais prestígio e a autoridade da riqueza aos mesmos.

2.2 Thomas Malthus (1766 – 1834)

Tentou colocar a economia em sólidas bases empíricas. Para ele, o excesso populacional era a causa de todos os males da sociedade (população cresce em progressão e alimentos decrescem). Segundo Malthus subestimou o ritmo e o impacto do progresso tecnológico.

2.3 David Ricardo (1772 – 1823)

Segundo a análise clássica do problema do valor: “Então, a razão, pela qual o produto bruto se eleva em valor comparativo é porque mais trabalho é empregado na produção da última porção obtida, e não porque se paga renda ao proprietário da terra. O valor dos cereais é regulado pela quantidade de trabalho empregada em sua produção naquela qualidade de terra, ou com aquela porção de capital, que não paga aluguel”. Ricardo mostrou as interligações entre expansão econômica e distribuição de renda. Tratou dos problemas do comércio internacional e defendeu o livre- cambismo.

2.4 A teoria Neoclássica

Segundo Peter Drucker, a empresa que conseguisse vender o produto ou serviço certo para o cliente certo, sendo bem entregue e com o preço adequado automatizará a venda em função da demanda ter sido corretamente equacionada e trabalhada. A teoria neoclássica surgiu da necessidade de utilizar as características marcantes da teoria clássica

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