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ANALISE DA CONSOLIDAÇÃO DA SOCIEDADE CAPITALISTA E SUAS EXPRESSÕES SOCIAIS

Por:   •  27/10/2020  •  Resenha  •  3.142 Palavras (13 Páginas)  •  129 Visualizações

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Sumário

INTRODUÇÃO        2

1) ANALISE DA CONSOLIDAÇÃO DA SOCIEDADE CAPITALISTA E SUAS EXPRESSÕES SOCIAIS COM ENFASE NO SECULO XIX E A PRIMEIRA METADE DO SECULO XX        3

2) CONJUNTURA BRASILEIRA DO FINAL DO SEC XIX ATÉ A PRIMEIRA METADE DO SEC XX        4

3) REFLEXOES SOBRE AS MEDIDAS DA SOCIEDADE CIVIL E DO ESTADO PARA O ENFRENTAMENTO DAS QUESTÕES SOCIAIS NA 1ª METADE DO SEC XX        5

4) ANALISE E APRESENTAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE O CAPITALIS MO, OS INDICADORES SOCIAIS E AS POLITICAS SOCIAIS        6

5) ANALISE DA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA E SUAS CONSEQUENCIAS A PARTIR DA OTICA DA SOCIEDADE CAPITALISTA        7

CONCLUSÃO        9

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        10

INTRODUÇÃO

O presente trabalho busca se aprofundar no processo de consolidação e intensificação do sistema Capitalista nas metrópoles europeias e como isso influenciou significativas expressões, consequências e transformações socioeconômicas em todo o mundo. Os objetivos principais do texto são: a) discorrer sobre as situações e mudanças no decorrer dos primeiros anos da sociedade moderna, seguindo uma ordem não tanto cronológica, porém, de forma que aborde e explane a respeito dos principais acontecimentos incluindo-se aqui os de resistência, e por meio disso; b) analisar e buscar uma compreensão em como se estabeleceu a consolidação do capitalismo, bem como sua evolução e consequências que esse gerou. Fato que direcionou nosso país a uma significativa mudança, tornando-o muito desigual e com tantas sequelas que são visíveis até os dias atuais.

Com todas as leituras e debates que ocorreram na elaboração da temática em volta da problematização, o grupo discutiu sobre como as experiências e estudos na área de Serviços Sociais podem ajudar a todos a entenderem a formação da subjetividade humana e o surgimento da “questão social”, e com isso, propôs relatar os resultados das pesquisas sobre o tema e discussões; e por fim, c) levantar solução e estratégias que o governo brasileiro pode utilizar no combate as diferenças resultantes das implicações surgidas no decorrer do sistema capitalista no país. Sempre acreditando em ações e atitudes que envolvam a democracia e o direito de todos.    

Como base bibliográfica para a elaboração do trabalho, foram utilizados textos de diversas naturezas que estão devidamente referenciados ao final da obra.

1) ANALISE DA CONSOLIDAÇÃO DA SOCIEDADE CAPITALISTA E SUAS EXPRESSÕES SOCIAIS COM ENFASE NO SECULO XIX E A PRIMEIRA METADE DO SECULO XX

A consolidação do capitalismo teve seu início na Inglaterra, na primeira metade do século XIX, quando a revolução industrial entrou em plena fase de evolução. As inovações tecnológicas, advindas das grandes invenções, foram fundamentais para o incremento da produção e o aumento do mercado.   Na Europa, era registrado intenso processo de industrialização e um enorme avanço na direção do desenvolvimento econômico, social, político e cultural. Os camponeses, expulsos das terras estavam cada vez mais obrigados a se subordinarem aos donos do capital, e o capitalismo florescia em escalada galopante e mundial. Surgiram as grandes cidades industriais, e no entorno dessas as vilas de operários, onde as pessoas viviam em condições desumanas e extremamente precárias.

Constatou-se aí que no mesmo tempo em que a produção aumentava e aumentavam os ganhos do capital, proporcionalmente aumentava a pobreza dos trabalhadores. O pauperismo, no tempo dos feudos, era uma questão de escassez. Nessa fase, via-se a pobreza nova, tanto mais absurda porque crescia na mesma proporção em que aumentava o lucro do capital, evidenciando a desigualdade.

No século XIX começaram, então, os primeiros movimentos de revolta dos trabalhadores, como as greves e a quebradeira de máquinas, A repressão era violenta. Os trabalhadores começaram a se enxergar como uma classe social e surgiram as primeiras trad-unions, que precederam as formações de sindicatos. A efervescência política na Europa, a publicação do manifesto comunista e a Primavera dos Povos deixava claro que a contradição entre os lucros exorbitantes e a extrema pobreza precisavam ser enfrentados.

No final do século XIX até meados do século XX, o capitalismo sofreu nova transformação, quando as grandes indústrias se associaram a grandes instituições financeiras. Através do controle da economia pelos grandes bancos e corporações, o capital se expandiu no surgimento de monopólios, formas predatórias de crescimento onde as grandes corporações sufocam a concorrência, inviabilizando a permanência do pequeno concorrente no mercado. Esse ciclo, conhecido como capitalismo monopolista ou financeiro, é vivenciado ainda hoje, ampliado pela era da informatização e seus desdobramentos e impactos na atividade econômica e produtiva como um todo.

2) CONJUNTURA BRASILEIRA DO FINAL DO SEC XIX ATÉ A PRIMEIRA METADE DO SEC XX

Um forte atraso estrutural decorrente dos anos da exploração colonial pré-capitalista marcou o desenvolvimento do Brasil. No final do século XIX a economia era fortemente baseada na indústria cafeeira e usava mão de obra escravagista. Com o fim do tráfico internacional de escravos em 1850, começaram a chegar os primeiros imigrantes italianos, chamados “colonos”, que se inseriram nas fazendas caracterizando um sistema de semi-feudalismo. Todo o progresso tecnológico desse período esteve voltado à indústria do café, dependente de importações para sua modernização, e lentamente teve início a mecanização do beneficiamento do café, com algumas máquinas sendo produzidas aqui. Indústrias têxteis começaram também a surgir, e no entorno delas vilas operárias, marcando essa sociedade em transição.

Na primeira metade do século XX, eventos mudaram a face do País. Com a crise de 1929, basicamente se proibiu a imigração europeia. Com a diminuição da exportação de café e da importação de bens de consumo, abriu-se espaço para a expansão da indústria nacional. Os colonos estrangeiros saíram das fazendas para trabalhar na cidade, deixando para trás o Brasil da sociedade agroexportadora e encontrando uma sociedade urbano-industrial. Começou o êxodo dos trabalhadores rurais nordestinos para o sudeste/sul, e o capitalismo começou a se consolidar no País.  

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