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A linguagem

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Por:   •  26/11/2014  •  Artigo  •  552 Palavras (3 Páginas)  •  175 Visualizações

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A linguagem definiu-se pela necessidade do homem de interagir e por seus pensamentos e ideias em prática perante a comunicação. Podemos ressaltar que, como necessidade interna, ela passa a funcionar naturalmente, independente dos sujeitos falantes que a empregam.

Suas origens levaram a quaro tipos de respostas:

1. Nascida por imitação, o ser humano imita os sons em sua volta, vozes e sons da natureza que os cercam.

2. Imitação dos gestos, encenação que indica um sentido.

3. Da necessidade: fome, sede, proteção, defesa, na qual levaram à criação de um vocabulário, que mais tarde se tornaria numa língua.

4. E das emoções, do grito particularmente, do choro e do riso.

Então, para defini-la e explicar sua origem, para Rousseau, primeiramente ela era no sentido figurado, tornando-se prosa; e as vogais vieram antes que as consoantes.

Para os empiristas, a linguagem é um conjunto de imagens corporais e mentais formadas por associação e repetição, sendo elas: motoras e sensoriais. As imagens motoras são quando aprendemos a falar (articular sons) e escrever, enfim os empiristas chegaram à conclusão que, as imagens verbais são aprendidas por associação, das freqüentes repetições dos sinais externos estimulantes ao nosso sentido.

Já os intelectualistas tinham uma controvérsia, embora aceitem a possibilidade para falar, ouvir, escrever e ler esteja ligado a nossa condição motora e fisiológica, afirmam que a capacidade para a linguagem vem do nosso pensamento e consciência, sendo ela um instrumento do pensamento para exprimir conceitos e símbolos, e para transmitir idéias abstratas e valores. Os sons e as letras só são produzidos com a finalidade de expressar a idéia de um ser pensante, o pensamento puro seria silencioso.

A prova que os intelectualistas tinham contra os empiristas, é da história de Helen Keller,por nascer cega muda e surda, aprendeu usar linguagem de sinais.

A linguagem é o nosso “passaporte” de acesso ao mundo e pensamento, com ela podemos expressar, por em prática e compreender nossas idéias e emoções.

Sendo constituída por duas dimensões: a língua (com suas regras e princípios próprios) e a fala (ação individual do uso dela). Na língua há diferença entre significante e significado: o signo é o que denota a parte material da língua (r, l, p, b p/ ex.) e o significante é a junção ou um grupo formado por esses sinais gráficos (palavras, frases, orações etc.) expressando seus significados, que por este são os sentidos imateriais (afetivos, imaginativos, políticos, religiosos etc.) conduzidos pelos sinais, a língua é um código que se realiza por mensagem.

O sujeito falante tem duas capacidades: a competência e o desempenho; a competência é a participação do sujeito em uma comunidade lingüística e seu desempenho são os atos.

Praticamos a língua sem ter consciência de sua estrutura, vivemos nela e a empregamos sem conhecê-la profundamente.

Assim como disse Maurice Merleau-Ponty França 1908 // 1961

“A palavra não é o «signo» do pensamento, se compreendermos como tal um fenômeno que anuncia outro, como a fumaça anuncia o fogo.

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