A origem da opressão aos homossexuais

A origem da opressão aos homossexuais

Diversas pesquisas históricas e antropológicas comprovam que a opressão aos homossexuais não esteve presente na história da humanidade desde sempre. A homossexualidade existe a datar da pré-história e as comunidades daquela época possuíam uma perspectiva diferente da perspectiva da sociedade contemporânea.

A comunidade primitiva é reconhecida como uma comunidade matriarcal. Apenas os laços maternais eram importantes, cabia a mulher determinar o pai de seus filhos e o lar das comunidades fundacionais era habitado somente pela mãe e seus filhos. O pai passava apenas de um visitante, residia com sua mãe, irmãos e irmãs e era responsável por cuidar dos filhos de suas irmãs.

Nessa época da história as relações homossexuais, embora não fossem dominantes, eram comuns. Assim como o travestismo. Os travestis masculinos e femininos eram personalidades altamente reverenciadas e possuíam uma função sexual com as pessoas nos rituais religiosos.

Com a origem da propriedade privada e simultaneamente a passagem da sociedade de matriarcal para patriarcal se desenvolveu repressão homossexual. Em um dado momento da história o homem concluiu que a agricultura e a criação de animais eram mais proveitosas que a caça. Isso decorreu no acumulo de riquezas. O acumulo de riquezas se concentrou na mão dos homens, pois os mesmos eram os responsáveis pelo cuidado de animais maiores, como por exemplo o gado. Enquanto que a mulher se responsabilizava pelo cuidado dos animais de pequeno porte e menos interessantes.

Esse acumulo de riquezas decorreu no progresso masculino sobre a mulher e consequentemente a sociedade passou de matriarcal para patriarcal.

Nos últimos anos da sociedade matriarcal a formação da família tinha se desenvolvido. No entanto, a geração continuou a ser identificada pela linhagem feminina.  Os bens do homem não eram herdados por seus filhos, mas por suas irmãs.

Nesse momento ocorre uma exigência por parte dos homens para que seus bens passassem aos seus próprios filhos e assim prosseguir com a acumulação de riquezas. Desencadeando na restrição sexual, antes inexistente. Na comunidade matriarcal as relações sexuais eram casuais. Homens e mulheres tinham a opção de escolher novos parceiros sexuais se perdessem o interesse no parceiro anterior.

Como era de imensa importância a passagem de bens na sociedade patriarcal, as relações sexuais forma fortemente restringidas e desencadeou na instituição da monogamia a mulher e na condenação das relações homossexuais por não gerarem herdeiros. Com a origem da propriedade privada a relação homossexual passou de natural para não-natural.

O surgimento do cristianismo, religião que condena abertamente os atos homossexuais, serviu difundir ainda mais o ato homossexual. Influenciando os governadores adeptos a essa religião a adotarem medidas anti-homossexual, como é o caso do imperador romano Valentino que implementou a execução na fogueira para o crime sodomia.

Durante a idade média a igreja condenava fortemente as relações homossexuais e as utilizavam para o seu interesse. Acusava de homossexualidade os nobres detentores de riquezas do seu interesse, como forma de anexar essas riquezas.  

Na sociedade atual a homossexualidade entra em conflito com o sistema capitalista principalmente não reproduz mão de obra que é a base do sistema.

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