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A MEDIAÇÃO NA PRÁTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL

Por:   •  29/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  625 Palavras (3 Páginas)  •  194 Visualizações

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UNIP INTERATIVA

TRABALHO EM GRUPO – TG

Aluno(s):

                Maria Lucilene Lima Barroso                  RA: 1761342

POLO

                                                       FAECE / FAFOR

2017


1.Enfatizamos a atuação do Assistente Social na contemporaneidade pautado em seu código de ética e no projeto ético político a partir do movimento de reconceituação, superando a visão unilateral que havia sobre a profissão. É nesse terreno  de contradições que os assistentes sociais são capazes de criar caminhos estratégicos, visando a construção de vias de igualdade, tendo claro que no modo de produção capitalista a cidadania aparece de forma camuflada e contestadora-haja vista que a verdadeira cidadania está atrelada à universalização do acesso, equidade, justiça social e políticas sociais como direito. Como é feita a mediação entre o profissional assistente social e a demanda por ele atendida nessa perspectiva de universalização de direitos sociais?

A intervenção é inerente a prática profissional do Assistente Social, que, por sua vez, atua respeitando o Código de Ética da profissão(1993), para traçar estratégicas que melhor respondam às necessidades das diversas demandas da questão social.

A complexidade da mediação requer do profissional um conhecimento específico,(como técnicas de negociação, comunicação, argumentação),para atuar na intermediação dos conflitos sociais, procurando estabelecer um diálogo entre as partes(que podem ser individuais ou coletivas) de forma imparcial, sem intervir na decisão dos atores envolvidos.

Para isso, ele rompe com o imediatismo e passa a analisar mais profundamente, de forma crítica e reflexiva, a realidade ontológica dos sujeitos, trabalhando com técnicas e métodos para melhor embasar suas concepções operacionais tendo como vertente os fundamentos marxistas que norteiam os conceitos históricos da profissão.

Embora o processo de ruptura com o Conservadorismo, instituído pela Igreja Católica e o movimento de reconceituação dos anos 70, e a promulgação da Constituição de 1988, também conhecida como Constituição Cidadã, tenham sido fortes ferramentas nas mãos do profissional do Serviço Social para atuar frente a universalização dos direitos sociais, as políticas sociais implantadas no sentido de combater problemas como a pobreza, por exemplo, são seletivas e paliativas. Isto deve-se ao fato de que os benefícios contemplam uma pequena parcela da população, em que o próprio Estado é quem determina os critérios de aprovação dos programas sociais, além destes não resolverem definitivamente os problemas. Além de eleger que usuários  beneficiar, vale ressaltar que há também  falta de recursos financeiros necessários à implementação e o gerenciamento das políticas sociais nos principais ramos de atuação do Assistente Social, o que dificulta a sua articulação como mediador. Outro problema enfrentado por ele, é a sua remuneração, com salários baixos para um profissional detentor de conhecimentos técnicos, essenciais na sua atuação.

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