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A Política Como Vocação: Ciência e Política - Duas Vocações

Por:   •  4/10/2018  •  Resenha  •  328 Palavras (2 Páginas)  •  163 Visualizações

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WEBER, Max. “A Política como vocação”. Ciência e política: duas vocações. São Paulo: Ed. Cultrix, 1993[1919]: 55-124.

Nesta obra, Max Weber discute a definição do conceito de Estado na sua própria perspectiva: o Estado é definido como a única instituição da sociedade que tem pleno direito, licitude, de usar a violência. Para isso, é necessário que haja poder a fim de fundamentar a coação aqui citada. As razões de haver o poder são trazidas por Weber em 3 tópicos distintos: o poder tradicional, o poder carismático e o poder legal (WEBER, 1993[1919]: 57-58).

O poder tradicional é trazido como o poder ao qual a população já está habituada. O poder carismático é aquele que descende de características pessoais do governante, as quais conquistam a confiança das pessoas. Já o poder legal é legitimado pela convenção das regras do Estado. Além disso, o autor ainda divide os tipos de administração distribuídos para os tipos de poder aqui presentes. Estes podem se dividir em duas partes: há comandantes em separado na gerência, tais como eram os senhores feudais (não os reis) durante a idade média, e há o Estado comandando o poder central (WEBER, 1993[1919]: 58-61).

Ainda, Weber faz uma crítica à diferença de quem faz da política um modo de subsistência e quem está na mesma porque gosta. Os que “vivem da política”, o autor diz que são as pessoas que somente acumulam capital usando a política. Já aqueles que “vivem para a política” são pessoas capazes de transformá-la, que sentem prazer naquilo que fazem. Para Weber, é preciso ser emancipado economicamente para não haver problemas com o primeiro caso (WEBER, 1993[1919]: 64-67).

Também, para ser um verdadeiro homem político, Weber afirma que há 3 atributos necessários: paixão, que se trata de gostar daquilo que faz, sentimento de responsabilidade, ou seja, estar atento às necessidades políticas do Estado, e senso de proporção, que é ser capaz de diferenciar os momentos ideais para a tomada de determinadas atitudes (WEBER, 1993[1919]: 106).

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