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A IMPORTÂNCIA DE DURKHEIM NA CONSTRUÇÃO TEORICA METODOLÓGICA DA SOCIOLOGIA

Por:   •  2/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  6.546 Palavras (27 Páginas)  •  91 Visualizações

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- Metodologia: deixar de considerar a história de uma ciência como movimento linear e contínuo

- Estabelecer relações entre os saberes

- Individualizar formações discursivas

- “As palavras e as coisas”: tese central – só é possível o aparecimento das ciências humanas quando, a partir do pensamento de Kant, privilegiaram o homem como objeto e como sujeito de conhecimento, sendo possível o estudo do homem como representação

- Propósito da arqueologia, da análise arqueológica: descrever a constituição das ciências humanas a partir de uma inter-relação de saberes – rede conceitual

                           - “Como” os saberes apareciam e se tranformavam?

                           - Em seguida, análise do “por quê” dos saberes – essa é a fase genealógica

- “Não existe, em Foucault, algo unitário e global chamado poder, mas unicamente formas díspares, heterogêneas, em constante transformação.”

                            - O poder não é um objeto natural ou uma coisa: é uma prática social e, como tal, constituída historicamente

- Para Foucault, toda teoria é provisória, acidental, dependente da situação

                             - Análises fragmentárias, transformáveis

- Não sinonímia entre Estado e poder

- Articulação do Estado com poderes locais, específicos, circunscritos a uma pequena área de ação

- Mecânica do poder: estender-se por todo o corpo social

- Esse poder atinge a realidade concreta dos indivíduos, agindo sobre seu corpo em atos cotidianos

                             - Micropoder ou subpoder

- Esses poderes periféricos e moleculares não estão necessariamente ligados ao Estado em sua gênese ou funcionamento

                            - Esses micropoderes existem integrados ou não ao Estado

- Essa “independência” dos poderes capilares podem acompanhar ou não as mudanças do próprio Estado

- “Nem o controle nem a destruição do aparelho do Estado é suficiente para fazer desaparecer ou para transformar, em suas características fundamentais, a rede de poderes que impera em uma sociedade.”

- Nível molecular do exercício de poder

- Poder não como dominação global e centralizada

- O Estado não deve ser o ponto de partida

- Os poderes não estão localizados em nenhum ponto específico; é uma rede

- O poder não existe; existem práticas ou relações de poder. É algo que se exerce, que se efetua, que funciona

- Se dissemina por toda a estrutura social; não é um objeto, uma coisa, mas uma relação

- O poder se exerce, se disputa

- Investigação do modo de ação do poder – genealogia – concepção jurídica do poder

                            - Concepção negativa de poder: baseado na repressão; ligado fundamentalmente ao Estado e ao direito

                            - Concepção positiva de poder: Foucault; dissociar os termos dominação e repressão. A dominação capitalista não conseguiria se manter se fosse unicamente baseada na repressão; dominação disciplinar

- Poder: eficácia, estratégia, positividade; tem como alvo o corpo humano, não para mutilá-lo, mas para aprimorá-lo, adestrá-lo

                           - Gerir a vida dos homens para que sejam utilizados ao máximo (sujeito-assujeitado; matéria-prima)

- Neutralização dos efeitos do contrapoder; tornar os homens dóceis politicamente

- Tecnologia de controle

- Panopticon, de Bentham – Foucault chamou de disciplina, ou poder disciplinar

- Um poder que não atua do exterior, mas trabalha o corpo dos homens

                            - Fabrica o tipo de homem necessário ao funcionamento e à manutenção da sociedade

- A disciplina é um tipo de organização do espaço e um controle do tempo. A vigilância é um de seus principais instrumentos de controle

                           - “Olhar invisível – como o do panopticon de Bentham, que permite ver tudo permanentemente sem ser visto – que deve impregnar quem é vigiado de tal modo que este adquira de si mesmo a visão de quem o olha”

- Tornar o homem útil e dócil

- Surge uma das teses fundamentais da genealogia: o poder é um produtor de individualidade. O indivíduo é uma produção do poder e do saber

                           - “Atuando sobre uma massa confusa, desordenada e desordeira, o esquadrinhamento disciplinar faz nascer uma multiplicidade ordenada no selo da qual o indivíduo emerge como alvo do poder”

- Isolamento celular – sistemas penitenciários

- “O poder disciplinar não destrói o indivíduo; ao contrário, o fabrica. O indivíduo não é o outro do poder, realidade exterior, por ele anulado; é um de seus mais importantes efeitos.”

                           - Esse poder é específico de uma época, de uma forma específica

- Das técnicas disciplinares, que são técnicas de individualização, nasce um tipo específico de saber: as ciências do homem

- Saber-poder: “todo conhecimento, seja ele cientifico ou ideológico, só pode existir a partir de condições políticas que são as condições para que se formem tanto o sujeito quanto os domínios de saber.”

                          - Todo saber é político, pois tem sua gênese nas relações de poder

                          - Não há relação de poder sem constituição de um campo de saber, e, reciprocamente, todo saber constitui novas relações de poder

                          - Todo saber assegura o exercício de um poder. “Vivemos cada vez mais sob o domínio do perito”

- O saber funciona na sociedade dotado de poder. É como saber que tem poder

- Biopoder – biopolítica das populações – regulação das populações; gerir a vida do corpo social

                          - Poder pastoral: cristianismo

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