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A Importância Do Serviço Social

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Por:   •  25/2/2014  •  1.326 Palavras (6 Páginas)  •  530 Visualizações

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1 – A importância do Serviço e os Desafios da Profissão

Antes da década de 1930, o Serviço Social era desempenhado por mulheres ricas, participantes da Igreja Católica, que desejavam sentirem-se ajudando os necessitados das comunidades próximas de onde viviam. Em 1957 a profissão foi regulamentada, promovendo grandes mudanças. Assim, a profissão surge para amortecer os conflitos existentes na sociedade, os quais ganham visibilidade com o advento do capitalismo. É uma profissão de caráter sócio-político, crítico e interventivo, que se utiliza de instrumental científico multidisciplinar das Ciências Humanas e Sociais para análise e intervenção nas diversas refrações da "questão social", isto é, no conjunto de desigualdades que se originam do antagonismo entre a socialização da produção e a apropriação privada dos frutos do trabalho. Inserido nas mais diversas áreas (saúde, previdência, educação, habitação, lazer, assistência social, justiça, etc.) com papel de planejar, gerenciar, administrar, executar e assessorar políticas, programas e serviços sociais, o assistente social efetiva sua intervenção nas relações entre os homens no cotidiano da vida social, por meio de uma ação global de cunho socioeducativo e de prestação de serviços.

O Serviço Social se insere, em uma realidade complexa e contraditória, encontrando em sua prática limites para uma atuação diferenciada daquela instituída tradicionalmente. Cabe ao profissional refletir sobre este fazer burocrático, tendo como eixo norteador o projeto político-profissional do Serviço Social, para então vislumbrar novas alternativas profissionais.

Atualmente o Serviço Social está inserido em um cenário em que as múltiplas faces da questão social vêm aumentando exacerbadamente. Contudo, o desafio principal para a profissão nesta conjuntura é se capacitar permanentemente, participando como protagonista ativo das políticas públicas sociais, criando novas estratégias junto das equipes multidisciplinares e interdisciplinares e seus usuários, através de uma leitura critica da realidade, refletindo sobre todas as mudanças que vem ocorrendo de forma rápida e excludente.

O Serviço Social se estabelece como uma profissão que tem por princípio central a emancipação da sociedade, através do acesso aos direitos sociais dos usuários por meio das políticas públicas. No entanto, é por meio de um respaldo teórico critico reflexivo que estes profissionais materializam o compromisso com o Projeto Ético Político, tendo nas expressões da questão social o seu objeto de trabalho.

2 – Filantropia / Assistencialismo

Em uma breve pesquisa, podemos encontrar diversas definições para o termo filantropia:

Segundo o site wikipedia.org, o termo Filantropia tem origem grega, e significa “amor à humanidade”. O seu antônimo é a misantropia.

A história através de seus historiadores nos diz que o termo Filantropia, surgiu com o imperador romano Flavio Claudio Juliano (332-363), Flavio restaurou o paganismo em oposição ao catolicismo, e para imitar a caridade cristã que pregava o amor ao próximo, chamou a ajuda ao próximo de Filantropia. Podemos dizer que Filantropia é a ajuda ao próximo sem fins lucrativos, e sem que haja intento de obter qualquer tipo de vantagem,desta forma percebemos que o termo tem mais relação com organizações não governamentais do que com empresas privadas, uma vez que o setor privado pode se beneficiar com a sensibilização da opinião pública com o intuito de vender seus produtos. Percebemos que o trabalho do Assistente Social por sua peculiaridade, pode ser confundido com filantropia, uma vez que sua atuação auxilia o ser humano em suas necessidades básicas.

Segundo o site www.dicionarioinformal.com.br, podemos definir assistencialismo como sendo ação de pessoas, organizações governamentais ou entidades da sociedade civil junto a camadas mais pobres da comunidade, com o objetivo de apoiar ou ajudar de forma pontual, oferecendo alimentos, medicamentos entre outros gêneros de primeira necessidade, não transformando a realidade social.

A Constituição de 1988 garante no artigo VI os Direitos Sociais dos cidadãos brasileiros, tais como moradia, saúde, educação, alimentação, lazer, trabalho, segurança, previdência social, proteção à maternidade e infância, assistência aos desamparados sendo, portanto, de responsabilidade do Estado assegurar que todo cidadão seja suprido em suas necessidades básicas que lhes garanta qualidade mínima de sobrevivência com dignidade.

No assistencialismo, uma vez que a ajuda é feita de maneira individual visando atender as necessidades momentâneas do individuo, não pode solucionar o real problema do individuo ou comunidade, pois não apresenta projetos sociais capazes de mudar a realidade das pessoas garantindo a emancipação financeira que os tiraria da situação de vulnerabilidade.

A assistência social, diferente do assistencialismo, surgiu na década de 1930 e é regulamentada através da Lei nº. (8662, de 07 de junho de 1993.).

O profissional de serviço social esta capacitado para atuar na elaboração e execução de projetos sociais e orientação sobre ações existentes que possibilitem à população excluída e marginalizada o acesso a recursos que minimizem sua condição de vulnerabilidade.

Sendo Filantropia o desejo de ajudar ao próximo e o assistencialismo um caminho para que este desejo se torne possível, as ações dos profissionais que atuam na área de Serviço Social podem ser confundidas com Filantropia ou Assistencialismo, cabe ao Assistente Social não apenas trabalhar na construção

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