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A economia no Brasil

Por:   •  28/6/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  917 Palavras (4 Páginas)  •  127 Visualizações

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O Brasil é um dos dez países mais populosos do mundo com aproximadamente 200.000.000 (Banco Mundial) de habitantes que vem ao longo das últimas décadas passando por profundas transformações demográficas e alterações na sua estrutura etária. As principais causas destas mudanças são a queda  nas taxas de fecundidade, mortalidade e o aumento da industrialização.

Grande parte da  população do país está concentrada na região Sudeste. Apresenta uma densidade demográfica média de 17,5% (IBGE), população rural de 15,65% (Censo 2010 IBGE) e população feminina maior que a masculina (IBGE).

O país viveu um crescimento demográfico muito grande, sua população quase triplicou em 50 anos de 1960 a 2010 segundo o IBGE, o que chegou a ser motivo de preocupação quanto a uma possível explosão demográfica, mas à partir de 1980, a pirâmide etária começou a se transformar, em consequência da queda da taxa de natalidade decorrente da revolução urbano-industrial, do intenso uso de contraceptivos, inserção da mulher no mercado de trabalho e maiores despesas com filhos no mundo globalizado. A taxa de natalidade que em 1940 era de 6,16 caiu em 2010 para 1,9 (Censo 2010 IBGE), número que pela primeira vez está abaixo do chamado nível de reposição. Situação, que se perpetuar, deve provocar redução da população brasileira no futuro.

Outro fator que contribuiu para o alargamento do topo da pirâmide etária foi a queda da taxa de mortalidade e o aumento da expectativa de vida , decorrentes dos avanços da medicina, da melhoria da estrutura das cidades, educação e urbanização.

A evolução destes fatores levaram o país a se tornar mais maduro do que jovem, com uma redução significativa dos jovens de 0 a 14 anos (46,5%), aumento das pessoas adultas 15 a 64 anos (46,5%) e idosas com mais de 64 anos (7,4%), dados IBGE.

A pirâmide etária atual, reflete o envelhecimento da população,  o que muda o foco e a maneira como soluções e políticas devem ser pensadas. O Brasil vive atualmente, um momento especialmente favorável, o bônus demográfico, quando, a população ativa supera a de dependentes, formada por idosos e crianças. Situação, que pode ser verificada na queda da razão de dependência total para 55,2 em 2010, com projeções de atingir seu menor valor 50,9 em 2020 , começando a aumentar à partir de 2030 chegando a 75,1 em 2050 (dados IBGE) devido ao número de idosos que tende a aumentar.

Portanto, temos que nos atentar, para o tempo que ainda nos resta do bônus demográfico, que segundo o Banco Mundial se entenderá por mais oito anos e somente se traduzirá em benefícios reais para o país se forem efetuados investimentos em capital humano, sobretudo em educação e emprego.

No futuro  prevê-se que o envelhecimento sustentável da população mudará e inverterá a taxa de dependência, ou seja, haverá um número maior de idosos dependentes em relação aos jovens e adultos em idade de trabalhar. Esta situação exigirá ajustes de programas e políticas públicas em diversas áreas, como o planejamento de cuidados de longa duração e o financiamento de pensões para uma população progressivamente envelhecida.

À primeira vista, o impacto do envelhecimento na economia pode parecer negativo, pela crescente pressão nas finanças públicas devido a um menor número de contribuintes para a seguridade social e maiores gastos com a saúde dos idosos, com redução na capacidade de poupança e acumulação.

Por outro lado, este processo de envelhecimento pode colaborar com o crescimento

econômico, já que os indicadores relacionados ao desenvolvimento estão crescendo junto com as mudanças demográficas. Através de trabalhadores mais produtivos, conseguiríamos reverter os resultados negativos da escassez de mão de obra. Este incremento na produtividade, estaria ligado ao aumento da escolaridade, pois as novas gerações, embora menores, estão entrando no mercado de trabalho com um nível de produtividade superior ao das anteriores. Assim a diminuição da oferta de mão de obra ao longo do tempo, principalmente pelo menor número de jovens a cada geração, seria  compensado pelo aumento da contribuição de cada trabalhador.  Em termos de produtividade, tanto o investimento em inovação, quanto a absorção de novas tecnologias, são fatores que tanto quanto a educação necessitam de especial atenção do governo e não podem ser negligenciados, pois contribuem fortemente para o alcance de maiores níveis de produtividade da população.

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