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A OPINIÃO DA MULHER, NA VELHICE, A RESPEITO DO MAL DE ALZHEIMER.

Por:   •  9/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  4.752 Palavras (20 Páginas)  •  308 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ[pic 1]

ANA CRISTINA ALVES DA COSTA

ANA PAULA FERNANDES DE OLIVEIRA

DIEGO GLAUBER ALVES DE SOUSA

LETÍCIA MICKELLY RODRIGUES DE SOUSA

REBECA SILVA NASCIMENTO

SABRINA FLORENÇO DA CRUZ

SAMARA SUELLEN GOMES DIAS

STENIO GONÇALVES NOGUEIRA

TALITA FURTADO DA COSTA

A OPINIÃO DA MULHER, NA VELHICE, A RESPEITO DO MAL DE ALZHEIMER.

FORTALEZA

2015

ANA CRISTINA ALVES DA COSTA

ANA PAULA FERNANDES DE OLIVEIRA

DIEGO GLAUBER ALVES DE SOUSA

LETÍCIA MICKELLY RODRIGUES DE SOUSA

REBECA SILVA NASCIMENTO

SABRINA FLORENÇO DA CRUZ

SAMARA SUELLEN GOMES DIAS

STENIO GONÇALVES NOGUEIRA

TALITA FURTADO DA COSTA

A OPINIÃO DA MULHER, NA VELHICE, A RESPEITO DO MAL DE ALZHEIMER.

Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Psicologia, do Centro Universitário Estácio do Ceará como requisito à obtenção da nota de AV1.

                                        

                                        Professor(a) Orientador(a): Juliana Fernandes.

FORTALEZA

2015

Sumário

2 Objetivos        5

2.1 Objetivo geral        5

2.2 Objetivos específicos        5

3. Metodologia        6

4 Análise e Discussão dos dados        7

5 Conclusão        8

Referências        9

Anexos        11

Anexo A – Entrevista        11

Anexo B – Escolha das Categorias        16


1 Introdução

A Doença de Alzheimer (DA) é uma enfermidade que não tem cura e quase todas as pessoas afetadas são idosos. Ela faz com que o portador apresente um prejuízo das funções cognitivas (atenção, linguagem, memória, perturbação espacial) devido à morte de algumas células cerebrais. Acredita-se que, no mundo, 35,6 milhões de pessoas tenham DA. No Brasil, há cerca de 1,2 milhão de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico (ABRAZ, 2015). Com tantas pessoas sujeitas a enfrentar essa doença e todas as limitações impostas por ela, busca-se entender a pergunta: Qual a opinião da mulher, na velhice, a respeito do Alzheimer? É importante lembrar que a mulher, culturalmente, é a cuidadora do lar e podemos ter o pensamento do quão complicado deve ser para uma família ter a cuidadora de todos da casa recebendo cuidados quando ela era quem preocupava-se com a família.

Os portadores de Alzheimer são acometidos de um comprometimento das capacidades cognitivas e de memória. Com a progressão da doença acabam se tornando dependentes de cuidadores que, muitas vezes, têm suas vidas alteradas para poder prover uma maior dedicação ao doente. Com o passar do tempo, a doença vai ocasionando uma demência irreversível para o seu portador. Mesmo não havendo cura para o Alzheimer, existem tratamentos que podem ser medicamentosos (drogas a base de anticololinesterásicos que podem inibir a destruição da acetilcolina, retardando os sintomas da doença). Porém as respostas do tratamento não são iguais para todas as pessoas e o que os profissionais de saúde mais fazem, atualmente, é tratar os sintomas com drogas que amenizam a insônia e a irritabilidade de alguns pacientes (Cayton, Warner e Grahan, 2000).

Cada vez mais, o número de habitantes no Brasil tem aumentado. Isso se dá, sobretudo, pois a população tem vivido mais e com mais qualidade de vida. O crescimento demográfico de nosso país é um reflexo das melhorias feitas para a manutenção da vida com as novas descobertas na área da saúde, controle de epidemias, diminuição da mortalidade infantil e materna (Albornoz, 1986). Todas essas melhorias demonstram, com notoriedade, que, em nossa sociedade, está acontecendo um fenômeno em particular que tem se tornado bastante comum: o crescimento da população idosa. Segundo dados de projeções populacionais baseada no Censo de 2010, feitas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até 2050 a expectativa média de vida do brasileiro passará de 75 anos para 81 anos, fazendo com que o número de idosos com faixa etária acima de 60 anos passe de 23,2 milhões, em 2015, para aproximadamente 64 milhões, em 2050.

Em contrapartida, temos uma diminuição gradativa no número de nascimentos em detrimento ao número crescente da população de idosos desde 1980, em que a taxa de fecundidade era de 4,06%. Já em 2015 essa mesma taxa cai para 1,59% e tem previsão de alcançar 1,5% até 2050 (IBGE, 2010). O que significa, que, a cada dia, a população brasileira ganha mais idosos e a menos crianças. Vale ressaltar que a constante atualização do ser humano em busca de novos conhecimentos e a prevalência de novos contextos sociais, faz com que a mulher não esteja mais dentro de casa, no convívio familiar, com os filhos ou junto deles, mas que esteja engajada na indústria, nos novos modelos de trabalho e acaba afastando-se do contexto “casa e família”. A consequência dessa nova realidade demonstra que a mulher contemporânea prioriza mais sua carreira profissional, escolhendo por ficar solteira ou assumir um relacionamento conjugal, mas sem a produção de filhos (Albornoz, 1986).

Levando em consideração nosso modelo atual de sociedade – cada vez mais idosa – surgiu como interesse de estudo para nosso grupo uma doença que está se tornando muito comum entre os idosos: o Alzheimer. A respeito deste assunto problematizaremos aqui, especificamente, a opinião da mulher na velhice (a partir de 60 anos) sobre o mal de Alzheimer. A expectativa de vida em nosso país, como dito anteriormente, tem projeções de um aumento eminente nos próximos 35 anos e mesmo com melhorias feitas na área da saúde, a erradicação do Alzheimer não segue a mesma proporção, visto que, até os dias atuais, é uma doença incurável. Com o aumento da expectativa de vida temos pessoas, cada vez mais, susceptíveis ao desenvolvimento desta doença, principalmente as mulheres. É sabido que existe a predisposição genética para o desenvolvimento de Alzheimer, mas também há a possibilidade de que, por viverem mais que os homens e pelo envelhecimento ser um fator importante para o desenvolvimento da doença, a mulher esteja mais facilmente propensa ao mal de Alzheimer (ABRAZ, 2015).

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