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A Teoria De McGregor Sobre Motivação

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Por:   •  18/3/2014  •  1.050 Palavras (5 Páginas)  •  558 Visualizações

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A teoria de McGregor sobre Motivação

Motivação pode ser conceituada como o esforço e a tenacidade exercidos pela pessoa para fazer algo ou alcançar algo e, portanto funciona como um impulsionador do comportamento humano.

Douglas McGregor foi um dos pensadores mais influentes na área das relações humanas. Doutorou-se e lecionou em Harvard e foi professor de Psicologia e de Gestão Industrial. Ele tem uma teoria amplamente conhecida no mundo acadêmico e organizacional. Sua Teoria X e Y foi publicada primeiramente em 1960.

No livro, o autor diz que o progresso, em qualquer profissão, está associado à capacidade de prever e controlar. Uma das principais tarefas do gerente é a de organizar o esforço humano a serviço dos objetivos econômicos da empresa. Qualquer decisão de um gestor impacta no comportamento de sua equipe. O sucesso de um gestor depende - não exclusivamente, mas de maneira significativa - da habilidade em prever e orientar o comportamento humano. Bons resultados nos negócios refletem considerável capacidade do gestor de prever e controlar o comportamento humano. O fato de uma empresa ser economicamente bem-sucedida significa, entre outras coisas, que a gerência foi capaz de atrair pessoas para a empresa e de organizar e dirigir os seus esforços para resultados organizacionais. Entretanto, poucos gestores estão satisfeitos com a eficácia de suas equipes e acham que falta motivação nos profissionais e também estão insatisfeitos com sua capacidade em liberar o potencial latente nos recursos humanos de que dispõem.

McGregor, nas suas pesquisas, percebeu que todo ato de um gestor se baseia em pressuposições (crenças, opiniões, convicções, generalizações) – quer dizer, em teoria. Nossas pressuposições são freqüentemente implícitas, às vezes totalmente inconscientes, muitas vezes conflitantes. Apesar disso, elas determinam nossas previsões de que se fizermos a, ocorrerá b. Teoria e prática são inseparáveis.

É possível ter pressuposições teóricas mais ou menos adequadas. É impossível tomar uma decisão administrativa sem ser influenciado por pressuposições. Quer sejam adequadas ou não. Quando alguém diz: “Ora, vamos parar com essa discussão e ser práticos” na realidade pode significar “sei que vocês querem ficar aqui sem trabalhar, só no blá, blá, blá, vou parar com isso”.

Eis algumas pressuposições:

1. O ser humano, de modo geral, tem uma aversão essencial ao trabalho e o evita sempre que possível.

2. A maioria das pessoas precisa ser coagida, controlada, dirigida, ameaçada de punição para que se esforce no sentido da consecução dos objetivos organizacionais.

3. O ser humano, de modo geral, prefere ser dirigido, quer evitar responsabilidade, tem pouca ambição e quer segurança acima de tudo.

Esses pressupostos foram chamados de Teoria X. McGregor afirma que a maioria das políticas, estratégias e procedimentos organizacionais tem como base os pressupostos da Teoria X.

McGregor nos convida na próxima reunião que participarmos, ao invés de ficar desenhando, tentar anotar as pressuposições (crenças, opiniões, convicções, generalizações) relativas ao comportamento humano feitas pelos participantes durante as discussões.

A teoria motivacional que acompanha a Teoria X é "pão numa mão e pau na outra" (McGregor,1970). Na prática só funciona enquanto o indivíduo "tiver o pão insuficiente", ou seja, ainda esteja lutando pelo atendimento das suas necessidades básicas. No momento em que essas vierem a ser satisfeitas, os empregados vão aspirar por algo mais, como reconhecimento e oportunidade de auto-realização. Então a dupla "pau-pão" perde seu efeito "controlador-motivador".

A evolução do conhecimento das ciências sociais, nos últimos anos tornou possível a reformulação de algumas pressuposições sobre a natureza humana e sobre o comportamento humano no ambiente organizacional oferecendo uma base mais segura para previsão e controle do comportamento humano. A essas novas bases McGregor chamou de Teoria Y e tem os seguintes pressupostos (crenças, opiniões, convicções, generalizações):

1. O dispêndio de esforço físico e mental no trabalho é tão natural como o jogo ou o descanso.

2. O homem é capaz de se autodirigir e se autocontrolar a serviço

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